Rivalidade
Conta-se que a rivalidade entre Guimarães e Braga remonta a tempos imemoriais. Reza a lenda que houve quem quem com ela tentasse acabar, semeando flores, ao longo da estrada que separava as duas cidades, que acabariam por murchar e morrer.
Já escrevi que o norte só será capaz de se desenvolver e de se tornar uma região económica e socialmente atractiva, quando quebrar com as rivalidades próprias de um bairrismo retrógrado. O Concelho de Guimarães não tem que “rivalizar”, com o de Braga. A inteligência dos nossos agentes políticos ver-se-á na capacidade destes apontarem estratégias de complementaridade, entre si, e não estratégias de concorrência.
Por serem cidades completamente diferentes Braga e Guimarães são o complemento prefeito para formarem uma grande metrópole. Braga é hoje uma grande cidade de serviços, comércio, escritórios. Ao invés Guimarães é uma cidade de Lazer, em fase de readaptação do seu tecido económico e produtivo até agora assente na mão-de-obra intensiva e barata. Neste sentido, projectos como a Universidade do Minho, repartidos por ambas as cidades, são um bom exemplo de que a cooperação tem sucesso garantido. Hoje muitos jovens afluíram a estas cidades, e contribuem para um mimetismo das rivalidades latentes.
Como minhoto sinto pena que estes projectos não se tenham reproduzido, a outros domínios, principalmente ao do projecto político e administrativo da divisão do território. Está bom de ver que as GAM’s não funcionam e que o NÃO há regionalização de 1998 foi mais um factor contra o desenvolvimento das Regiões e do norte em particular. No entanto, não basta dividir o território. É preciso dotá-lo de competências, e de meios para efectivar as competências. Assim o espero!
Já escrevi que o norte só será capaz de se desenvolver e de se tornar uma região económica e socialmente atractiva, quando quebrar com as rivalidades próprias de um bairrismo retrógrado. O Concelho de Guimarães não tem que “rivalizar”, com o de Braga. A inteligência dos nossos agentes políticos ver-se-á na capacidade destes apontarem estratégias de complementaridade, entre si, e não estratégias de concorrência.
Por serem cidades completamente diferentes Braga e Guimarães são o complemento prefeito para formarem uma grande metrópole. Braga é hoje uma grande cidade de serviços, comércio, escritórios. Ao invés Guimarães é uma cidade de Lazer, em fase de readaptação do seu tecido económico e produtivo até agora assente na mão-de-obra intensiva e barata. Neste sentido, projectos como a Universidade do Minho, repartidos por ambas as cidades, são um bom exemplo de que a cooperação tem sucesso garantido. Hoje muitos jovens afluíram a estas cidades, e contribuem para um mimetismo das rivalidades latentes.
Como minhoto sinto pena que estes projectos não se tenham reproduzido, a outros domínios, principalmente ao do projecto político e administrativo da divisão do território. Está bom de ver que as GAM’s não funcionam e que o NÃO há regionalização de 1998 foi mais um factor contra o desenvolvimento das Regiões e do norte em particular. No entanto, não basta dividir o território. É preciso dotá-lo de competências, e de meios para efectivar as competências. Assim o espero!
Caro Luís
Venha daí a regionalização.
Cumprimentos
As direcções do PSD nunca foram regionalistas. O PS é o SIM na oposição e o Não no poder.
Regionalização, talvez no dia de S. Nunca.
«A inteligência dos nossos agentes políticos ver-se-á na capacidade destes apontarem estratégias de complementaridade, entre si, e não estratégias de concorrência.» Nem mais.
Vamos à Regionalização!
«A inteligência dos nossos agentes políticos ver-se-á na capacidade destes apontarem estratégias de complementaridade, entre si, e não estratégias de concorrência.»
Subscrevo, só acho é que a Regionalização nada faz pela inteligência dos agentes, esta é que pode fazer pela regionalização ou pela mero rasgo político, que esse sim faz muita falta...