Pedaços de pólipo
By Anónimo
on segunda-feira, 6 de agosto de 2007
15:54
, in
gajos com pouco para fazer e que gostam de anti-glosas nada produtivas
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12 Comments
Em primeiro lugar, lamento mas não te vou dizer por onde tenho andado. Não sejas mexeriqueiro, Pedro! Se, por outro lado, estavas a fazer-me um envergonhado convite para algo, sou obrigado a declinar. Não me leves a mal, mas a minha mãe não me deixa sair com desconhecidos.
Bom, devo afirmar que, meu estimado Pedro, interrompi uma entrevista que estava a dar a uma jornalista do El Pais, a minha 37ª nos últimos 10 meses - vês, dei mais sete do que tu... -, só para dizer que já li o teu brado contra - como é mesmo - as investidas moralistas (que) não passam de uma obsessão anti-Braga. Estou emocionado. Em pele de galinha, mesmo. Até já me vieram perguntar, "Ó Etcétera, estás bem, pá? Pareces emocionado!". Eu lá confirmo e tento explicar, ainda que a balbuciar por entre lágrimas e ranho, que fiquei inebriado com o teu texto. É que, depois de hoje, (6 de Agosto, não me posso esquecer jamais desta data. Ó Mesquita, 'tá a inaugurar mais um parque subterrâneo, desta vez com o nome do Morgado, se faz favor.) Braga será diferente. Braga primeiro, depois Portugal, depois a Europa até que as tuas palavras cheguem aos homenzinhos verdes que pululam nessas galáxias.
Agora, que a tua caneta disferiu tão vil ataque aos poderes instalados, nunca mais em Braga se ouvirá falar das negociatas dos empreiteiros e consequentes manifestações de apreço por parte da sociedade civil (mas tu, se bem me lembro, até és a favor, correcto?). Vamos todos acreditar em ti! Pedro, eu que tenho muitas coisas que me fazem ser um transgressor miserável às leis de Deus, e poucas que atenuem a minha ausência de virtudes, peço-te, humildemente, guia-nos! Mostra-nos a luz! Faz-nos sair do mundo das sombras. Sê o nosso Príncipe Míchkin - não procures, eu digo-te quem é. É o protagonista da obra maior de Dostoiévski; O Idiota... -. Dá-nos as intermináveis palavras que nos farão desfazer, ou pelo menos confrontar, o indesejável silêncio que nos assola. Corta as amarras que nos seguram a esta existência viática, e transforma-nos, com a tua desarmante mas bem armada candura, em buscadores da essência humana. Não nos deixes assim; sem rumo. Contagia-nos, por favor, com a tua ternura submersa que faz de ti, porventura, o mais grave e luminoso escriba da nossa mui nobre cidade.
Devo dizer-te que estás cada vez melhor, pá. A sério! A fina ironia dos trauliteiros prebendados parece finalmente ter toldado a tua pena. Aliado a este novo elemento, vejo que não perdeste ainda a respiração interminável de um amor incessante e extasiado pelo teu próprio deslumbramento. É, diz que quem é assim, como tu, chega sempre longe. Ainda assim, eu que ainda mal abri os olhos e que não sou dado a moralismos, sempre posso dar-te um conselho; faz jus ao teu último nome e cresce. É que não há charme numa pessoa em que a ausência de ostentação vale tão pouco.
Bom, devo afirmar que, meu estimado Pedro, interrompi uma entrevista que estava a dar a uma jornalista do El Pais, a minha 37ª nos últimos 10 meses - vês, dei mais sete do que tu... -, só para dizer que já li o teu brado contra - como é mesmo - as investidas moralistas (que) não passam de uma obsessão anti-Braga. Estou emocionado. Em pele de galinha, mesmo. Até já me vieram perguntar, "Ó Etcétera, estás bem, pá? Pareces emocionado!". Eu lá confirmo e tento explicar, ainda que a balbuciar por entre lágrimas e ranho, que fiquei inebriado com o teu texto. É que, depois de hoje, (6 de Agosto, não me posso esquecer jamais desta data. Ó Mesquita, 'tá a inaugurar mais um parque subterrâneo, desta vez com o nome do Morgado, se faz favor.) Braga será diferente. Braga primeiro, depois Portugal, depois a Europa até que as tuas palavras cheguem aos homenzinhos verdes que pululam nessas galáxias.
