Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência

Durante três anos fui Presidente da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural dos Amigos e Companheiros de S. Victor. Dois anos depois de ter abandonado o cargo, o meu amigo Pereira da Costa, empresário, administrador de uma sociedade anónima que tem como objecto a importação e comercialização de paineis solares, veio ter comigo e propôs-me a compra de cinco mil euros em acções a um preço um pouco abaixo do valor de mercado. "Vendo-te a este preço, pois tenho gosto em ter uma pessoa como tu como accionista da minha empresa" - disse ele. Como tinha umas poupanças no banco (em que os juros são absorvidos pelas despesas de manutenção) e via que a empresa do meu amigo estava em franco crescimento, aceitei a proposta. Durante ano e meio, fui accionista da "Painelvolt". Tal como tinha previsto, a empresa cresceu bastante e as minhas acções sofreram uma grande valorização. No entanto, o meu filho tirou a carta e queria um carro. Decidi então vender as minhas acções. Como queria realizar dinheiro rapidamente vendi-as a um preço um pouco abaixo do valor que estavam a praticar no mercado. Mesmo assim ganhei bastante dinheiro com o investimento e comprei um Toyota Corolla em segunda mão ao meu filho. No período em que fui accionista o meu amigo Pereira da Costa não me pediu qualquer favor. Gostava de saber em que ponto a minha actuação é censurável?

7 Response to "Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência"

  1. Anónimo says:

    godtei... muito bem..

    Alex

    Anónimo says:

    queria dizer(gostei)

    Obrigado!

    Na medida em que se assemelha a outra, não desfazendo o Bruno, de uma pessoa com projecção nacional e que por um aceso é presidente da republica e recandidato a novo mandato.
    Tenho a certeza que alguém descobrirá na acção do bruno algo que condenar.
    :)

    Nota: não sei se reparou, que em dia de reflexão, evitei a todo o custo defender ou atacar qualquer candidato.

    O esforço fica registado.

    Anónimo says:

    A empresa está cotada na bolsa? Força aí.
    Ai afinal não está cotada? Então como é feita essa valorização? Com que bases se faz esse negócio? Sem estar cotada não há entidade que regule a compra e venda então o caso resume-se a inside trading e pelos vistos ilegal por cá e pelos vistos ninguém fala do assunto porque não interessa a algumas pessoas.

    Ainda a propósito do artigo do Prof Bandeira, sobre o livro da bola
    Exmos. Srs.,
    A propósito de um notável artigo da autoria do Prof. Miguel Bandeira e a da edição de um livro em Braga no passado mês de Dezembro, que singelamente pretendeu contar aos bracarenses a sua história dos primórdios da actividade desportiva nesta cidade e que pelos vistos despertou por aí um silêncio ensurdecedor.
    O artigo referido, praticamente deixou tudo dito sobre a obra e os seus autores, mas, e pelos vistos há sempre uns mas, como sou um indígena e não um pára-quedista, como muitos que por aí campeiam, algumas coisas acho que estão a ser necessárias aclarar.
    Assim sendo, aí vaí:
    Não entendo a animosidade com que o livro foi recebido pelas entidades a quem os autores fizeram um grande favor, por, pela primeira vez alguém ter investigado até ao tutano a história da cidade pela vertente da bola (esta animosidade é silenciosa, por, pelo menos um dos autores, que conheço bem, se encabritasse era capaz de dar tsunami).
    Também não entendo a C.S. de Braga e dos Jornais desportivos nacionais, não terem ido ouvir a opinião de Barros Pereira?, até agora o único autor de livros sobre esta matéria. Não ouviram a opinião da Direcção do S.C.B, nem tão pouco no dia que a colectividade festejou o tal dia 19 de Janeiro (dia considerado de aniversário e que foi o fadista Teixeira Pinto que o inventou, vai para aí uns 20 anos).
    Também não quiseram saber da encomenda do livro, que o Braga fez à jornalista Matilde e o investigador Pires de Oliveira. Livro que seria para festejar exactamente esses 90 anos e que lhes teria sido feita a encomenda pelos então Vices Presidentes Miguel Machado e Arq. Fernando Jorge.
    Concluindo, nesta terra, quem fizer o que quer que seja fora das capelanias é levado à ostracização, neste caso a coisa não funciona por os autores serem daqueles que o povo diz, são de c***ão preto.
    Sem, mais
    Martinho de Dume

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