Uma das poucas coisas que me fez ficar feliz com a nomeação do Sr. Queirós(z???) para selecionador nacional foi a facto de ele ser um apaixonado pelas camadas jovens e pelo futebol de formação em geral. Pensei que, com ele, este novo vício de usar estrangeiros na selecção NACIONAL talvez terminasse.

Mas enganei-me onde pensei nunca me enganar. O Prof., o homem dos Sub. 21, o campeão de Riad, também ele enveredou pela solução mais fácil e rendeu-se aos encantos liedsianos. Já antes se tinha tentado colocar um fulanito qualquer das favelas a jogar com os nossos craques mas sempre houve quem desse uma última palavra e resistisse. E nem por isso deixamos de chegar à final de um Europeu e às meias-finais de um Mundial. Mas não, algum dia tinha de ser. Já estava aberto o precedente diziam eles. E parece que está mesmo aberto, escancarado é a palavra!!

Fui contra o Deco (Rui Costa, Tiago, Hugo Viana, Carlos Martins, Ruben Micael, Zé Pedro, Nuno Assis, Silas). Enojei-me com o Pepe (Nuno André Coelho, Rolando, Ricardo Carvalho, Carriço, Jorge Andrade, Miguel Vítor, Beto, Bruno Alves, Zé Castro). Para a frente ficou, de facto, um vazio pós pauleta. E um vazio dificil de colmatar pois Ronaldo e Danny não acertaram na adaptação, Almeida e Nuno Gomes parecem não convencer e o resto que foi mostrado soube a muito pouco.

Mas sempre fomos um pouco órfãos de homens-golo. Mas o nosso futebol é assim, feito de trás para a frente, em crescendo, com circulação de bola e passes ao primeiro, segundo toque mas sempre com espaço para os mágicos Figo, Rui Costa, Pedro Barbosa, JV Pinto, etc. etc.

Caramba, em 2000 Jogamos com o Sá Pinto na frente e era um mimo ver jogar os NOSSOS!!!

Claro que os grandes não ajudam muito com a sua constante aposta em prata de fora. Sobra o Postiga, o Sá e o Nuno Gomes. Muito pouco, mesmo muito pouco.

Mas ainda me lembro de ver uns jogos em que uma selecção de branquitos de Leste, tipo a Polónia ou a Hungria, tinham lá no meio um fulano mesmo daqueles pretos enormes tipo o Outara que andou pelo lado verde da 2ª circular. E os comentadores riam-se e gozavam com aquilo e eu ria também e pensava que por cá não havia disso. Mas isso foi antes do mágico sentar o verdadeiro artista Rui Costa no banco. E foi este o estúpido precedente. Querer um fulano só porque é bom jogador. Mas a selecção não é isto. Se não temos um avançado agora vamos trabalhar nesses futuristas centros de estágio para sul americano ver na construção de avançados para a selecção. Nem sei como não foram buscar o Stoijkovic, um dos melhores guarda-redes da Europa. Mal por mal preenchiamos o buraco da baliza. Não marcamos mas também não sofremos. É nas camadas jovens que cresce uma selecção NACIONAL e não nos restos de 120 milhões. Bons ou não.

Agora, mais que nunca, tenho razões para vestir o equipamento secundário, preto, de 2008 da selecção de todos nós e também de algumas familias e vizinhos brasileiros. Porque a selecção que era de Portugal morreu e nem que esse senhor marque 30 golos... é o precedente...

Com documentos extraordinários e mapas que contam muito da nossa história de Navegadores, A Biblioteca Digital Mundial é um site de visita obrigatória. Apoiada pela ONU e com versão em português, é como um pequeno passeio literário-visual pela nossa história, assim como a de outros países.

Uma das coisas que trazemos para os primeiros dias de trabalho são as férias e o que nelas fizemos.

Em termos músicais, nao posso deixar de me referir a este post que fiz há uns tempos, apenas para confirmar a grandiosidade desta música ao vivo e para dizer que o senhor está vivo e recomenda-se..... e muito!!!!

Outra coisa foi a sorte de finalmente poder ter ouvido Tiga ao vivo e dar a garantia que os álbuns deste grande senhor são, seguramente, a sua versão mais "soft". Um grande set este que tive o privilégio de ouvir!

Aqui fica o lado "pop"

o roca lá foi. e custa-me. não muito. é dos poucos que sabendo jogar, sabe também malhar. nos outros. que nele, como se vê, era mais outras sensações. e não vale a pena um gajo agarrar-se ao passado. e não falo só do passado do roca. agarrar-se ao passado é quase sacrário. ah? o quê? nada, nada, falemos do roca. vá, fale-se do roca... daquela época em que ele marcou 8 golos antes de se lesionar. fez talvez 20 jogos. é bom. quem dera ao postiga essa média. hoje tê-lo na equipa ou meter o contínuo da C+S de lordelo do ouro é mais ou menos a mesma coisa. ou até o carlos martins. arrisco eu. que até nem sou de arriscar. não bufo em dados. apesar de bufar. muito. quando me chateiam. e até nem me chateiam muito. eu é que me farto depressa. sou exigente já me disseram. mas voltando ao roca. ele saiu. e, agora, em saindo esse animal, nem precisa de entrar ninguém: melhora tudo.

gosto da vida como ela é. mas só esta semana. vale-me que está a acabar. a semana. claro.

