Durante três anos fui Presidente da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural dos Amigos e Companheiros de S. Victor. Dois anos depois de ter abandonado o cargo, o meu amigo Pereira da Costa, empresário, administrador de uma sociedade anónima que tem como objecto a importação e comercialização de paineis solares, veio ter comigo e propôs-me a compra de cinco mil euros em acções a um preço um pouco abaixo do valor de mercado. "Vendo-te a este preço, pois tenho gosto em ter uma pessoa como tu como accionista da minha empresa" - disse ele. Como tinha umas poupanças no banco (em que os juros são absorvidos pelas despesas de manutenção) e via que a empresa do meu amigo estava em franco crescimento, aceitei a proposta. Durante ano e meio, fui accionista da "Painelvolt". Tal como tinha previsto, a empresa cresceu bastante e as minhas acções sofreram uma grande valorização. No entanto, o meu filho tirou a carta e queria um carro. Decidi então vender as minhas acções. Como queria realizar dinheiro rapidamente vendi-as a um preço um pouco abaixo do valor que estavam a praticar no mercado. Mesmo assim ganhei bastante dinheiro com o investimento e comprei um Toyota Corolla em segunda mão ao meu filho. No período em que fui accionista o meu amigo Pereira da Costa não me pediu qualquer favor. Gostava de saber em que ponto a minha actuação é censurável?
deve ser do frio. moscovita. daquele que cola os pulmões às suas próprias entranhas. uma salgalhada de pulmões. pois claro. conhecendo-me como me conheço, sem os espelhos que trocam os olhares como se os olhos pudessem ser culpados da nossa falta de visão, sei muito bem que o frio nada tem a ver com isto. curiosamente o bpn também não. muito menos o miguel macedo. sempre preferi o lajes. ou lages. pelo menos andava de carro e fazia coisas d'ómem. e dava bolas pinchonas. ainda por cima cor de laranja. agora sem hífens. há os marcantes. os momentos, digo. e há também os outros. que são marcantes também. como o nosso, espero. duma marca não se espera que seja indelével, eterna, espera-se que marque enquanto marca. isto aplica-se aos que marcam, aos que marcam mesmo. os momentos. sabem do que estou a falar aqui, é de linhas de rumo. não raro elas são marcas de água. como a seriedade, a solidariedade e a idade. coisas boas que, para além de terminarem em -ade, se gozam sem puxar o lustro. coisa que fica sempre bem. mas sabemos todos que não é isso que se espera. creio já o ter explicado antes. não sei se por aqui. ou por outro aqui. mas um texto quer-se credível. sempre. por exemplo, d. juan era obviamente paneleiro. há dúvidas? não. é aquela cena que foi explicada. ora, sonhou com quê? o excesso de afirmação encobre sempre uma contracena. ah, seu panãozinho... e obviamente com isto, agora sim, me refiro (alteração do reflexivo??? isso não vem no acordo, ó etc., vá lá escrever como sua professora d. adelaide o ensinou quando era catraio...) ao candidato silva. eu, que certamente teria que morrer pelos menos 5 vezes para conseguir lucrar 147% com que caralho fosse, acho que há neste texto um lapso de credibilidade. a mesma que candidato silva arroga como sua. exclusiva. logo não sobra para mais ninguém. e tanto olhou para o seu reflexo que caiu ao rio. quem? quem? sim, quem? alguém que perguntou. o que vai ser da minha vida? ah, pensei que fosse o outro. não, já disse quem é. e depois, há outras coisas. o couceiro? foda-se. o couceiro? o último filme do depp? que merda é aquela? e por arrasto, o cabrão do joão moutinho é mesmo talentoso. o miguel sousa tavares é uma espécie de parede preparada para um pingue-pongue (e aqui, leva?) individual directamente do córtex. pode ser que o meu avô ressuscite. e o hopper também. pode mesmo ser que eu, na hipotética resolução desta hipotética e hipotecada sucessão de hipóteses que hoje listo, resolva a parte da seriedade e credibilidade de hoje.