cavalos de tróia
reparem que há muitos outros assuntos que me perturbam profundamente: da «geração à rasca» que preferia estar buédabem; passando pelo desarranjo intestinal épico que me proporcionam os filmes do almodovar; à hipotética contratação do irmão do luisão. mas fui logo, há pouco, embarrar numa declaração de morais sarmento. quem? pois. morais é comentador. daqueles que dá entrevistas, também, em secretarias imaculadamente atoladas de documentos. papéis. morais tem também um programa num canal de tv. debate aí coisas de debates. situações que não estando mal, estariam bem melhor sob alçada de sarmento. sarmento foi ministro de santana. cartão de visita que num país era motivo de repatriação. e não falo de países que existem sem o FMI. ou países que não têm o cavaco. ou MEP. falo de países como portugal. mas que não são portugal. apenas como portugal. não sendo. percebem? pronto, morais, há uns anos fez uma viagem com mais 7 malotas a são tomé. torrou 80 mil euros. mergulhou, comeu e terá até voltado a experimentar substâncias. coisas de jovens. morais continua a falar. e ligam-lhe dos jornais a pedir opiniões. ó sr. morais, tem aí dois minutinhos de opinião sobre o fernando nobre? tenho, pois claro! são dois maços de tabaco e uma foto toda supimpa com a minha nova camisa na 1ª página, ok? e morais, com a sua comprovada competência, considerou. o que dói, nisto, como por vezes até na garganta, é a capacidade que alguns têm para exibir a "lata" suprema de se armarem em desenrascadores do que tanto porfiaram em enrascar. é caso para dizer, ó sarnento, vai-te coçar!
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