Doze meses, doze livros


A Geração da Utopia - Pepetela

Neste último dia de Fevereiro, repetirei a viagem literária realizada no mês anterior, revisitando a literatura de intervenção do pós-independência. Deste modo, poderemos contrapor duas formas distintas de tratamento do mesmo tema: a relação entre o passado colonial e a sociedade a construir-se. Se, por um lado, Manuel Rui, em Quem Me Dera Ser Onda, recorre ao riso como fórmula de exorcismo e de catarse e ainda aponta as crianças como uma límpida sobra de esperança no futuro, por outro, Pepetela assume o discurso de um profundo desiludido que faz o balanço do projecto nacional sonhado, em que se regista um desencanto brutal decorrente da divergência entre o desejado e a realidade, a utopia e o presente.

A Geração da Utopia, resultante de profundas vivências sociais, afectivas e intelectuais, desvenda, realisticamente, os males e as injustiças sociais que com o colonialismo se instalaram e que com a independência nacional, embora assumindo diferentes contornos, se mantiveram. Apresenta diferentes cenários temporais e espaciais, que acabam por configurar a evolução histórica, política e social sofrida pela sociedade angolana, desde a década de 60 até aos anos 90, sendo evidenciados os percursos seguidos por uma geração de nacionalistas que perseguia o sonho da independência do seu país.

A primeira parte do romance refere-se à Casa dos Estudantes do Império, situada em Lisboa, onde se reunia a juventude vinda de África para fazer as suas refeições, divertir-se, assistir a palestras e conferências e fazer política. Neste capítulo, é dada ao leitor uma ideia de como se processava a política salazarista e demonstra-se o clima de tensão e o racismo imposto pelo sistema colonial.

Partindo para a segunda parte do romance, A chana (1972), assistimos à saída da metrópole para entrarmos num espaço africano, primitivo, cuja exuberância da natureza faz o Homem sentir mais intensamente a sua miséria, num momento em que o projecto comum de uma nação livre se vai gradualmente desmantelando, deixando de ser colectivo. Estamos na década de 70, em plena guerra colonial e, na chana, definida como vários mundos fechados, atravessados uns pelos outros, a luta é real e as personagens centrais são os guerrilheiros. O sofrimento imposto pela guerra já não favorece o clima de solidariedade, antes estupidifica e desumaniza. Estamos na passagem do sonho à utopia, pois está a fazer-se uma guerra em que já ninguém acredita, intensificando-se as rivalidades e as incompreensões.

Novamente um outro espaço… agora é a pequena baía em Benguela, a Caotinha, lugar onde se refugiou Aníbal. Encontramo-nos em 1982, num ambiente de extrema beleza que, inevitavelmente, provoca a percepção do contraste entre o que poderia ser e o que é a verdadeira história. Após o desencanto provocado pela não concretização do sonho e pelos constantes desvios à causa comum verificados na sociedade angolana, Aníbal preferiu o exílio, o total afastamento da vida política, agora apartada de qualquer ideal e brutalmente corrompida. A sua morte social acaba por ser inevitável perante o fim de tudo aquilo que enaltecia a luta e a procura da angolanidade, o fim da liberdade por que se lutava. Aníbal amava de mais a liberdade para a atraiçoar, por isso renunciou ao risco de a perder, nomeadamente não se deixando prender pelas solicitações do poder e do bem-estar material após a independência.

O surgimento de uma nova burguesia está personificado na personagem Malongo, antigo estudante da Casa do Império, cuja riqueza foi conseguida através de negócios ilícitos com personalidades do meio político. Desenha-se um ambiente de troca de favores, num “toma lá, dá cá” desonesto que putrifica a sociedade. Os neo-burgueses, que enriqueceram à sombra do Estado ou à custa de negócios ilegais, têm comportamentos de novos-ricos, com tudo de trágico e de ridículo que essa palavra comporta.

Malongo é também símbolo da perda da inocência. O dinheiro fê-lo esquecer a sua situação nos tempos da Casa, os tormentos passados pelos companheiros durante a luta pela independência. Chega mesmo a ser visto como um colono dentro da sua própria terra (– Me dá pão, colono – gritou um dos miúdos, no passeio, estendendo o braço magro), assumindo atitudes racistas e de abuso de poder (– Você não aprende, não é, seu negro burro? Esqueceste outra vez o sal, filho duma puta velha. (…) Malongo segurou-lhe a cabeça com as duas mãos, enfiou-lhe a cara no prato, prova, cabrão, prova para aprenderes.)

A falta de escrúpulos dos poderosos vai-se acentuando à medida que avançamos no romance. Todos os meios são permitidos, quando o fim é a obtenção de mais dinheiro e poder, mesmo que tal implique o aproveitamento das crenças, das esperanças, da ingenuidade dos mais fragilizados. O capítulo O templo retrata a manipulação ideológica que um pequeno grupo de oportunistas pode exercer sobre uma população desencantada. Vale a pena recordar as palavras de Aníbal: Hoje que a sociedade está sem valores, as pessoas viram-se para a religião, qualquer que ela seja, precisam de acreditar nalguma coisa. E, como sempre, haverá as religiões que servem as pessoas e as que se servem das pessoas. As pessoas são apresentadas como um mero instrumento para concretização de um negócio lucrativo: – Eu ficava mais tranquilo se um arquitecto viesse ver isto. Importas-te que arranje um? Porque, se há um acidente e morre alguém, acabou, temos de inventar outro negócio.

A corrupção, o aproveitamento dos mais fracos, o abuso de poder estavam, enfim, institucionalizadas… As palavras de Aníbal a Orlando, jovem ingénuo e utópico, demonstram a sua lucidez arrepiante: E é triste sentir que a nossa geração, que vos deu apesar de tudo a independência, logo a seguir vos tirou a capacidade de a gozar.

fontes de inspiração

literatura fontenária do mês
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VI

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este livro parece-me ter duas questões de fundo mais vincadas na narrativa, a dificuldade de escrever a originalidade com criatividade cativadora, e o amor. parte de uma história de amor meio perdida entre a realidade e a ficção, e segue o caminho de um escritor que busca a história perfeita para o romance perfeito, sendo certo que para mim toda a energia está nessa história de amor. o autor é averso a finais felizes, sente-se permanentemente a luta por mostrar a lógica linear da vida real, em contraposição aos devaneios relapsos do personagem principal no que toca a discursos idílicos.
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tive alguma dificuldade em seleccionar algumas passagens deste livro, tamanha foi a voragem com que sublinhei frases e parágrafos. já tinha referido que o li de uma assentada numa noite daquelas em que me pareceu importante ler sem parar. em boa hora o escolhi da prateleira-lista-de-espera, pois rapidamente me apercebi de que seria fácil terminar a leitura. passei de novo os olhos pelas citações e tive a sensação de que o próprio autor teve o cuidado de fazer deste livro uma enciclopédia de boas escolhas para leitura. ao longo da narrativa, que o autor refere ter sido construída sobre textos esparsos - resultando depois neste arrumadinho romance -, podemos perceber que ler é um instrumento mais importante que escrever. em todo um livro que demorará muito tempo a ser construído, pode surgir uma frase que mudará muito do que pensamos. honra seja feita a quem escreve, publica e não se sente justamente compensado, porque "[...] a necessidade de escrever é, porém, mais imperativa; o desconforto da chuva é mais forte do que o apelo do vento. Talvez uma frase de kafka o explique: "um escritor que não escreve é um monstro que convida à loucura.[...]" (pp. 24)
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não percebemos bem o que pode ser auto-biográfico (e isto é de uma crueldade atroz com o autor - quem escreve sobre livros não deveria nunca misturar estas duas vivências distintas). a invenção do personagem que vai em viagem para áfrica, como se longe de tudo pudéssemos encontrar as histórias num continente que se percebe ser inebriante e ensandecedor a quem o visita, parece ser um íntimo desejo do autor. a fuga ao dia-a-dia acabrunhante para almejar encontrar inspiração para escrever uma vida real mais límpida, mesmo que se perceba na sua visão um realismo clarificador do curso da vida, parece ser um desejo de mimetizar os sentimentos com os lugares.
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depois de ter tomado conhecimento da insolvência da editora de manuel jorge marmelo, fico ainda mais convencido de que o autor tem razão quando diz neste livro, "[...] tal como o personagem principal no seu passeio dominical, talvez acrescentasse que sentir-me um ser humano e dar passeios me parece tão bonito como estar sentado à secretária e ter sucesso a vender livros. [...] " (pp. 85)
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para florear um pouco, acrescentaria que existe um ou outro pormenor de refinado humor nos seus textos, e ainda umas corrosivas opiniões sobre as mulheres "[...] Em todo o caso as mulheres são o que são: aparecem, insinuam-se, metem-se no coração e, em pouco tempo, tomam conta das nossas vidas. Colonizam-nos. Subvertem a nossa natureza e moldam-na de acordo com os seus caprichos. Se somos inocentes e fracos, podem transformar-nos em monstros sem coração. Se somos duros e cruéis, são capazes de domesticar-nos, reduzem-nos a quase nada. Tenho visto vários casos semelhante e foi isto que me tornou desconfiado [...] " (pp. 48). e depois há esse amor nas palavras muito próprias do autor, carregadas por vezes de pouca crença, "[...] Estou hoje convencido de que é impossível ser feliz, mesmo quando se ama muito e se é amado pela mais bela das mulheres [...]" (pp.82)
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contactei o autor, e com muita simpatia me respondeu a 3 questões, sendo que esta obra começou com um blog (cujo personagem principal passou a ser o do livro), e que os textos avulsos ganharam consistência, vindo a tornar-se neste romance. deixo o meu agradecimento publico pela simpatia do autor.
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gostaria que as minhas palavras fossem um veículo importante na divulgação das obras portuguesas, da literatura pouco reconhecida, e por isso espero que o meu contributo possa ser frutífero nessa medida. termino com uma passagem que marca um pouco esta obra, a dificuldade da definição da realidade e da ficção, onde nos meandros das palavras se confundem os misteriosos mecanismos da escrita, "[...] apesar de tudo, eu sei que M. se tem em melhor conta do que aquilo que aparenta; que tem algumas pretensões relativamente aos livros que escreveu e que gostaria de vê-los devidamente valorizados; que se lhes reconhecesse, ao menos honestidade intelectual, empenho e vontade de fazer melhor. [...]" (pp. 77) não terá este meu texto o único objectivo de reconhecer tudo isto?

