O debate é aqui na caixa de comentários

7 Response to "O debate é aqui na caixa de comentários"

  1. Continuando a discussão daqui (http://fontesdoidolo.blogspot.com/2008/10/cultura-cec-guimares-2012.html), concordo com o Bruno. A concorrência nunca fez mal a ninguém (Vade Retro, liberal?!).

    A grande aposta, passada a Capital Europeia da Cultura (que, conforme disse Bob Scott, representante da UE, quando visitou Guimarães em Julho passado, é um evento para o concelho e não para a região), é unir esforços para que a dinâmica ganha com esse projecto não se perca e a região mantenha capacidade de atrair público nacional e internacional.

    Penso que será uma oportunidade para a Região. Quanto a Guimarães, penso o concelho só tem vindo a ganhar com este evento.

    Só que um grande esforço se poderá elevar o nível cultural de Guimarães para um plano internacional.

    Veja-se o caso do Porto.
    Repare-se no caso de Lisboa, penso que nunca foi "capital europeia da cultura", no entanto, se sobressai nas revistas e jornais especializados com a mais nova "capital in" da Europa. Uma oferta cultural criada (a criar) pela iniciativa privada (vade retro, liberal?) e incrementada com o apoio Estatal e camarário em vários projectos.

    CCB em Lisboa, Casa da Música no Porto. Qual a obra emblemática de Guimarães Capital Europeia da Cultura?

    Anónimo says:

    Em primeiro lugar, quero aqui dizer que quando a cena do casamento dos alternativos estiver aprovada vou enfiar-me numa carreira até cabeceiras e pedir o marco gomes em casamento. só se pode amar um gajo que diz que a falta de cultura do nossos irmãos cidadãos "é um problema do nosso sistema de ensino". pois claro que é. mas isso ia dar uma trabalheira a varrer que nem vale a pena um gajo preocupar-se com isso. continuemos num país de bons profissionais e picadores de relógios de ponto que é o que é preciso.

    como referi numa das caixas anteriores, creio que é possível (e necessário) fazer com que as infra-estruturas representem por si só conteúdo cultural. é o caso do "nosso" estádio, por exemplo. da casa da música, também. estes dois exemplos são verdadeiras trapeiras da alma. como muitos outros exemplos (tate modern, guggenheim - tive que ir ao goole para n escrever mal, ou a sidney opera house) é quase injurioso ver neste cuidado ao nível da construção material um simples reflexo esteticista. como tal, creio que está tb nesta linguagem cifrada a funda necessidade e expressão culturais da mais moderna arte. se para alguns esta obscuridade encripta a mensagem, ou por vezes pode apenas servir de pretexto para adornar o que não existe, para outros é tão-somente a lâmpada para um dia de um tempo tardiamente claro. não nos admiremos! vivemos num tempo ocioso que despreza os sumptuosos buscares da arte e da cultura.

    P.S- o Kun parte tudo!

    Penso que não haverá obra emblemática a essa escala...

    A Câmara apresenta a "Casa da Memória" como uma forte aposta. Não compreendi ainda muito bem a ideia... Pode ser que resulte.

    I still waiting doctor.

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