há coisas que não sei contar. e tenho pena. um lamento mais ou menos contido. remeto-me para a humana limitação de sermos... humanos. não podemos saber de tudo. tenho pena de não saber a história dos 5 violinos. e como não cedo à sabedoria internáutica, fodo-me. e fico sem saber. mais vale. não saber. que saber enganado. por exemplo, não sei o que motivará um indivíduo mentalmente são a enveredar pela política. não me venham com as merdas do costume. não tenho uma faceta persecutória. estou até a marimbar-me para isso. mas era uma das coisas que gostava de saber. e que nunca vi dita. ou ouvi escrita. pode também ser falha minha. que ultimamente pareço distraído. como andei entre mil nove 95 e 98. e depois. enfim, depois só vejo gajos a cumprir calendário. e gostava de ouvir uma verdadeira pedrada no charco do torpor mental em que a oligarquia do bloco central mergulhou o país desde há uns anos. e sei muito bem o que é bloco central. ou julgo saber. faz falta um belenenses na política. um boavista não. muito menos um nacional da madeira. apenas sei que isto seria mais fácil se o meu avô ainda aqui estivesse. ou se o elvis costello viesse cantar-me uma musiquinha cá a casa. até o receberia bem. tenho restos de bolo mármore e tudo. e meio copo de fanta de laranja. quando morrer, já pensei nisso, quero que me escrevam na lápide "estava tão bem em casa, acordado". não se esqueçam. vós que me ides aguentar até lá. o meu irmão (é mais novo, bonito e tem mais dinheiro) anda entusiasmado. as mulheres fazem destas coisas. aos homens que gostam de mulheres. quando uma mulher gosta de um homem - na minha opinião - as coisas tendem a correr melhor. não sei se já o escrevi aqui, mas já o pensei e já o disse também, se não fossem as mulheres estaríamos ainda em grutas. os homens. que gostam de mulheres. os homens para quem, por exemplo, cortar as unhas dos pés poderia muito ser considerada actividade de alto risco, daquelas com direito a subsídio e horas-extras. se calhar falo só por mim. que todos vós as cortam com relativa e assaz facilidade. eu não. que me fodo. mas falava de quando uma mulher gosta de um homem. deve em primeiro lugar esse homem dar graças. a quem quiser. a quem acreditar. a probabilidade de uma mulher (faça-se aqui uma ressalva que falo também de uma mulher a sério. não me venham com amontoados bem organizados de ossos e xixa da boa sobre um manto de decrépita essência que vos mando já ir lavar as banheiras de todos os bairros sociais portugueses, incluindo os de paris e nova jérsia) gostar a sério e à séria de um homem é semelhante à de termos um golo de cabeça do cardozo. em segundo, deve esse homem orgulhar-se da disponibilidade dessa mulher. pah, elas arranjam tantas coisas para fazer (limpar, arrumar, endireitar, ajeitar, varrer, lavar...) que terem tempo para gostarem de um homem deve ser visto, e tido em consideração, como a passagem do cometa halley dos relacionamentos. passa pouco e quando passa há que estar atento. e há quem nasça, cresça e morra sem o ter visto. ao cometa. e sem o conhecer. ao amor de uma mulher. e um dia esse homem que foi amado por uma mulher vai poder contar à descendência o que foi essa aventura. se não tiver descendência terá sempre meia dúzia de miúdos daqueles que param junto ao edifício onde ele gastará os seus últimos dias a jogar às cartas com outros velhos. ele contará e dirá que mesmo a dormir, em casa, os dias passam cheios de tudo. isto até parece que estou a brincar. mas não estou. só que dou por mim a discorrer sempre para vielas esconsas das coisas. e quando começo a falar de alguma coisa tendo a falar de mim. já me chamaram individualista. não que me importe. mas prefiro pensar que escrevo apenas das coisas que sei. das que conheço. e talvez por isso apenas possa ousar tentar falar de mim. talvez não fosse mau seguir este princípio. não é por eu o usar que o acho bom. apenas o acho bom. e é por isso que o uso. já alguém o fez antes de mim. muitos até. seriam bons. melhores do que eu. teriam nomes fáceis de dizer. aposto que haveria pelo menos um paco. um pedro. um joão. um paulo. também eles teriam uma mulher que gostou deles. e saberiam então os riscos que se correm ao tentarmos viver na tranquilidade das regras. e é isso que elas melhor nos ensinam. como o pessoal dos países nórdicos. sabem? diz-se que é por lá que melhor se vive. ao que parece há indíces e números que comprovam isso mesmo. o que é curioso. digo eu. ser a matemática a servir de prova. enfim. mas voltando ao assunto. vivem bem por lá. mas ao mesmo tempo têm a mais alta taxa de suicídios. não é incrível? aposto também que haverá algum português que já terá feito um estudo sobre isto. mas como não o colocou e publicitou no seu próprio blogue um gajo não sabe de nada. a não ser que dê de trombas com ele. o estudo. e é até assim que as melhores coisas nos surgem. quando menos as pedimos. ou esperamos. pronto. tencionava horrorizar-me com esse facto. então vivem bem e suicidam-se? pois. acreditem que penso perceber. eles não tinham uma mulher que gostasse deles. não sabiam mais. elas. bom elas muito provavelmente teriam um homem que gostava delas. juro-vos. não quero ser de forma alguma ignóbil. a escrita é estanque. e vale o que vale. neste caso, pouco. e pronto. tudo se resume a esse rasgo de sorte. o de termos uma mulher que goste de nós. eu sei. é fodido. pode até nem ser justo. a vida pode ser banal, às vezes mesmo muito deprimente. por vezes, deixa-nos exaustos, vazios de ideias, de vontade, de humor, de tudo... ao ponto de apenas encolhermos os ombros numa discussão futebolística. é caso grave. mas depois. depois há sempre uma altura em que posso recorrer ao longo e reconfortante sussurro de uma mulher. que goste de nós. talvez um dia. mais lá para a frente. quando me puder sentar com mais sabedoria numa qualquer cadeira eu possa explicar a quem me pergunte como é que fiz para a ter perto de mim. hoje apenas saberia rir-me. e contar-lhes sobre como nem ela me matou, nem eu matei ninguém. ainda bem.