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releia ( I - II - III - IV - V - VI)

Praceta do Fontanário

Dando continuidade ao tema da semana passada, passo hoje a mostrar mais uma obra emblemática de Mies van der Rohe, a casa Farnsworth. Foi encomendada pela Dra. Edith Farnsworth.
Evidencia-se aqui a linha arquitectónica que Mies usava na sua maneira de projectar. Os materias de vanguarda da época (o aço e o vidro), o uso da planta livre, aparecem aqui mais uma vez expostos. Com a sua aparência simples mas complexa deixo-vos na nossa praceta, mais uma obra digna de ser admirada e conhecida.


Farnsworth House 1945-51





















"Less is more"

Para Desenjoar dos 2 posts anteriores... :)

Pergunta do jornalista do Correio do Minho: "Costuma jogar no Euromilhões?"

Resposta: "Sim, jogo sempre. Se me saísse investia em apartamentos. É o que está a dar."

E o petróleo no Alentejo??? Xii, isso é que também está a dar!! E pegar no dinheiro e colocá-lo a render num fundo de investimento com "capital garantido" do B.P.P.? Isso também dá um lucro impressionante...

Depois de um cortejo de carnaval e de uns livros numa feira, vamos ver se a lei da rolha salazarista chega à Blogosfera


Se pode estar no Museu D'Orsay, também pode estar aqui.

A propósito de determinados filhos parecerem mostrar estar a seguir as passadas plenas de legalidade de seus pais

Discute-se em vários ordenamentos jurídicos se os pais não serão civilmente responsáveis por não terem dado aos filhos preparação técnica ou intelectual proporcional às suas possibilidades económicas (e outras).

Acerca deste assunto, Raymond Legeais diz-nos "On pourrait se demander si une dette de réparation ne pourrait être mise à charge des parents si ceus-ci se désinteressant complètement de la formation de leur enfant l'êmpechaient d'accéder au mode de vie correspondant à ses aspirations et à ses possibilités".

Ora, do que tem vindo a público em certas "folhas", certamente se depreende que temos em Braga um exemplo, verdadeiro "Case study", de como os pais devem criar oportunidades, abrir portas e estender o tapete vermelho do sucesso e da vida despreocupada aos seus filhos.

Se aqui se conseguiu, fruto de trabalho árduo e honesto, penso que se deve passar a exigir mais dos nossos pais. E, se estes não estiverem pelo menos perto deste "role model", então é tempo de lançar mão de processos cíveis, com vista a obter deles condenações severas e valores indemnizatórios por falta de esforço.

Está na hora de os fazer pagar!!!!!!

Beirut - Nantes

Eis o meu contributo cultural. Uma versão invulgar da banda Beirut com a canção Nantes. Ouçam também a versão original.


THE CURE - Friday I'm in Love




Babe, para ti destes "sinhores" poderia ser "boys don't cry" mas hoje é 6ª feira, certo? :)

antes daquilo que consta poder ser um fim-de-semana bem porreiro: uma admissão de incompetência

Tenho escrito de mais. Muito. Aqui, acolá, além... Quando era (mais) miúdo, era daqueles que acreditavam que as palavras se gastavam, ou que nos gastávamos nelas. Mas isso era quando falava, apenas. Nada escrevia (pouco pensava), era só nos testes e apontamentos (cábulas, claro...).

Agora gosto de escrever. Tenho é pouco tempo para o fazer. O que tenho, é roubado ao sono, quase sempre. E às pessoas que sinto na minha carne. Elas que são razão dos sorrisos. Assim, a minha vida não é, de facto, esta. Isto faz parte, mas não é a minha vida. Não me importava que fosse, a sério que não, mas não é.

Por isso, vou descansar três dias, num mar aqui no norte, que já nem eu me aturo. E se morrer no mar, foi ele que me levou, deixai-me estar lá sossegado. Mais Etc. menos Etc., mais vale no mar do que num emblema futeboleiro. Ou num lenço dos namorados.

Manel Cruz - Borboleta



Se eu largar
Eu sinto a sua falta
Se eu a agarro ela perde a cor
Ela não é dos meus dedos
É dos meus medos
E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
Á espera de aprender

Sugestão Cultural

Diz a sabedoria popular que em Fevereiro neve e frio, é de esperar calor no estio… Tendo em conta os dias maravilhosos de sol e de temperaturas amenas que este mês tem proporcionado, esperemos que a dita sabedoria não nos venha dizer, daqui a alguns meses, chuva em Agosto apressa o mosto…Pessoalmente, prefiro acreditar que o Verão será de muito sol e calor, pois esta “velha senhora” apresenta as suas contradições e incoerências… Basta pensar que, ora nos diz que quem espera desespera, ora afirma que quem espera sempre alcança… : )

Mas se é neve e frio que deseja, dirija-se ao Pavilhão Multiusos de Guimarães, onde decorre, até domingo, o Festival do Gelo. Poderá desfrutar de um Inverno (quase) glaciar com pistas de gelo natural e artificial, rampas de trenós e bóias, carrosséis e parque infantil.

Um programa física e intelectualmente mais cálido poderá ser uma visita à Feira do Livro de Amares, também até ao próximo domingo, no pavilhão desportivo da Escola EB 2, 3 de Amares. Do programa do evento, destaque para as sessões de leitura com escritores e autores, histórias contadas, sessões de poesia, música, dança e teatro.

Sexta, dia 27
Pelas 21h30, no Theatro Circo, Susana Félix revisitará os temas emblemáticos da sua carreira, em novas versões.

Sábado, dia 28
Dadas as previsões meteorológicas, que prometem um sol radiante mas com os dias contados, aproveite para passear, sentir a natureza e ler… Nada como o respirar rouco do vento entre as árvores, o rumor cadenciado da água ou a exalação doce da ansiedade primaveril das primeiras flores, para nos fazer companhia numa leitura relaxante…

Domingo, dia 1
O Teatro Universitário do Minho apresenta, a partir das 16h, a peça infantil O Dia Primeiro (rua do Farto, junto à Sé de Braga).

À mesma hora, as notas do fado tradicional soarão na sala principal do Theatro Circo, com Bárbara Passos.

Mãe dos oito gémeos suscita guerra de produtoras de filmes pornográficos

Estou chocado por essa notícia. Uma senhora que realizou a proeza de dar à luz oito filhos, está a ser disputada por duas produtoras de filmes porno. Não entendo qual a relação entre o parto de oito filhos e a pornografia. Alguém me explica?
Daqui a pouco até vão tentar contratar o Sócrates por este andar a f**** o país todo.