Agora, que a tua caneta disferiu tão vil ataque aos poderes instalados, nunca mais em Braga se ouvirá falar das negociatas dos empreiteiros e consequentes manifestações de apreço por parte da sociedade civil (mas tu, se bem me lembro, até és a favor, correcto?). Vamos todos acreditar em ti! Pedro, eu que tenho muitas coisas que me fazem ser um transgressor miserável às leis de Deus, e poucas que atenuem a minha ausência de virtudes, peço-te, humildemente, guia-nos! Mostra-nos a luz! Faz-nos sair do mundo das sombras. Sê o nosso Príncipe Míchkin - não procures, eu digo-te quem é. É o protagonista da obra maior de Dostoiévski; O Idiota... -. Dá-nos as intermináveis palavras que nos farão desfazer, ou pelo menos confrontar, o indesejável silêncio que nos assola. Corta as amarras que nos seguram a esta existência viática, e transforma-nos, com a tua desarmante mas bem armada candura, em buscadores da essência humana. Não nos deixes assim; sem rumo. Contagia-nos, por favor, com a tua ternura submersa que faz de ti, porventura, o mais grave e luminoso escriba da nossa mui nobre cidade.
Devo dizer-te que estás cada vez melhor, pá. A sério! A fina ironia dos trauliteiros prebendados parece finalmente ter toldado a tua pena. Aliado a este novo elemento, vejo que não perdeste ainda a respiração interminável de um amor incessante e extasiado pelo teu próprio deslumbramento. É, diz que quem é assim, como tu, chega sempre longe. Ainda assim, eu que ainda mal abri os olhos e que não sou dado a moralismos, sempre posso dar-te um conselho; faz jus ao teu último nome e cresce. É que não há charme numa pessoa em que a ausência de ostentação vale tão pouco.
Assino por baixo. Não vale a pena resistir-lhe. Sim, Pedro, serei a tua "Dunetchka" (já que o caríssimo doutor falou num dos meus escritores favoritos)!
Só espero que Braga abra os olhos a tempo e não perca "O" messias. Pedro Morgado Redux (a la Apocalypes Now) - bigger,better and uncut.
Eu, enquanto cidadão sénior (63) desta nossa cidade, tenho muita pena que duas pessoas inteligentes e cultas e das que melhor escrevem e reflectem, tendo em conta a idade de cada um, sobre Braga, se percam nesta constante troca de galhardetes que em nada contribui para aquilo que realmente interessa: BRAGA! O futuro de BRAGA. O vosso futuro.
Eu leio os dois blogues e parece-me que são mais os elos que vos unem do que as areias que fazem travar a vossa engrenagem. Meninos, permitam-me o trato, entendam-se porque é de pessoas preparadas, como vocês os dois demonstram ser, que Braga (e o país, porque não?) precisa. Urgentemente!
Cumprimentos,
António Pinto Lopes Ribeiro
é sabido que o PM é um indivíduo cheio de ideias, activo e com vontade de dinamizar a cidade, mas por vezes dá a ideia de que o faz para adornar o seu umbigo... há em algumas das suas afirmações (a achega do etcétera em relação às entrevistas é deliciosa) um narcisismo chocante. gosta muito de ver se a sua sombra está devidamente iluminada... enfim, gosta de se ver e de se ouvir. gosta de ser falado e de ser visto. parece-me que é isso que faz insurgir o dr. etcétera contra PM...
De resto, concordo com o que disse o António Ribeiro. São duas pessoas que dá gozo ler!
abraço
Isso de dizer que PM tem "um narcisismo chocante. gosta muito de ver se a sua sombra está devidamente iluminada" é de um descortesia e desonestidade chocante. PM vê uma sombra iluminada porque tem valor, pelo menos não se intitula de dr.
AT
Caro AT, é a sua opinião. Para mim, como para outras pessoas, PM é de facto alguém que gosta de se gabar. Aparentemente, tem motivos para isso, mas mesmo assim continua a ser narcisista, apenas não será mais um fanfarrão que fala de coisas que não faz.
Quanto ao "dr." no nome, e apesar de ele não precisar de defesa, parece-me lamentável que haja quem não perceba a ironia da coisa... A sua observação é lamentável! Ou acha que ele é "Dr." pela parte da mãe e "Etcétera" pela parte do pai? Olhe, se calhar, ele (o etcétera) até está a ser modesto... Já viu se ele se intitulasse de Mestre Etcétera?
porrada, porrada!!!!
Mulheres, mulheres, muitas mulheres, precisamos é de mulheres...
Mulheres , mulheres, muitas mulheres, precisamo0s de mulheres.
Caldas
Ganda Caldas, é isso mesmo!
Etrecetra és uma mu mu mu mumulher?
Caldas
Porra Caldas, és gago e disléxico ou é só analfabetismo?
mu mu mu mu mu mumelheres , é preciso é´ é ´ é´é é mu mumumumulheres
mu mu mu mu mulçheres,
uma vez fui ao rio e mu mu mu mulheres
outra vez no no non non ultimo grau de afogamento tava no rio e mu mu mu mu mmulheres.
Caldas