Pharrell - Frontin
Dj Premier- Invincible
Nitin Sawhney - Letting go
TM Juke - Knee Deep
Ratatat - Shempi

há dias dizia eu a uma pessoa importante que os sonhos não são para se concretizar. por isso são sonhos. caso contrário seriam objectivos. e um sonho não é um objectivo. será talvez um incentivo. um objectivo é o que têm os vendedores porta a porta. os jeovás das telecomunicações e afins. os elders das internets. um sonho é um pequeno pedaço de ilusão na vida. não sendo uma mentira. um sonho não é uma mentira. a ilusão de que falo não é a realidade iludida. isso não tem a ver com o sonho. antes, quase sempre, com a preguiça. ou com a miopia. o sonho é o medo que precede a morte. deve haver medo antes da morte. se ela der tempo para isso. nunca dá, na verdade. e o sonho é por exemplo todas as coisas que são ditas sem serem ouvidas. ou melhor, sem que quem as disse saiba se o/a destinatário/a as ouviu. no sonho contam apenas as coisas que são ditas. não há regressos ao solo nos sonhos. vagueia-se a paisagem sob um sol embaciado. margina-se o olhar. por isso o sonho está sempre umbilicalmente ligado ao amor. e consequentemente à solidão.

há quem se perca a tentar perceber a dimensão das realidades paralelas. o que aconteceria se fosse possível viajar no tempo, por exemplo. eu sei que há quem pense nisso. de um pensar trabalhado. e levantam hipóteses. podem dois corpos, massas, de tempos diferentes ocupar em simultâneo o mesmo espaço físico? e se um corpo viajar no tempo e alterar o curso histórico, assassinando à nascença por exemplo hitler, teríamos uma nova realidade ou antes duas realidades a fluirem em uníssono? eu sei que há gente para se perder nestas coisas. por norma, é gente grande que vê desenhos animados. e que considera o dirty harry um western. não que não tenham razão. na cena do western, claro. e acabo conforme comecei. ninguém se lembra? lembro-me eu. é quanto basta.

não que eu lamente. mas este não é um blogue sério. eu sei. sei também que tenho a cota disso. grande parte da cota disso. culpa, até. no fundo todos os umbigos são iguais. eu que tenho uma mãe como poucos, lamento por todos vós mas é verdade, tenho um umbigo que é um mimo. limpinho. redondinho. que só visto. um umbigo fundo. bem tratadinho. talvez por isso escreva bastante. ouço-me muito. leio-me ainda mais. e isso cansa. a mim. e. e a outros que não se cansando de mim sofrem com o meu cansaço. mas este não é um blogue sério. não consigo franzir a sobrancelha enquanto venho cá. ou quando cá venho. e não me posso esquecer que isto não é meu. só meu, pelo menos. o que é uma coisa bonita que também é feia. é bom pertencer a um blogue colectivo em que ninguém escreve. já me deu para inventar outra personagem. ao menos apenas eu saberia da minha tristeza. esta que me leva a ser o único a vir para aqui depositar faladura. inventava uma personagem feminina. claro. e todos os leitores deixariam então de pensar no quão lerda será a minha vida. provavelmente ninguém o fará. pensar nisso. tenho é destas coisas. dão-me apertos. o aperto começa-me no meio do peito. estranho, que por norma antes estou bem. começo por alargar a gola da t-shirt. ou desaperto botões na camisa. abro as janelas, notando que suo. é sempre assim com o aperto. "é do calor". assalta-me sempre este pensamento. "é do calor". como se fosse a negação da realidade mais íntima que aliviasse todos os apertos. a paz encontra-se de muitas formas. e penso sempre isso. mesmo que seja o tempo dos primeiros frios. estou enjoado e, se não me contenho, vomito. "que é que eu tenho?", que me aperta o peito como se fosse uma prensa, lembrei-me da prensa das uvas que o meu avô tinha lá em casa, na adega, e pensei que estava nela, ele a apertar cada vez mais, para sair o sumo, e eu cada vez mais enjoado, com aqueles cheiros a nausearem-me o raciocínio. e penso que ainda irei a tempo de quase tudo. a tempo de conhecer, por exemplo, a sorte inteira. talvez. eu sei. sou idiota, estúpido e essas coisas todas. mas também não vos vou maçar muito mais. até porque já não tenho paciência para desmaios por fascínio. isso é para fãs do angélico.

é preciso relembrar, sempre sempre sempre sempre, que portugal é o país que já se deixou prender, anos a fio, aos jogos sem fronteiras com eládio clímaco.

p.s.- o meu irmão adormeceu a ver o real madrid. eu vou ali ao aloha surf bar mamar qualquer coisa e fazer charme com os meus novos óculos, que supostamente servem para facilitar o visionamento ao longe, e venho já. ou não. que isto das noites de verão podem dar que fazer. enfim, a mim não. sou tipo miguel veloso. julgo ter estilo mas estou sempre no sítio errado. tipo aquele livro que acabámos de ler e pensámos imediatamente que o devíamos ter comprado há muito tempo atrás. nem sei porque falo no plural. depois encolho os ombros. penso: nunca terei uma linha editorial. na vida e assim. apenas a que deriva da observação empírica, desordenada, do que vejo e do que pressinto. do que tenho e do que me falta. cá continuarei. espero eu. acrescento e perdoe-se-me a inclinada geografia emocional, mas sou eu que traço os mapas que me guiam – são poesia bonita de tão simples que são. concedo que não são sempre, mas às vezes são. e com isto tudo já perdi trezentos gramas (senhoras do queijoefiambre do continente, gramas é masculino. obrigado.) do meu sebo inútil. eu sei que falta mais, falta sempre mais às coisas grandes, quanto mais às pequeninas. mas às vezes parece mesmo que já falta menos. não que eu sofra muito com isso, mas também não me alegra por aí além.