A diferença entre amar o Porto e amar os vermelhos é que no caso do Porto esse amor é correspondido









Braga – Centro Comercial a Céu Aberto - Parte I


Certamente já repararam numa placa à entrada de Braga fazendo publicidade a Braga – Centro Comercial a Céu Aberto. Estes centros comerciais a céu aberto têm por objectivo a modernização do pequeno comércio, para que este não seja absorvido pelas grandes superfícies emergentes, que no caso de Braga são inúmeras. Esta é uma forma de competir com as “grandes catedrais do consumo”, reforçando o espírito de cooperação entre o pequeno comércio, criação de zonas de lazer, reforçando a segurança e melhorar as condições de limpeza e higiene. Todas estas medidas têm como único escopo a recuperação da clientela e aumentar a zona de influência da zona de comércio tradicional. Numa altura em que, cada vez mais, o comércio tradicional perde capacidade competitiva e poder de atracção, o desenvolvimento este conceito pode potenciar um sem número de iniciativas capaz de trazer de novo os clientes ao centro histórico da cidade. Podem ainda criar-se sinergias ao nível cultural, juntando as ofertas comerciais aos locais históricos e de culto.
Posto isto, o que eu gostava de saber era se alguém já esteve no Centro Comercial a Céu Aberto de Braga?

Já Vale Tudo...

Pergunta do jornalista: "Sr. Primeiro-Ministro, enviou ou não um e-mail para a Smith & Pedro, no dia 12 de Janeiro de 2005?"
Resposta do Assessor de Imprensa: "Não vai incomodar o primeiro-ministro com questões destas num feriado."

esta vai dedicada à minha amiga "mai linda" ladybird

não consigo arranjar o código e não me atreveria a dedicar-ta com outro vídeo que não este!

Ó Etcétera dá-me cinco


o meu momento gaja coninhas, aka dr.etc, no blog

Algumas pessoas saberão, outras perceberão pelo que vão lendo aqui no blog, e a maioria não saberá nem quererá saber... mas a verdade é que este blog está a ajudar a criar ou cimentar amizades. Basicamente o Etc, o Bruno e o Nuno conhecem-se há imenso tempo; dps eu conheço a Sandra e o João há bués e a Sandra e o João já se conhecem da jota, ainda que pouco. Agora anda tudo ao molho, eu mais que o João e a Sandra porque como o Etc fez questão de referir, tenho a pole position no que a vida miserável diz respeito.... e porque jogo squash também....

Os nossos mails internos são uma coisa muito mais gira que o próprio blog... :) acho que só inventamos iniciativas por causa dos mails... :)
PS: Veijusss e aVraços (como for da vossa maior conveniência)... "xiiiiiiii patrão" AHAHAHAHAH

Eu sou um fulano muito Invejoso pelo que só critico coisas que, lá no fundo, até estão bem...

Este País é habitado por dois tipos de pessoas: os palhaços e os palhaços.
Eu sou um palhaço. Podia ser estúpido. Mas reconheço que não tenho capacidade para tal. Como tal limitou-me a ter a cara pintada e calçar sapatos 53.
Existem depois, num patapar bem superior ao meu, os palhaços. Esses grandes senhores, grandes porque andam vestidos de forma normal na rua e não usam aquele nariz vermelho.
Mas são palhaços. E porque é que são palhaços? Porque pensam que não o são ou então (e esse é o Palhaço-Mor) pensam que não se nota que são palhaços e andam aqui a fazer rir as pessoas.
Ora, quem faz rir só pode ser palhaço. Ou então é um dos tristes que se ri das coisas que esses palhaços dizem e acaba também por ser um palhaço. Mas um palhaço de nível bem inferior. Eu sou destes.
E porquê?
Simples. Quando me ponho a ler uma entrevista dada por um senhor "Eu-já-fui-sex-simbol-sou-um-actor-dos-melhores-domino-esta-merda-toda-e-ainda-arranjo-tempo-para-ter-uma-cultura-acima-da-média-e-(espantem-se)-trabalho" recheada de pérolas dignas dos Irmãos Cardinalli, não posso deixar de rir.
Grande palhaço que eu sou. E ele também. Mas maior. Muito MAIOR!!!!
Um dos principais objectivos é a "Contenção Orçamental" porque "apenas um terço do orçamento anual do teatro D. Maria II vai para a programação" e a lógica é "fazer menos produções" porque "O dinheiro continua a ser pouco para cumprir a missão de um Teatro Nacional". Contudo, "nenhum actor deixou de aceitar trabalhar connosco por causa de dinheiro. A contenção não tem tanto a ver com pagar menos aos artistas porque eles já recebiam mal".
Jesus do Céu!!!
Este gajo ganha SETE MIL E DUZENTOS EUROS por mês!!!!!!!!!!!!!!!!
São mais dois mil e duzentos euros que o Primeiro-Ministro (assim por alto) e mais seis mil e oitocentos euros que o salário mínimo. Nossa Senhora, se isto não é gozar com a minha cara então já nem sei...

Foi aqui que me comecei a rir. Grande palhaço que eu sou.
Este senhor, contratado para director artístico do D. Maria II, quer-se apresentar como génio das finanças. Não faz parte do conselho de administração mas vai ditar as regras!! Sim senhor. E o próprio salário??? Tá quieta.... Não mexe!!
E, assim por alto, falar de projectos mesmo tipo, sei lá, assim de repente...... artísticos?? Em Economia, Finanças e Tacho este senhor é o maior. E aquilo para que foi contratado, projectos?
Mas, honestamente, eu sou é um palhaço. Quero lá saber disso. Só acho um escândalo. Este fulano ganha mais por mês que aquilo a que o Névoa foi condenado a pagar. (algo que ainda vou ver se me pronuncio aqui).
Q grande palhaço que este gajo é. Fala de cortes, de menos trabalho, de protocolos com a câmara para comprar tapetes e sanitários. Paga do teu bolso palhaço!!!

E palhaço sou eu que te pago do meu...

mãe, 'tás a ver?

é preciso fazer beicinho ou basta dizer "eu quero, eu quero, eu quero"

Muito se tem falado da apreensão de livros numa Feira do Livro em Saldo que está a decorrer no centro da cidade.
Hoje leio que a PSP vai devolver livros com capa polémica de nu feminino, depois de muitos protestos por parte de alguns organismos e não sei que mais.
O que me incomoda nesta história não é a apreensão do livro, acho que isso nem me merece consideração de tão absurdo que foi. O que me incomoda é que a PSP parece andar ao sabor de quem berrar mais alto. Fizeram mal em apreender o livro sim. Mas uma vez feito deveriam deixar que as coisas seguissem o curso normal. Se calhar estou a dizer uma grande barbaridade, porque é possível que estes sejam os procedimentos estabelecidos mesmo. Agora, como eu, a maioria dos portugueses não conhece o funcionamento da justiça portuguesa..e um organismo de segurança passar esta imagem não me parece muito proveitosa para ninguém.
EU QUERO UMA AUDI A4 PRETINHA LINDAAAAAAAAAAA.....para ontem!!! (e sr.agente, não está a ver mas estou a bater o pézinho no chão, acredite!!!)

Sufjan Stevens-To Be Alone With You

declaração de interesses

eu que faço desenhos e figuras com as estrelitas. desenhos esses quase sempre relacionados com esse assunto proscrito que dá pelo nome de "a foda"



O João, através de um dos 474.233 blogues que têm o privilégio de o ter como gajo que escreve, alertou-me para uma das maiores e mais bem encenadas brincadeiras de carnaval de que tenho memória. Mando daqui os meus propzzzzz pró ppl que se alembrou desta merda. Ganda, ganda malha, ó jóbem!!!

Agora, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:

Mas antes, deixo este linque. Eu já o tinha dito. Não sei a quem. Que falo com muita gente. Mas já o tinha dito.

