Braga, Cidade Grande
By Fontes do Ídolo
on segunda-feira, 23 de junho de 2008
17:36
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Olhares sobre Braga
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Braga cidade de contrastes, moderna, conservadora, ateia e ultra-católica. Braga da juventude da dança e da música, da diversão e do engate. Clube Le Prive, 84 ou dancetaria do Rechicho. Eram 30 Km de puro prazer de viajar e divertir, tempos 80´s inesquecíveis, amizades, camaradagens muitas terminadas.
O cinema de diversão norte-americano, por vezes com obras-primas, “Silêncio dos Inocentes”, filme desconcertante que punha os espectadores a discutir no intervalo, a “coisa”, exemplo que só assisti em Crash. Acontecia na Avenida.
Avenida da Liberdade.
Teatro Circo do Cinema a sério à semana sem espectadores no horário das 17:30h, de Manoel de Oliveira, João César Monteiro ou Todd Haynes, inesquecível.
Braga do futebol, como era bom e bonito assistir ao Belém no 28 de Maio, poucos, mas bons. Sem guerras ou rivalidades pequenas. Num campeonato de 86/87, quinta vitória seguida e um Belém bracarense subia com uma enorme bandeira da Cruz de Cristo na Avenida. Lindo.
Tristezas e sofrimento durante meses no Hospital S.Marcos. Onde fui muito bem (quase todos, e muito mal tratado, poucos), onde cheguei a ver o fundo do túnel e ressuscitei ao 3º dia. E aqui estou.
Braga cidade onde trabalhei e recordarei os bons e maus momentos duma vida que espero se prolongue onde os limites serão aqueles que o nosso Deus quiser.
Texto de José Manuel Faria
O cinema de diversão norte-americano, por vezes com obras-primas, “Silêncio dos Inocentes”, filme desconcertante que punha os espectadores a discutir no intervalo, a “coisa”, exemplo que só assisti em Crash. Acontecia na Avenida.
Avenida da Liberdade.
Teatro Circo do Cinema a sério à semana sem espectadores no horário das 17:30h, de Manoel de Oliveira, João César Monteiro ou Todd Haynes, inesquecível.
Braga do futebol, como era bom e bonito assistir ao Belém no 28 de Maio, poucos, mas bons. Sem guerras ou rivalidades pequenas. Num campeonato de 86/87, quinta vitória seguida e um Belém bracarense subia com uma enorme bandeira da Cruz de Cristo na Avenida. Lindo.
Tristezas e sofrimento durante meses no Hospital S.Marcos. Onde fui muito bem (quase todos, e muito mal tratado, poucos), onde cheguei a ver o fundo do túnel e ressuscitei ao 3º dia. E aqui estou.
Braga cidade onde trabalhei e recordarei os bons e maus momentos duma vida que espero se prolongue onde os limites serão aqueles que o nosso Deus quiser.
Texto de José Manuel Faria
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