aguente-se, homem. dir-lhe-ia.

um amigo foi pai. e não posso explicar-vos o que me vai dentro. fico contente por isso. não só porque de palavras, ao contrário do que possa parecer, apenas sei as letras, mas principalmente porque explicar, explicam-se as merdas que pouco interessam. as que pedem justificação. as coisas pensadas. já dizia pessoa, as coisas boas sentem-se. tinha razão, naturalmente. não há sofrimento maior que "não estarem para nos aturar", excepto, eventualmente, uma carga de porrada, ou sermos queimados vivos, ou morrer um filho, um amor, ou perder o sporting. e nós já nos vamos aturando há muitos anos. juntamente com mais 2 ou 3. e este é um gozo maior. ter amigos é o maior dos gozos. estou cada vez mais certo disso. os outros gozos da nossa vida a gente procura-os e encontra-os. ou não. mas a amizade, como por exemplo a beleza, é geralmente difícil. é que a amizade realiza-se quando consegue espalhar-se, como pó de estrelas, sem se impor. e somos tomados por ela. sem condicionalismos. uma melodia de tamanho certo. parabéns, meu merdas!

inverosimilhança. da morte, por exemplo. é notável que não tenhamos a mais pequena capacidade para prevenirmos uma catástrofe. seja ela de que natureza. ainda bem. a nossa incapacidade de nos prevenirmos é também a melhor maneira que encontramos para vivermos em paz. dia após dia.

(o título é uma merda, admito. o resto não acho, mas pode ser que seja)

Em plena Silly Season algumas notas sobre a actualidade:
Contrariamente ao que estamos habituados, apesar do efeito sazonal que o Verão tem sobre a criação de emprego, em Julho, o número de desempregados inscritos no IEFP aumentou 1,4 por cento em relação ao mês de Junho e 30,1% em relação a Julho de 2008. Em termos globais temos 496.683 pessoas inscritas nos centros de emprego. Vamos esperar agora pelos resultados do mês de Agosto.
Lembram-se dos submarinos encomendados por Durão Barroso e Paulo Portas? Chegou a hora de os pagar; 1000 milhões que significam um agravamento de pelo menos 0,6 por cento no défice dos próximos anos.
Mas a notícia do momento é, sem dúvida, o clima entre Belém e São Bento. A história começou com alguém do PS a colocar na imprensa que alguns assessores de Cavaco Silva estariam ou teriam participado na elaboração do programa do PSD. O desmentido por parte do PSD veio de imediato. O problema vem a seguir: "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente? Será que estão a ser observados, vigiados? Estamos sobre escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?"- referiu um membro da Casa Civil. Já se fala em Belémgate…
Uma última nota vai para os monárquicos que parecem ter ressuscitado. Depois da acção concertada pelo 31 da Armada, o símbolo da monarquia voltou a ser hasteado, desta vez em Cascais, em vários pontos da cidade. Vamos ver se o fenómeno se espalha a outras cidades!
Por hoje é tudo.

Nunca vou perceber estes americanos. No Arizona, num protesto contra o Obama, que estava lá de visita, alguns fulanos quiseram exercer o seu direito de "transportar arma" e exerceram-no mesmo ali ao lado do prseidente, enquanto protestavam contra algumas políticas relativas a cuidados de saúde, sendo que alguns falavam mesmo em "roubo".

Humm... ou é de mim ou carregar ao ombro, por exemplo, uma AK-47 enquanto se protesta, se fala de roubo estando o presidente do País (e nao estou a falar aqui de qualquer "democracia" africana) ali mesmo ao lado, em plena tarde, deixa assim um cadito a desejar em termos de segurança. Tanto gastaram no cadillac blindado e pelos vistos dar um tiro no Obama parece mais fácil que pedir um McRoyal Deluxe sem tomate no Mcdonalds.