Agora, sim, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:

Quando morrer, quero que me mandem num daqueles potes dourados directamente para as salinas de Alcabideche. O que mostra da dificuldade deste meu ensejo. Toda a gente sabe que, quando eu morrer (segundo a minha mãe isso só acontecerá lá pra 2075, mas eu nestas coisas nunca confio nela, na minha mãe, até porque ela diz que sou bonito, e que estou "bem assim", e que até estou "mais magro" e que "a barriga nem se nota muito") já não haverá salinas. Muito menos em Alcabideche. Visto que nem agora que as há, as salinas, o Presidente da Câmara de Alcabideche se prontificou em implementar este recurso na sua terra, providenciando desse modo inúmeros serviços aos alcabidech..., alcabidichis... ao pessoal que mora em Alcabideche. Acho mal, e acho também que o "nós por cá" deveria dar lá um saltinho. Um dia destes, vou falar sobre o "nós por cá". Que é, como toda a gente sabe, a tertúlia cor-de-rosa do pessoal que tem buracos na rua. Portanto, esse programa é o retrato do país intelectualmente subalimentado que somos. Gente fardada de semideus, preocupada com o bem comum e a saúde visual do próximo. Gente iluminada de fronte estupidamente erguida e com os costados rectos qual cabide demoníaco. Gente com boas intenções. Já falei delas. Algures. E aqui também. Gente de queixas e queixumes, com decrépitas pendurezas rugozas e descaídas. Falta-lhes um par de selos de cinco dedos nas trombas. Honestamente. Sentir nas rosadinhas bochechas o sumário impacto de um, termo técnico, banano bem assente. Isso, sim, coisa de homem. Perdoem-me a franqueza. Quanto ao resto, que se fodam os apóstolos puros, papadores de hóstia, que acham que as crianças não podem conhecer "prematuramente", imaginem vocês, o sítio de onde eles próprios vieram. Estes congros, cambada desnutrida, punheteiros subreptícios, tentam limpar os resíduos do passado e respirar de alívio. Um verdadeiro divórcio, que lhe tornará o luto mais curto. E, ó vã cobiça, eu admito quase tudo. Mas vivo muito mal e pouco arejado com esta gente. Um dia, se alguém quiser, ou se a puta da vida me lá levar, talvez eu os admita. Mas creio que já lá não chego. A esse grau máximo de tolerância. E olhem que eu admito quase tudo o que quiserem. Mesmo a esbelteza, a finura grácil de, por exemplo, um Pacheco Pereira. Ou de uma Anaís Moniz. Ou a cândida faceta do Portas. Paulo. Admiti até, em tempos idos, o Gil Baiano como lateral-direito do meu Sporting. Admito até que este texto seja também produto da minha péssima formação moral e duma inenarrável inveja. Ou, como me dizem, da ganza. Por isso não me meçam por um escrito. Ou meçam, se quiserem. Que até isso admito. Exultate, mother fuckers! Exultate!

No reino da Lagartada


Frase da Semana

Por Luís Rosa
in SOL

Xiiii, Que musica...


Live - Lightning Crashes
Enviado por Live-official

enquanto "o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança."


Notas Soltas....

Só queria dizer que percebo largo de filmes e bem disse que o "Slumdog Millionaire" tinha o óscar de melhor filme no papo!
Pela primeira vez na vida li algo da Clara Ferreira Alves a criticar uma medida do nosso Governo (ou, pelo menos, a sua ineficácia). A senhora deve estar doente.
Hoje cumprimentei o futuro Presidente da Câmara de Braga.
Um benemérito colocou 3 patas e 2 patos Bravos no rio Este. Passado 2 dias os patos já tinham desaparecido. Alguém comeu arroz de pato a saber a "pata"...
Depois de tantos anos a ver a SporTV à pala, quando finalmente tenho aquela porcaria legal é que tenho problemas. Uma pessoa paga um serviço para ver 3 ou 4 jogos por mês e qd se senta para ver o derby deste fim de semana leva com uma imagem que nem nos primórdios da pirataria do Cabo se apanhava.
Apercebi-me que quando se passa dos 220 numa mota deixa-se de ouvir... E de ver...
Detesto pessoas que circulam devagar pela esquerda. Detesto pessoas que fazem as rotundas sempre pelo lado de fora. Ahh, e detesto taxistas...
Já sei para que é que os Romenos querem tantos filhos. Assim não falham uma pessoa na Estação de Comboios...
Gostei da intervenção do Rui Moreira na Sexta na Assembleia Municipal, apesar de discordar do seu voto. Joga mal à bola mas sabe do que diz e como dizê-lo.
Tenho um trauma com o Carnaval. E com o Natal. E com o meu aniversário. Hoje, no tribunal, descobri que tenho mais um. Vi a minha professora de Filosofia do 11º e vieram-me à mente "chertas coichas"... Sou um traumatizado.
Apesar de todas as coisas estúpidas que o Santos Silva tem dito, acho que nesta manipulação da imagem / som feita pela RTP ele tem toda a razão. Não alinho com o Marcelo a dizer que ele se aproveitou para fazer de vítima. O que disse foi estúpido o bastante para ser usado assim, escusavam de ter posto aquela imagem. Já a exigência de um pedido de desculpa por parte da RTP me parece excessivo.
Relembro-me de quando usava a desculpa da "ponte" para continuar a não fazer nada. Sempre me sentia menos mal. Como os tempos mudam...

Começar bem a Segunda-feira!!!

Ou não...
Num "cheirinho sonoro" do Carnaval Brasileiro (ou não) uma das melhores faixas do Mirror Conspiracy (pelo menos a minha preferida)...
Sonoridades Ambient para uma segunda-feira que tem um bocadinho de Sexta...
PLAY!!

"tired of being what you want me to be"


Hoje estou sozinha no office portanto posso dar-me a estas coisas de ouvir música logo pela manhã :)

Óscares 2009



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou a lista dos indicados, concorrentes aos Óscares 2009. A cerimónia da entrega acontece hoje.

Confira os principais indicados a seguir:
Melhor Filme
Frost/Nixon
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Leitor
Milk - A Voz da Igualdade
Quem quer ser um Milionário?
Melhor Actor
Brad Pitt
Sean Penn
Frank Langella
Mickey Rourke
Richard Jenkins
Melhor Actriz
Meryl Streep
Anne Hathaway
Kate Winslet
Angelina Jolie
Melissa Leo
Melhor Actor Coadjuvante
Josh Brolin, por Milk - A Voz da Igualdade
Robert Downey Jr., por Trovão Tropical
Philip Seymour Hoffman, por Dúvida
Michael Shannon, por Foi Apenas Um Sonho
Heath Ledger, por Batman - O Cavaleiro das Trevas
Melhor Actriz Coadjuvante
Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona
Viola Davis, por Dúvida
Amy Adams, por Dúvida
Taraji P. Henson, por O Curioso Caso de Benjamin Button
Marisa Tomei, por O Lutador
Melhor Director
O Leitor, Stephen Daldry
O Curioso Caso de Benjamin Button, David Fincher
Quem Quer Ser Um Milionário?, Danny Boyle
Milk - A Voz da Igualdade, Gus Van Sant
Frost/Nixon, Ron Howard

o máximo de amor que um homem que não conheço me pode merecer

A ser verdade que o Rui Moreira que tendo comentado por cá é, de facto, este Rui Moreira quero deixar-lhe um longo (e másculo) abraço.

Fonte Global

Paris
No momento que esta mensagem é publicada vou estar a passear por Versailles. Ja sei Etc. que não gostas de Paris, mas quando nos oferecem uma viagem, não se recusa.
Como estou longe, e deve estar tudo na mesma - o caso Freeport, o Mesquita, a crise; vou falar das curiosidades de Paris. Aquelas que ninguém repara:
- Os pedintes aqui: pedem em francês, inglês e espanhol (com a crise é necessario a diversificação para chegar a um novo publico);
- Os franceses não se esforçam para perceber outras línguas. No entanto, se se falar inglês com um sotaque afrancesado, já está tudo bem!!!
- Eles têm uns teclados esquisitos, demoro 2 horas a procura das letras e acentos. Não sei onde estão (por isso este post está estranho, só encontrei alguns);
- Aquela mania de andar com a baguete debaixo do sovaco mete-me um bocado nojo;
- Segundo dizem tenho ar de espanhola (o que é bom, porque as portuguesas tem péssimo aspecto, segundo os franceses);

Foto tirada por mim :) (mt original, eu sei)

Depois disto, bom fim-de-semana e bom carnaval por terras lusas

3-2

Banda sonora: Mata Ratos - Dança com a merda.

fontes de inspiração

anortopia

ou um ansiolítico apaziguador
[..