estive a ver o novo sítio do candidato ricardo rio. devo dizer que está bonito. limpinho e asseado, como se quer. uma pessoa que lá vá sente-se a entrar num daqueles empreendimentos fashion. daqueles que têm portas até aos tectos, som ambiente ao ritmo de um bater de palmas e outras coisas assim. sítios onde um t2 custa para cima de 200.000 mil euros. coisa que dá para adquirir uma familiar vivenda geminada em parada de tibães. sinto-me urbanizado ao entrar naquele sítio. e depois aparece dr rio em holograma. bem alimentado. veja-se a foto em cima. holograma. no meu tempo era assim que aquilo se chamava. agora não sei. mas para mim é holograma, ainda. já tive uma loira a dançar no canto direito do meu monitor que também era um holograma. dançava bem. era esguia e solícita. pelos menos eu via-a assim. claro que um indivíduo toldado pela exaltação hormonal vê as coisas um pouco desfocadas. é do suor. e de tudo o que começa a borbulhar no epidídimo. mas voltando ao sítio do futuro presidente. como é que eu sei? foda-se, vou lá agora estar a dar pérolas, não? no sítio aparece-nos ricardo rio. com ar amigável. a abrir os braços quando fala com os bracarenses. o nós deve ser sempre dito de braços abertos. eu sei isto. ricardo rio também. eu, se mandasse (nunca mandarei, não, calai-vos, escusais de pedir!), não compraria submarinos, nem faria autoestradas por 1.100 milhões de euros. a não ser que o meu pai fosse convidado para chairman, senhor da cadeira em português, da mota-engil. o que não se afigura. e tudo isto terá sido explicado. há gente que só lá está para isto. lá, na política. indivíduos que ensinam a sorrir. a pronunciar. a olhar. indivíduos que ensinam a dizer. que o povo ouvinte é burro. passeia-se sem rumo por entre as palmeiras e deixa-se ir na cantilena. dizem eles. que eu bem sei. que já ouvi. ricardo rio terá também tido gente desta. a dizer-lhe. a gravata deve ser esta. dá-te mais uns anos. o fato é melhor ser este. não compromete. eu sei o que isso é. mas sei também ver que não houve tantas preocupações quanto isso. e sei dizer que gosto que assim seja. sabem como quando morre alguém? há sempre aquele merda de perdoar tudo. de esquecer. eu prefiro pensar que a sua morte, dessa pessoa que possa ter morrido, há-de sentir-se, espero eu, como se sentiu a sua vida. e peço apenas isso aos actores do grande palco político. que não busquem purgas aleivosas. claro. é do meu feitio. e tenho esta coisa ruim que me consome. por dentro. mitiga sorrisos e cansa-me o corpo. ainda penso que a política não será bem uma questão de magniloquência sonora mas antes de acústica. e é quase isso que sinto ao ouvir ricardo rio. vamos ali conversar, num sítio onde não haja mourinhos, onde o sucesso seja um pormenor e não uma filosofia. tomaremos um café. pagas tu, etc., que eu estava muito bem até tu chegares. a ver se não me engano. e se não sou forçado a vir contar a história da rã que queria ser um boi.

aqui.

A competição este ano está renhidíssima!!! Não sei se será da crise ou do calor (ou falta dele) mas as pérolas estão do melhor este ano!

Neste momento, relembrando que são apenas resultados provisórios, as medalhas estão distribuídas da seguinte forma:

Não percebo..., d' habitude ela quer ir à água...

Tu veux un gelado? Lequel? ..., ..., Qual queres??? Vai avec lui e escolhe!

Putain!! Que cheiro a fromage, foda-se!!

Ainda que haja quem prefira o remix de Mike Shinoda (talvez por ter o apoio dos próprios DM e ter passado como videoclip oficial na tv) eu, como fã da música original, prefiro a versão do Matt Samuels, muito por culpa de ser aquela que mais se aproxima da original, nas minhas partes preferidas.

boas! é assim que a minha superior hierárquica me saúda. tenhamos pena, certo? claro. como do bento. há dúvidas que eu entendo que se possa ter. coisas que posso aceitar que não são de fácil análise. por exemplo. algumas pessoas julgam que eu tenho mau feitio. ok, aceito. em certos momentos até entendo. mas não tenho. outras coisas aceito com menos tranquilidade. portanto, bento, cabrãozito, é fácil. patrício, pedro silva (mesmo com massa muscular em abundância) carriço, polga e marques; (agora a parte em que deves botar atenção) veloso, moutinho, vuk e matí; liédson e caicedo. não há muito que saber. quando vier o izmailov é tirar um qualquer para o meter. menos o moutinho. desde que não seja o proença a arbitrar. caso contrário, ele sairá à força. depois. não vale a pena insistir com o abel. ele próprio já admitiu que isto de ser jogador da bola foi o euromilhões dele. é metê-lo a servir de lebre ao rui silva enquanto não temos pista de atletismo e pavilhão. o djaló. enfim. é dar-lhe tempo. e espaço. muito espaço. assim tipo longe de tudo o que seja equipar de verde. e dizer-lhe que a floribela cheira bem. e anda depilada. sei de fonte segura. a ver se ele tem gripes à ronaldo antes de todos os jogos da liga. para as taças pode jogar. que dessa merda já estou eu fartinho. ao rochemback é interná-lo numa daquelas instituições destinadas à abordagem de estratégias terapêuticas conducentes à compensação de determinados distúrbios alimentares. é que para fazer de gordo também estou cá eu. e não custo tanto. ao gajo só falta mesmo levar a marmita para dentro de campo. quanto ao senhor bento, aquilo que até poderia ser apelidado de minimalismo repetitivo, para dar um ar de ciência metodológica à coisa, é apenas e só a boa e provecta casmurrice tuga. e até podias fazer com que a ingrid bergman se apaixonasse por ti. nos seus tempos áureos. que continuarias a ser um, um, um, um, coiso, sabes? e mais: falta-te cérebro. e caralhosmafodam se a estupidez não deve ser denunciada. e eu sei que carregas a nobre aura do homem bom e humilde que subiu a pulso na carreira. és um homem simples e terás nascido num desses sítios onde os homens simples nascem. terás comido muita cebolada e saberás vindimar sem medos de vertigens. tudo muito bem. mas o último de que tenho memória de ser assim é o octávio. é isso que queres para ti, paulo? não é que eu precise de justificar o meu sportinguismo com vitórias. não raro sinto mesmo que "nós às tantas vamos perder". acredita, paulo, não possuo a regeneradora e inocente capacidade de aclamar vitórias como os josés casimiros desta vida. sou um tosco funcional. mais, admito até que o derrotismo é exclusivamente sportinguista. e a gente, nós, os sportinguistas, morre sempre um bocadinho quando jogamos. paulo, caralho, pá, percebe essa merda! nós morremos ali. a gente. e, sabes, é este nós que vale. certamente será assim com os outros. mas nunca os ouvi dizer isso. talvez se importem com outras coisas. mais gratificantes. mas o nós por mim é o que justifica tudo. e nós morremos de cada vez que fazes essas merdas, paulo. e até podes dizer que é só futebol. que há coisas mais importantes. como dizia o mourinho. para não enervar a mulher em casa. ele sabe bem que não há. ou a haver, isto da bola anda bem lá perto.

o meu voto vai para esta. na verdade não é um voto, porque nem a música entrou numa competição nem a mim me apetece votar. No dia dezoito tenciono voltar apanhar sol.

Aqui estou eu de volta. Há uma semana que já estou por Braga, mas decidi prolongar as férias blogosféricas. Senti falta de escrever e trocar ideias por aqui, quase que me estou a sentir um atleta fora de forma. Conforme verifiquei, nestes últimos dias, o fontes ficou muito bem entregue ao César e à Joana.
Em tempos silly, decidi começar uma pequena rubrica denominada silly notes, onde me proponho tecer breves comentários sobre a actualidade. Começa já amanhã.

quero lançar daqui para todo o universo - e determinados arredores que para não ferir susceptibilidades não enumerarei - o meu enormíssimo big up para todos os designers de bikinis que optam pelas seguintes cores:

branco,
amarelo,
laranja,
verde florescente e
cor de rosa (não todos)

que caralho é que é o centro-esquerda?

já venho tarde. eu sei. azar. mas o tempo está bom e o meu lombo pede sol. e os meus olhos gajedo a encher-me os sonhos eróticos. isto de crescer com os avós tem muitas vantagens. a principal, para este efeito pelo menos, é que o passado fica sempre mais próximo. os outros dias são mais facilmente alcançáveis. talvez por isso raul solnado era da casa. não era apenas um nome. uma vã nuvem de lembrança esforçada. era real. e ouvi muitos vezes os seus discos. como também os ouvi na casa do nuno ramalho. que o gajo também tinha pelo menos um. o da guerra. e não sei, que não percebo nada disto, mas creio que solnado foi dos poucos que espremeram a imaginação e a criatividade em vez de explorar a fórmula. e isso é indubitavelmente o mais difícil.

"porque eu só estou bem aonde não estou"

Já o disse aqui algumas vezes e repito, adoro a aldeia!! (sim, sei perfeitamente que quem não me conhece, um dia destes ainda me toma por saloia...) Mas pronto, por esta altura (preciso de férias, preciso urgentemente de férias) já saía de lá por uns tempos. Estou farta, fartinha de me deitar porque no dia seguinte tenho de me levantar para trabalhar, e ouvir por toda a aldeia risos e música! Toda a gente a aproveitar as noites de verão na varanda e eu a ter de fechar a janela pq ñ durmo com o barulho... é inveja?? podem crer que sim!!! :)

concorda com esta merda dos políticos estarem a minar a blogoesfera?

considera que uma boa prática para conseguir um broche é inventar um nome cutxi cutxi para o referido acto, que de algum modo relativize o facto de que no fundo está a pedir a alguém que meta o oráculo por onde ingere todo o tipo de alimentos no sítio exacto por onde você liberta todo e qualquer resultado da excreção renal?

às mais difíceis, costuma relembrar que a urina é composta principalmente por água?

às mais difíceis, curiosas e inteligentes, costuma completar a informação dizendo que urina, ao contrário do que se pensa, não é mijo, mas antes água (95%), ureia, ácido úrico e sal?

se por mês o encerramento de todas as fábricas de "cerâmicas" das caldas lhe implicasse o pagamento 10 euros, estaria na disposição de o custear?

acredita se lhe disser que os mestres moé lá e chou ri çá não são homossexuais?

concorda com o livre e destutelado extermínio de pombas?

se tivesse que escolher entre um capão de freamunde e o sá-viola, quem escolheria?

acredita que o paulo de carvalho já foi um galã?

a eliminação do benfas de toda e qualquer competição profissional aumentaria as vendas de viagra?

sabe o que é o déficit democrático? se sim, a que cheira?

concorda que o sporting mesmo empatando nunca se deixa empatar?

se tivesse no leito de morte, de uma morte muito dolorosa para si e para os seus, e lhe dissessem que a única salvação seria sentar-se a uma mesa com a maya, aceitaria?

consegue perceber por que caralho é que o mário crespo fala de assuntos vários enquanto está a dar a previsão meteorológica?

se tivesse que atribuir um prémio ao jorge ribeiro, qual seria?

sem ir à wikipédia, sabe o que é estar ictérico?

a seu ver, a vida é um folclore que permite demissões?

considera que as mamas da serenella andrade são naturais?

ainda no mesmo tema, tem pena que o vídeo com o taveira e a dita senhora nunca tenha chegado a público?

qual foi para si o melhor festival da eurovisão?

o que é mais irónico: apanhar gripe A num hospital ou ver o louçã às compras em londres?

alguma vez fez desenhos no boletim de voto?

prefere usar a gravata no pescoço ou na testa?

quem julga ser mais pesado, o josé casimiro ou o dr. etc.?

e dos mesmos dois, qual julga ser o fardo mais pesado?

se por uma qualquer abominante catástrofe morais sarmento chegasse a primeiro ministro... ahahahahaha, peço desculpa, esta nem sei o que perguntar...

considera que deveria ser obrigatório no curricula do ensino secundário uma disciplina cuja temática versasse mais ou menos isto: "o bom gosto musical"?

a seu ver o projecto amália hoje ainda é consequência dos bombardeamentos em hiroshima?