está bem, façamos de conta…

façamos de conta que o amor não é compromisso. façamos de conta que o amor não é dedicação, esforço e perseverança. façamos de conta que os meandros do amor moderno, catapultado pelo facilitismo, é que estão certos. façamos de conta que a aparente facilidade de escolha e mudança nos torna mais livres. façamos de conta que nos sentimos felizes com esta posição face ao amor. façamos de conta que não há um historial imenso de aventuras contadas e repisadas e que o amor vingou tal como nos querem fazer passar.


façamos de conta que o maio de 68 e o verão quente de 69, evoluíram positivamente e somos filhos da geração livre. façamos de conta que o amor que nos preenche agora é melhor que o anterior, e, que depois de melhorado, porque é mais fácil e rápido, nos preenche de alegria. façamos de conta que não estamos mais depressivos, mais desanimados, vazios. façamos de conta que não andamos à toa a procurar a definição do amor verdadeiro. façamos de conta que não nos suicidamos porque não entendemos o sentido da vida com esse enorme vazio no peito. façamos de conta que estamos perto do sucesso, mesmo que, passo após passo, caminhemos num chão inerte e infértil.


façamos de conta que o romantismo é lamechas. façamos de conta que a verdade, a sinceridade e a fidelidade, o compromisso, a luta por manter intacto o amor, tudo isso é antiquado. façamos de conta que o destino nos vai cair nos braços inadvertidamente enquanto estamos distraídos. façamos de conta que a internet resolverá os nossos problemas relacionais. façamos de conta que não acreditamos no amor verdadeiro e que isso só nos pode trazer problemas e desilusões. façamos de conta que estamos bem assim. façamos de conta que não vemos a toda a toda a hora a tristeza nos rostos de quem não entende o que falta na sua vida. façamos de conta que de noite, ao deitar na almofada, não ouvimos um ensurdecedor eco das nossas frustrações. façamos de conta que quando acordamos não reverbera incessantemente no interior dos ouvidos a decadência das nossas forças.


façamos de conta que não ouvimos os alertas. façamos de conta e deixemo-nos estar sentados depois de ler estas minhas palavras. façamos de conta que eu próprio ao escrever isto não sei o que digo. façamos de conta. uma vida de faz-de-conta. porque, afinal, se tudo isto não passa de uma fraca encenação, então o faz-de-conta é um bom personagem para interpretarmos em palco.


enfim, façamos de conta.

.

insprirado num artigo de mário crespo, que podem ler aqui.

Over and Out


Fim da Emissão.

Até a uma próxima.

Clube bimby

Ora, num mundo em constante movimento, apraz-me saber que há diversas coisas que se tocam em mais ou menos óbvias circunstâncias. Dizem que deus não é obrigado a amar todos aqueles que cedo madrugam. Será verdade, sim. Mas e todos os outros? Eu levanto-me tarde. E ele insiste em medir-me por baixo. E isto não sou eu a pedir mimo. Será um ordinary god. Hoje vimos aqui alguns. Sinal de que sempre há quem apenas saiba gravitar à volta do sol. Mas nem assim consiga brilhar num instante de vida.

A palavra aos cidadãos

Cidadão de S. Victor está preocupado com os achados arqueológicos.

Mesquita termina a sua intervenção

O ajuste de contas está próximo.

Mesquita Escorrega

Afinal o Alpoim não é o "seu nº2". É o "seu vice-presidente".

E parece que é seu amigo...

A campanha reles que fizeram - Mesquita dixit

Quando se metem com a minha família tocam no meu ponto mais sensível.

Esta barbaridade vai ser ajustada no lugar próprio, que é o tribunal

Com os barcos do Alpoim

Vamos todos pa pesca. Deixamos as Senhoras a governar a Câmara.

Defesa da Honra

Mesquita não segura os próprios óculos na cara. Será que controla o seu nº 2?? Dr. Alpoim é o nº 2 de Mesquita? Afinal não, é vice-presidente da CM de Braga.
Mesquita não tem carros. Até fez uma proposta para comprar o carocha do seu nº 2.
O Presidente continua a desmontar, ponto por ponto, a "campanha reles" feita pelo folhetim.
Também Mesquita vem com a tese de que esta noticia nasce da oposição bracarense, com o intuito de o derrubar.
Mesquita vai colocar a jornalista e o director do Correio do Manhã em Tribunal.

Falta aqui um tractor

Na minha quinta tem dois tractores.

E burros?

Este jornalismo é abjecto

Os meus filhos contrairam empréstimos para pagar os seus apartamentos.

Defesa da Honra

"Nunca comprei uma casa a pronto". Terão sido todas oferecidas??
A Sociedade Agrícola da mulher movimenta 300 mil euros por ano.
A farmácia da filha movimenta muitos milhares de euros, assim como o investimento do filho no Astória.
Mesquita diz que isto não é fortuna, é jornalismo abjecto, assim como também o é quem dá cobertura a isto. (porra, sou mesmo pobre)
Das casas da família do Mesquita na Quarteira só sobraram os lugares de estacionamento porque, quem os comprou, não quis esses lugares. Devem ser ecologistas que só andam a pé.
A quinta do Presidente está muito avançada, tem dois tractores...

Autarca tem fortuna de milhões

Qué deles?
Qué deles?

Defesa da Honra

Pergunta-se na Assistência: Que honra??

Mesquita is the man

Já chegou para defender a sua honra.

Alteração ao Regulamento de Taxas.

Aprovado com os votos favoráveis do PS e abstenção dos restantes.

A confissão

Nuno Alpoim afirma, com todas as letras: Depois de 7 anos de investigação, nem indiciado fui".

É, realmente, caso para ficar admirado...

É uma indignidade

Nuno Alpoim lança desafio:

"Podem averiguar o meu património.
Em qualquer altura poderei fazer a demonstração do meu património".

Há conluios políticos. A Câmara deve ser ganha democraticamente, não pode ser arrombada.

Nuno Alpoim sobe ao Púlpito

A Presidência da Mesa da Assembleia atribuiu 3 minutos a Nuno Alpoim, para defesa da sua honra, visto ser um dos visados do artigo já aqui falado do Correio da Manhã.

Começa por falar na "folha".

Diz que os carros que foi afirmado possuir é uma foto-montagem, colocando-se à disposição para irem ver o seu património.

É o "danus injuriani"... Que bela expressão, talvez de um dialecto da antiga Mesopotâmia...

Liberalização dos Serviços dos CTT

Em Braga existem dois tipos de "Correio", qual deles o mais verdadeiro.

O Correio da Manhã é, para a oposição, o grande distribuidor das notícias. Foi o que pôs a boca no trombone e alertou a nação para certas coisas estranhas que se passam em Braga.

Para o PS, o Correio do Minho é o dono da Verdade. Talvez porque e citando João Delgado "não escreveu uma linha sobre o assunto".

Assim parece mais fácil ver qual deles será "A Folha", tão falada hoje...

somos os únicos que trabalham


Semelhanças entre a AR e a AM parte 3

Também aqui vinga a tese da vitimização face aos ataques que surgem sempre em altura de eleições. o PS bracarense tem uma verdadeira sintonia com o PS da Assembleia.

Marcelino Pires conclui a sua intervenção com o pedido de uma derrota estrondosa para a oposição nas próximas eleições, como sinal de reprovação pela atitude destes (onde é que já se viu pedir esclarecimentos quanto a casos de suspeita de corrupção??)

A defesa da Dama

Marcelino Pires acusa Ricardo Rio de ter uma má interpretação do conceito de Estado de Direito Democrático, por ter vindo a público pedir esclarecimentos quanto aos indícios levantados pela "folha" quando o despacho de arquivamento do MP foi perfeitamente claro (tendo até 20 páginas).

Mas o despacho diz que não parecem existir indícios suficientes da prática de qualquer ilícito. Mas também diz que essa "falta de indícios" resulta da análise da prova carreada para o processo. 

Terá essa prova sido suficiente? É isso que a oposição queria gostar de saber. 


Semelhanças entre a AR e a AM parte 2

Quando é para apresentar obra aparece o presidente. Quando é para repelir os ataques, manda-se um representante qualquer. 

Toca a Marcelino Pires o trabalho de falar pela boca que permanece calada (e desaparecida)

Braga já é falado no estrangeiro

O deputado Marcelino Pires insiste que foi "a folha" quem denegriu a imagem de determinados titulares de orgãos políticos da C.M. de Braga.


O dono do jornal "A folha de S. Paulo" já veio negar as acusações....

Semelhanças entre a AR e a AM

Sempre que alguém do PCP fala, a sala esvazia-se...

Novo Sotaque bracarense, versão PCP

Lái-off, Bláupunkt

Acácio Brito ao poder

Até do que Paulo Portas dizia em 98 ele se lembra...não se pode perder um homem assim!! Verificou-se a debandada geral aqui na Assembleia. Quando pensavamos que era para verem o resultado do jogo do FCPorto, eis que percebemos que alguém está aqui no seu mundinho à parte. Partido não têm, são os descamisados da política Bracarense, mas pelo menos um mundinho só seu já ninguém lhes tira.

A Estado da Bancada do Cds

A votação da moção anterior demonstrou o estado da actual bancada do PP. Depois de uma intervenção de Rui Moreira onde afirma o seu estado de independente, a bancada do PP demonstra uma total falta de unidade, ao votarem em todos os sentidos, qual Santos Silva, a malhar a torto e a direito. Houve quem votasse a favor, quem votasse contra, quem se abstivesse e até quem tenha saído antes da votação. 
Belo exemplo de liberdade de voto mas, ao mesmo tempo, um grande sinal de desnorte...

afinal não houve luvas

A culpa foi dos casamentos e do Natal...

Moção reprovada!

Assim se vê a força do PC

A martelar no Pires. O povo é quem mais ordena.

Ainda Ainda o PP

Rui Moreira entra de Cherokee, sai de Cayenne.

Ainda o PP

Rui Moreira requereu estatuto de independente.

Vota contra a moção: "Não é ético votar a favor de uma moção que fala em corrupção neste caso". 

independentes - nem sim nem sopas

(não há pai para o CDS-PP)

Rui Moreira, agora independente, ex-CDS, fala em nome pessoal sobre as discrepâncias sobre o processo em análise. Segundo o mesmo, se o MP arquivou, está arquivado e prontoS. Por outro lado, se ele tivesse sido acusado, não teria ficado em silêncio.
Vota contra.
(diz-se por aqui que é possível verificar-se "flutuação" entre os eixos....transfugas?? carnaval??)

O BEEEEEE no púlpito

Não querem adivinhar...

Continuam a "malhar" no Mesquita. A névoa paira na governação socialista.

Avante camaradas avante

Em discussão está a moção do PCP "vamos lá tentar saber quem é que meteu dinheiro nos bolsos do Mesquita sem ele saber"

até o Dr. Etc está cá

Ricardo Rio suspendeu mandato e Mesquita Machado ainda deve estar a meio do jogo....

O ambiente na sala

countdown


Fontes na Assembleia Municipal

Emissão em directo e a cores num blogue perto de si.

Daqui a breves momentos


Mais uma emissão especial com a a chancela Fontes do Ídolo.
Estaremos por estas bandas, com uma equipa de peso.

Praceta do Fontanário

Continuando com o Movimento Moderno, decidi dar a conhecer mais um Arquitecto de grande importância, Mies van der Rohe.
Ludwig Mies van der Rohe, foi um arquitecto alemão, naturalizado estado-unidense, considerado um dos principais nomes da arquitectura do século XX, sendo geralmente colocado ao mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.
Foi professor da Bauhaus, onde ficou conhecido por International style. Deixou a marca de uma arquitectura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua expressão pessoal, “less is more”, não sendo de sua autoria.
Assim dou a conhecer uma das principais obras que melhor retrata e demonstra a arquitectura de Mies.

Pavilhão de Barcelona, pavilhão Alemão na Feira Mundial de Barcelona (1929). O pavilhão foi demolido no final da Feira, mas devido à importância que teve para a história da arquitectura, a Fundação Mies van der Rohe encomendou sua reconstrução, no mesmo local, durante a década de 1980.
“a arquitectura é a vontade de uma época traduzida ao espaço”

S. Geraldo

Quem Quer Bilionário é a improvável história de Jamal (Dev Patel), um pelintra dos bairros de lata de Bombaim, que participa na versão indiana do concurso Quem quer ser milionário. Sem saber ler, nem escrever o protagonista ganha o prémio máximo. Em resumo, é o American Dream, na sua versão indiana.

Não ponho título.

Não sei se já aqui falei de um senhor que mora aqui perto do meu local de trabalho (ele não mora aqui perto, mas como está sempre no café e até lhe trazem o almoço ao carro (ele come no carro!!) acho que posso dizer isso) e que é deficiente motor (arrasta ligeiramente uma das pernas). O senhor, por ter essa incapacidade de locomoção, acredita que tem mais direitos que todas as outras pessoas. Eu não concordo com ele. Os direitos serão os mesmos, a facilidade de aceder a eles é que terá de ser adaptada às capacidades de cada um.

Existem aqui 3 lugares do estacionamento chamados "para deficientes". Este senhor escolheu um como sendo única e exclusivamente seu.

No outro dia tirei um dos phones do meu Ipod para ouvir este senhor a reclamar com uma senhora que estava a pisar ligeiramente a linha de delimitação desse lugar, o que em nada o impossibilitava de estacionar no "seu lugar": "óóóhh!! Que pensa que está a fazer?? Fora Daí!! Vá estacionar para outro lado" enquanto batia furiosamente no tablier do carro, no local onde tinha o distico azul. Como a mulher não tinha percebido, ele sai do carro (a incapacidade não é assim tão grande), interrompendo o trânsito por completo naquela rua, e dirige-se ao carro da senhora, a berrar e a bater no vidro, agora a ser um pouco mais ofensivo nas palavras e nos gestos. A senhora ficou de tal forma que saiu logo de lá (ela fugiu, para ser sincero).

Aqui à dias, estava um carro estacionado nesse local. Como venho a passar nesse momento, vejo o tal senhor incapacitado sair do café com um papel na mão e colocá-lo no vidro do referido carro.



Já assisti a outros episódios que não valem sequer o relato.
Só me interrogo se serei eu que acho que este senhor abusa do direito que tem ou se realmente já vale tudo, incluindo injúrias e ameaças, para defender um lugar de estacionamento??

3 dias sem ir ao correio...



sugestão cultural

Para alguns será fim-de-semana prolongado, está bom tempo e sou eu a fazer a sugestão cultural. Peço desde já desculpa.........
Para hoje, dia 20, temos pelas 22horas um concerto na FNAC de Braga: Bossa Nossa
O melhor da pop portuguesa, em ritmo Bossa Nova
;
Para os mais pequenos temos Domingo, dia 22, temos no Theatro Circo de Braga ELI, A ELEFANTA BEBÉ...pena o bilhete a 12€. desejo um bom espectáculo a quem possa ir...
Durante este fim-de-semana realiza-se o VII Festival das Papas de Sarrabulho 2009 em Amares.
Inicia-se hoje o Fantasporto 2009. excelente programa minha gente!!!!
Ainda a não perder, hoje pelas 22horas no Parque de Exposições de Braga, a Assembleia Municipal. Não liguem ao que o Etc diz (quem o diz é quem o é....) e apareçam. Vejam o interessante exercício de cidadania que ali se pratica (ou não!!!). Caso não tenham disponibilidade, podem sempre acompanhar os trabalhos aqui no Fontes.
Por último, temos o carnaval. Para quem não gosta recomendo uns dias de paz e sossego em qualquer lado, nem que seja em casa. Para os restantes foliões, é preparar a máscara!! :)

todos somos bons numa coisa na vida. eu sou bom a acertar com restos de tremoços nas pessoas que estão à minha frente

menina dos iogurtes: "Bom dia! Posso sugerir estes iogurtes? Estão em promoção. Se levar 2 packs de 4 só paga 1!"

eu, o esbanjador de charme: "Pode ser! Isto, no fundo, é tudo igual!"

menina dos iogurtes: "Para quem não for esquisito..."

eu, o esbanjador de charme: "Eu, por acaso, sou esquisito. Nunca bebi vinho em pacote!"

menina dos iogurtes (a começar a achar algo de estranho no diálogo): "Pois... Olhe, pode escolher os sabores dos pedaços!"

eu, o esbanjador de charme: "Bonito seria inventarem iogurtes com sabor a tosta mista!"

menina dos iogurtes (a afastar-se subtilmente): "De momento só fazem com sabores a frutos..."

eu, o esbanjador de charme: "E a Aloe vera... Que é uma planta africana, que serve para pôr nos shampoos. Não lhe faz confusão comer iogurtes com sabor a gel de banho?"

menina dos iogurtes: "Só como de morango..."

eu, o esbanjador de charme: "Imagino..."