a haver vida depois da morte, como lhe parece que é a convivência entre os humanos e os dinossauros?

pensa que tino de rans é, como aparenta ser, um foco de transmissão de doenças?

quantos filmes porno inspirados na novela "escrava isaura" pensa haver?

consegue, com toda a sua honestidade, perceber o que faz aquela gorda nos contemporâneos?

julga que portugal e os portugueses merecem aturar laurinda alves?

quando se dirige a uma farmácia e pede vaselina sente necessidade de dizer que é para esfregar numa tatuagem recente?

quando se dirige a uma farmácia e pede preservativos sente necessidade de dizer que é para esfregar numa tatuagem recente que a sua namorada fez?

qual é para si o defesa central português que põe a bola mais longe pra caralho: bruno alves, tonel ou paulo jorge?

quem foi melhor o lennon ou o mccartney?

e, ainda mais importante, quem terá, entre os dois supracitados, assolapado mais gajedo do bom?

tem saudades de ver o união da madeira na 1ª liga?

concorda com a máxima etceteriana: "é só futebol, é só a vida!"?

pensa que joana fernandes faria um inquérito mais bem conseguido?

e quero dizer que nós, no fontes do ídolo (ahahahahah), estamos dispostos a ir a uma cena dessas caso algum dos candidatos à CMB se lembre de organizar uma sessão semelhante. tem é que haver croquetes. para que eu não pareça um imbecil subalimentado. e seria engraçado. creio. ali fardadinhos de semideuses a inquirir. com a fronte iluminada e, porque não dizê-lo, estupidamente erguida. nada a que não vá já habituando os leitores. e aposto que seria uma coisa promissora. das mais promissoras dentro do género. sim, não faltaria pescoceira para isso. veja-se. a veemência anfetamínica dos colaboradores do avenida central; o pessoal do blogue que mais selectivamente poupa na tesoura: o rua do souto; a nostalgia do antigamente do braga blog, e mais alguns. que não pensem que ando para aí a ler tudo o que mexe. (acho que aqui começa a reflexão sobre os congelados. só para vos avisar) só a comer. isso como tudo o que mexa. ainda ontem. estava na cozinha e ouvia barulhos vindos do congelador. e digo eu para mim próprio, assim com ternurenta complacência: queres ver que ouves mesmo coisas? ganhei coragem, não fosse de lá de dentro sair o capitão iglo e espetar-me com um pau no olho, e vazar-me uma vista. que é coisa para incomodar. como se vê na tv. ou numa orelha. que também não tem ar de ser coisa para ser recebida com tranquilidade. aliás, deve mesmo doer. não que ache que o capitao iglo tenha muita força. eu é que sou coninhas, mesmo. lembrou-me que, quando era gaiato, e andava por lados onde as crianças de então andavam que me magoava muitas vezes. tenho algumas marcas. na testa. nos joelhos. nos cotovelos. marcas de brincadeiras. que me fizeram também melhor. acho eu. dizia que me magoava e minha mãe era enfermeira improvisada. e qualquer merda eu chorava. bastava ser um mísero pico de uma qualquer planta a querer namorar com a minha derme para que para mim já desse direito a amputação. enfim. sou um conas. és um conas, men! voltando. abri o congelador. e o capitão iglo nada disse. ainda pensei que andasse a preparar alguma, como quem não quer a coisa. não disse nada. devia estar entretido com a boneca dos gelados espanhóis. aqueles dois... e pensei também que ele, o capitão, me pudesse fazer qualquer coisa ao nariz. todos nós sabemos que uma pancadita no nariz , por mais pequena que seja, é coisa para (dois pontos) fazer choramingar ou enervar. e eu quando me enervo... JASUS!!!! por acaso até não. sou como sempre. só que enervado. não há grande diferença. para ser honesto. e pronto lá abri o congelador e gritei: mas que merda vem a ser esta? claro que ninguém disse nada. os congelados estão sempre impávidos e serenos (um dia ainda vou perceber esta expressão. mas há alguém que estando impávido não esteja sereno?), naquele seu ar muito rígido. naquele ambiente muitos deles. frio. de névoas perenes. sem grande convívio. noto sempre que aos congelados falta um pouco de alegria de viver. um pouco de emoção inter-pessoal. não há camaradagem entre eles. um gajo pode metê-los uns por cima dos outros que não vai dar nada. por exemplo, já meti uma pizas por cima de um gelado de baunilha, só para ver se saía dali uma qualquer maravilha gastronómica e, nada... nadinha. passados 3 dias continuavam ali. como se nada fosse. não percebo. mas bom, voltando ao assunto. abri o congelador mandei 2 ou 3 caralhadas e ninguém se acusou. eu logo para mim: olha-me estes filhos da puta a gozar. mas também não me deixei ficar. vai logo de ameaçar. pá, se ninguém disser nada vou chamar aquele andrógino que entrou na quinta das celebridades para vos lamber até derreterem! disse eu, visivelmente aborrecido com a situação. caralho, deviam ter visto, logo a solitária piza do lidl a admitir a sua culpa. lá se justificou. que estava farta de estar ali. que no início da semana as suas duas colegas saíram da caixa no mesmo dia e que ela ainda ali estava. lá lhe expliquei que não posso mamar pizas todos os dias. ela ficou com um bocado de ciumeira e disse que não é muito diferente de enfardar almôndegas ou hambúrgueres de perú. acabei por lhe dar razão. disse-lhe. amanhã, 6f, vais à vida. por volta das 20h30 entrarás no forno. estamos combinados. e eu sou um gajo de palavra. como me disseram. recentemente. exclusivamente de palavras.