(...) silêncio (...)

eu, o esbanjador de charme: "E a data de validade disto?... Foda-se, acaba na segunda-feira!!!"

menina dos iogurtes: "Ah, isso não faz mal... Olhe, eu tenho iogurtes com validade de Janeiro no frigorífico que ainda estão bons..."

eu, o esbanjador de charme: "Depois dessa observação, acho que eu é que tenho que começar a ficar com medo de si..."

da minha incapacidade para concluir um spider solitário de apenas 1 naipe

esta vai dedicada à minha amiga amora




só 9 pessoas muito privilegiadas sabem porque é que esta música aparece aqui...a todas as outras, as minhas sinceras desculpas!! :)

ora aqui está uma coisa a seguir com atenção...

Candidatura de Elisa Ferreira contra candidatura de Rui Rio para a Câmara Municipal do Porto.

ao que esta gente chega para ganhar um mísero jogo de squash........

sem palavras....tenho a boca cheia :)

o verniz serve apenas para definir escala.

XXXV Aniversário da Universidade do Minho

Celebrou-se, no passado dia 17, o 35º aniversário da U.M.
O Mais:
- Discurso do Reitor da Universidade onde, aos 5 minutos, já tinha mandado 4 "bocas" quanto ao completo abandono financeiro a que este Governo brindou a "nossa" Universidade, elencando ainda uma panóplia de actividades desenvolvidas, demonstrando que se pode fazer de facto mais com menos.
- Actuação de Gary Hoffman, especialmente no solo de violoncelo com que brindou a assistência.
O Menos:
- A totalidade do discurso do Dr. António José Seguro, Presidente da Comissão Parlamentar de Educação, com especial realce para o fechar de olhos ao estado das Universidades Públicas e ao pormenor de classe:"gostaria de ver as Universidades a cooperar mais com o Governo. Talvez assim tivessemos melhores Leis". Estes senhores não conseguem acertar uma?? Se calhar, se pedissem a cooperação, ao invés de abandonar as nossas Universidades, permitir a "fuga dos Cérebros" e entregar a feitura das leis às mesmas Sociedades de Advogados, podíamos chegar a algum lado.
- O Salão Medieval do Largo do Paço é, de facto, muito belo. Mas muito pouco funcional, em igual proporção.

A novela continua...

No dia de hoje, o Correio da Manhã publicou mais uma notícia relacionada com o inquérito instaurado a Mesquita Machado que foi recentemente arquivado. Como certamente saberão, o MP investigou o inexplicável enriquecimento de alguns membros do órgão executivo do Município de Braga, bem como de funcionários da Câmara. Também foram investigados os negócios celebrados entre a Câmara e a Bragaparques e entre aquela e o SCBraga. Este inquérito decorreu durante cerca de oito anos, tendo sido analisados os rendimentos e património dos visados. No meio de tudo isto surgem acusações endereçadas pelo M.P., de falta de colaboração por parte da IGAT e da IGF.
Quem se espantou com a morosidade n0 processo Freeport, que dizer deste inquérito?
Que dizer do lamento do Procurador à falta de meios e falta de capacidade, que levou a que fosse "irremediavelmente perdida a oportunidade de se carrearem indícios que a denúncia exigia e impunha"?
Voltando ao Correio da Manhã, a notícia do dia hoje está relacionada com a atribuição de um subsídio ao Sporting Clube de Braga no valor de € 130.000,00. Segundo a mesma, o caso remonta a 1993 e foi detectado durante a análise do Tribunal de Contas à gestão da Câmara de Braga. O negócio consistiu no seguinte: a Bragaparques oferece à Câmara lugares de estacionamento para compensar a alteração de projecto. A Autarquia cede ao clube os respectivos lugares, que são posteriormente revendidos à mesma empresa.
Bem, a novela continua e segundo me consta estão previstos novos episódios já para o dia de amanhã.

Fontes no Ídolo: o regresso à luta

Pois bem, nisto de caravanas eleitorais, nada como deixar os cães a ladrar. Sinceramente, nem percebo muito bem porque vos falo disto agora. Não faz muito sentido. Mas há coisas que se me vêm às lembranças e depois apetece-me escrever assim sobre essas ditas coisas. Como se optasse por gemer a mim próprio. O objectivo é apenas um: o factor "dúvida metódica" cartesiano. É por isso que gosto de futebol. E não gosto de futebol americano. Esse é bom para quem quer ter certezas. Discute-se pouco. Pior, não se pode discutir. Eles interrompem o jogo. Ordeiramente. Vão às imagens. E vêem. Acaba-se a dúvida. Eu acredito na diletância. E gosto de sofrer, ainda por cima. Naturalmente que não falo de futebol. Pronto, agora vou à minha vida. Está um solinho bem nice e sinto que já desabafei.

P.S.- O Fontes do Ídolo, representado por elementos ainda a definir, dependendo de quem tiver a vida mais miserável, o que coloca a Joana na pole position, marcará presença (yes, sir!!!) na próxima Assembleia Municipal de Braga. Vai ser uma cena do caralho! Óbistes?!? Sim, agora vende lá se não estandes atentos ao que passa por aqui. Mas é só amanhã. Depois das 22h. Até lá, inde à vossa vida de pintaínho mal amanhado. Inde, inde que nós imos preparar uma cena mêmo tipo jaaaasuuus!!!

é um facto universalmente reconhecido que eu não sei cozinhar...

NST (notas sobre o título) 1: não se deixem enganar pelo estilo Jane Austen, a lamechice acaba aqui...
NST 2: não assinei ainda o acordo ortográfito - facto fica facto...


Não sei cozinhar, sei fazer umas coisas que só eu como e que mais tarde ou mais cedo vão entupir uma veia ou duas. Não sei cozinhar como a minha mãe sabe, fazer um arrozinho de hortaliça como só ela... Sei fazer apenas uma coisa e ontem lá fui eu a cozinhar para a família; se é para fazer a coisa bem feita, liga-se a televisão e ouve-se o telejornal enquanto se cozinha (se fosse só para mim ouviria música) para depois conversar durante o jantar.

A sogra da minha irmã diz que não vê as notícias porque fica deprimida. Eu não tenho o hábito de meter a cabeça na areia mas de facto ver as notícias ontem ia-me tirando o apetite. Primeiro vejo o Sócrates anunciar que não sei quantos postos de trabalho foram já criados com a criação dos GIP's...esqueceu de dizer que a criação destes levou ao encerramento de muitas UNIVA's....enfim!! Depois vi o Sócrates na escolinha com a Maria de Lurdes Rodrigues dizer que eram distribuídos 37 mil Magalhães semanalmente...
e pronto, por esta altura o pão de alho do Lidl estava prontinho e o meu sobrinho queria brincadeira! foi da maneira que ainda consegui comer aquilo que tinha cozinhado, caso contrário dificilmente conseguiria.... NOJO!!

o lobo mau come rabinhos

Coisas que penso entre articulados...

Quem obterá melhor atendimento nas repartições públicas??

A - Mulheres Bonitas por funcionáriOS

B - Homens Bonitos Por FuncionáriAS

C - Mulheres Feias por FuncionáriAS

D - Homens Feios por FuncionáriAS

E - Mulheres Feias por FuncionáriOS

F - Homens Feios por FuncionáriOS

G - Mulheres Bonitas por FuncionáriAS

H - Nenhuma das anteriores, visto ninguém ser bem atendido em repartições públicas...

Pleno de actualidade

Ana Gomes e José Ribeiro e Castro fazem parte de um grupo de deputados europeus que lança amanhã, através de uma página da Internet, uma petição para lutar contra a corrupção. A recolha de assinaturas é feita na página da Internet www.stopcorruption.eu/. Uma boa iniciativa, mas acho que podiam começar pelos seus póprios partidos...

Ponto final?