Pharrell - Frontin
Gang Starr - Mass Appeal
The xx - Crystalised
Santogold - L.E.S. Artistes
Asher Roth - I Love College

Constituem finalidades da educação sexual:

a) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa;

b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade;

c) A melhoria dos relacionamentos afectivo -sexuais dos jovens;

d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis;

e) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;

f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;

g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;

h) A promoção da igualdade entre os sexos;

i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos,professores e técnicos de saúde;

j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos;

l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.

Amigos, a segurança daquele aviso amarelo, que nos punha em estado de alerta máximo, está em vias de desaparecer!!!

O caos vai surgir!! Como puderemos sobreviver este verão???

Para vossa segurança coloco aqui a nova matrícula francesa, em vigor para automóveis de 2009.

Todo o cuidado e atenção não serão demais meus amigos. Eu bem sei o que já sofri só nestes ultimos dias com as ultrapassagens em curvas, conduções em sentido contrário, manobras de marcha-atrás sem ver, entradas em cruzamentos sem olhar, 30 km/h nas vias rápidas e 160 Km/h nas nacionais, etc. etc. A princípio estranhei como poderiam os nossos nacionais conduzir assim. Mas as matrículas tinham algo de diferente. Elas não eram amarelas (e por alguma razão já o seriam) mas também não eram portuguesas.

Eles bem nos tentam enganar nas nossas estradas mas não deixaremos!!!!!

(...)
«O padre Vasco Pinto de Magalhães acha que devíamos todos aprender a viver "ao terceiro dia", concorda?
Acho que é de uma enorme sabedoria nas relações e na vida. Serve para tudo e dá mais sentido à vida.

Qual é o sentido da vida para si? O que a faz acordar de manhã?
Talvez seja o outro, seja o outro quem for. Pode ser o marido ou os filhos, o vizinho ou alguém que precisa de nós. Como sabe sou católica e acho que o grande passo que Jesus Cristo deu em relação ao Antigo Testamento foi justamente este de se preocupar com o outro. O Bom Samaritano e o Filho Pródigo são exemplos de acolhimento do outro nas suas fragilidades.

É essa sua preocupação com os mais frágeis que a leva a eleger as pessoas com deficiência como a sua grande causa?
É. E em épocas difíceis, como esta que atravessamos, estas pessoas podem ficar ainda mais marginalizadas. Em tempo de crise, os frágeis ficam mais frágeis.

Que tem conseguido fazer?
Tenho conseguido chamar a atenção, pelo menos, e dar voz a quem não tem voz. Percebi que a mulher do Presidente tem às vezes jornalistas e câmaras de TV a seguir as suas actividades. Assim a minha palavra pode ser amplificada. O que posso dar é visibilidade.

Há realidades que têm de ser desocultadas?
Sim, desocultadas sem serem devassadas. Apenas reveladas para que todos tenhamos mais consciência. Quando não vivemos a realidade dos deficientes há coisas que não nos passam pela cabeça e sei que posso contribuir para revelar estas realidades e também para desfazer preconceitos e estigmas.»

muito, muito, muito mais aqui. coisa mai linda... mais fofa. mesmo, mesmo fofa. adorei. amei muito. a laurinda é uma crida.

uma pessoa não ter ninguém - ou pensar que não tem - há-de ser um desespero tão grande que pode dar vontade de chorar a imbecis como eu. que têm.

amanhã. temos holandeses a tentar mostrar serviço. eu holandeses só conheço o van basten. o gullit metia-me medo. o cruijjf é o eusébio lá do sítio. mas a saber falar. e que eu saiba o twente não foi feito para ganhar ao sporting. por isso, paulo, é meter os gajos no sítio certo e mandá-los correr. tira o vuckevic aos 60 minutos e pode ser que te fodas. podes até meter o abel. e o caneira a jogar como o abel. vamos ganhar. 0-2. veloso e polga. só para doer nos holandeses. de resto, sossegai-vos. mesmo que cá não estejamos há-de chegar setembro. e mesmo dezembro. com o natal.

Para quem não viu ontem, fica aqui a recomendação de que assistam ao episódio de ontem de Os Contemporâneos.
"o cabrão do velho.." ahahahahah


O Nuno Lopes a gozar com ele próprio é qualquer coisa digna de registo!! "vai trabalhar... pq é q não vais tu trabalhar??" "só sabes fazer de deficiente" ahahahahahahahahha

porque certamente nunca viu o carvalhal a comer. foda-se...

caí em mim. nesta matéria pelo menos. pensava eu, do alto da minha insolente inocência, que isto da blogocoisa tinha uma função lúdica para alguns, introspectiva para outros, sentimentaleira para muitos, de exercício cívico para poucos. mas a coisa das listas ps dá que pensar sobre os escritos, opiniões e reflexões independentes na bloga. o mundo é pequeno, portugal um apartamento T0 com vista para si próprio. é caso para perguntar, não há quem meta duas bossas nesses croniqueiros e os mande cantar umas cantigas?

a minha prima faz 30 anos. haverá festa. num restaurante in, como se pede nestas alturas. em certos círculos. eu, que sou mais de quadrados e triângulos, trocava o atendimento personalizado e bebidas na sala de espera pelo já é deles do zé da adega. em alusão ao facto de os tremoços serem a maior cagada que há em braga e arredores. e há munta cagada nos arredores de braga. mas isso sou eu. a minha prima não. e acabo por percebê-la. pelo menos enquanto não vier a conta com números bem redondos e eu continuar cheio de fome e sede.

Ratatat - Loud Pipes
The Roots - Somebody's Gotta Do It
Devendra Banhart - Heard Somebody Say
Charles Mingus - Moanin'