Uma entrevista a não perder:

Indexante, mas pouco

As taxas de juro que servem de indexante ao crédito à habitação continuam em queda, com a Euribor a três meses a atingir hoje novo mínimo histórico, nos 1,927 por cento.
As taxas de juro do mercado interbancário estão em queda há 89 sessões consecutivas. O prazo de três meses fixou ontem novo mínimo histórico, ou seja, o valor mais baixo de sempre, nos 1,927 por cento.
A Euribor a seis meses, o prazo mais utilizado nos empréstimos para a compra de casa, continua a descer, fixando-se ontem nos 2,013 por cento. A Euribor a 12 meses desceu ontem para 2,118 por cento.
As taxas de juro do mercado monetário, que traduzem a média das operações de empréstimo de dinheiro entre um conjunto alargado de bancos, estão a antecipar uma nova descida do custo do dinheiro por parte do Banco Central Europeu.
Como constatamos, a Euribor desce, mas as taxas juro nos nossos bancos continuam sem qualquer alteração. A supervisão podia fazer o favor de agir como lhe compete!

The Killers - Day And Age


Apresento uma banda que tem vindo a crescer e a mostrar todo o seu valor. O quarto album, Day & Age, é, para mim, simplesmente magnífico. Recupera sonoridades já esquecidas e tem um virtuosismo único. É um disco que podemos ouvir de ponta a ponta sem passar qualquer faixa à frente. Do melhor pop rock.

Para além do primeiro single Human, realço Spaceman e A Dustland Fairytale.

Já agora, se alguém tiver um convite/bilhete a mais para o Super Bock Super Rock, podem deixar um aviso nos comentários, é que os rapazes vão lá estar.

Eis o relatório

O árbitro Pedro Proença que dirigiu o jogo entre FC Porto e SL Benfica para a 18ª Jornada da Liga foi avaliado com nota 2,4. De acordo com o relatório do observador a nota é justificada pela não marcação de uma penalidade num lance em que Lucho González foi tocado por Reyes. De acordo com o documento a que a Agência Lusa teve acesso, o observador José Gonçalves penaliza Pedro Proença com um ponto na classificação final por não ter assinalado um penalti contra o Benfica.
"Não assinalou grande penalidade contra a equipa B [Benfica], por falta do seu jogador n.º 6 [Reyes], que, dentro da sua área de grande penalidade, rasteirou o adversário n.º 8 [Lucho González]. Caso não tivesse a falha mencionada em 2 a) a nota final seria 3,4".
Um fora-de-jogo não assinalado a Lisandro López e um cartão amarelo poupado a Sidnei foram os outros erros apontados pelo observador a Pedro Proença. O polémico penalti que permitiu a Lucho igualar o marcador não é sancionado no relatório do observador, que dá o "benefício da dúvida" ao árbitro.
"Aos 25 minutos do 2.º tempo, marcou grande penalidade contra a equipa B [Benfica], por suposta falta do jogador n.º 26 [Yebda] (...) Do local onde nos encontramos e uma vez o lance ter ocorrido no vértice mais distante da grande área, não nos foi possível vislumbrar com clareza o desenlace da jogada: se a queda é provocada por algum contacto dos pés ao nível do terreno ou em virtude do defensor ter colocado o braço à frente do tronco do adversário, impedindo/perturbando a sua progressão. Porque o árbitro se encontrava bem colocado e perto, cerca de 3/4 metros, e foi peremptório a assinalar a grande penalidade, aliado ao facto de não terem existido protestos de jogadores da equipa penalizada, que aceitaram pacificamente a decisão, com excepção do faltoso, único a esboçar contrariedade, damos-lhe o benefício da dúvida".
Fonte: Lusa
Por outras palavras, o observador afirma que o Porto foi "gamado". Perante factos, não há argumentos.

Seu Jorge - São Gonça (Pretinha)

entro e saio da lamparina quando quero

Se o Jorge Jesus tiver messenger, aposto que é esta a sua mensagem pessoal. Claramente sem um milímetro de insípida mediania. Aliás, creio mesmo que Jesus, o Jorge, deveria ser conhecido pelo cognome de "o grande explicador da verdade". Ou alguma coisa assim, modesta, que lhe faça justiça. Mas hoje não vos quero falar disso. Quero falar-vos. Apenas e tão-somente. Dos pormenores. Ou de pormenores. E os pormenores são coisas sérias. Para mim. São coisas importantes. Apesar de serem pormenores. Detalhes. Apêndices. São as razões para estar feliz. Até porque devemos, já dizia o chato do Sartre, acreditar mais nas intenções do que nas causas.

Jorges Jesuses

Jaimes Pachecos

ABDITA RERUM

«(...) No fundo, o que eu quero dizer é isto: nada é mais irresistível para uma mulher do que um homem pôr-se voluntária, livre e conscientemente à sua mercê.»

"Autarca faz fortuna de milhões"


Ao jeito de Chavez

José Sócrates foi reeleito secretário-geral do PS com 96,43 % dos votos, por por cerca de um terço dos militantes do PS. Há uma grande diferença entre o que se vai ouvindo dos socialistas e, depois, no momento da verdade. José Sócrates controla o aparelho PS ao bom estilo chavista.

Frase da Semana

Mário Crespo, Jornalista
in JN

Coincidências...

O dia 14 de Fevereiro tem uma dupla conotação:

A - É o "dia dos Namorados".

B - É o dia Europeu da Disfunção Sexual.


Será que aproveitaram a vontade de festejar entre os casalinhos para mandar umas mensagens mais ou menos subliminais a quem não "consiga"?

3x9= 27?

Perante os mais recentes factos descritos pelo Correio da Manhã de duas uma, ou Mesquita Machado é a reencarnação de Cristo, ou é a de Pitágoras.

Começar bem a Segunda-feira!!!

Porque existem muitos tipos de amor e muitas formas de o perder.
Para todos a quem isso já aconteceu.



Como pergunta Júlio Machado Vaz, onde começa a fronteira entre sensível e frágil??

Fonte Global

Mesquita Machado

Vou deixar-vos roer de inveja porque estou de férias até Março. ahahahahah (riso maléfico). Depois deste momento de loucura, vou ao tema desta semana. Mesquita Machado e o artigo do Correio da Manhã.
Como eu não percebo nada de política e não tenho partido, posso falar deste assunto à vontade sem me acusarem de ter qualquer conotação partidária.
Todos os bracarenses suspeitam que o Presidente da Camâra é corrupto, talvez porque há a ideia pré-concebida instrínseca que todos os políticos são corruptos. Este pensamento colectivo foi agudizado pela investigação do MP ao Presidente da Câmara, uma vez que esta foi arquivada por falta de provas.

Ontem, jornal Correio da Manhã fez a seguinte manchete sobre Mesquita Machado, presidente da autarquia de Braga, com o título: "Autarca faz fortuna de milhões".
Sobre este tema, o matutino chama ainda à primeira página os seguintes subtítulos: "34 contas movimentam o dobro dos ganhos declarados", "empreiteiros deram prendas em cheques pré-datados", "família compra casas a pronto e gasta 2,5 milhões" e "Ministério Público arquiva por falta de provas".
O movimento Missão Minho de Braga pediu, este sábado, a demissão do presidente da Câmara local, Mesquita Machado, "face aos indícios de enriquecimento que alegadamente transparecem de uma investigação policial, arquivada pelo Ministério Público", informa a Lusa.

Hoje, no DN, Mesquita Machado, insiste não haver qualquer tipo de irregularidade a envolver os seus negócios ou os seus rendimentos. Alegadamente são dois milhões e meio de euros, supostamente depositados em 34 contas ao longo de dez anos, cuja origem a Polícia Judiciária não terá conseguido explicar. A investigação foi encerrada em Novembro. O autarca admitiu ontem ao DN que as suas contas e o seu histórico bancário foram "passados a pente fino pela PJ", garantindo porém que "nada de anormal foi encontrado".
"Tudo coisas que não correspondem à verdade", assegura Mesquita Machado, que volta a esclarecer que o milhão de euros que não aparece declarado nos seus rendimentos se deve às deduções em IRC do negócio que mantém na Sociedade Agrícola da qual é sócio em Vila Verde. "As casas [de que se fala] em Quarteira, no Algarve, também são ficção. Tivemos apenas um apartamento que acabou por ser vendido, porque o meu filho [Francisco Machado] precisava de reforçar capital", acrescenta.
A farmácia da filha, assegura ainda, foi comprada com recurso a um empréstimo bancário e os carros de alta cilindrada que foi tendo, bem como os dos filhos, "foram adquiridos em anos diferentes consoante as possibilidades". E muitos deles já foram vendidos, garante.

Perante estas declarações devemos-nos curvar perante o discurso persuasivo deste senhor e esperar ansiosamente por novos episódios desta novela.

fontes de inspiração

poesia - um canto do fontanário
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V
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o teu corpo-pátria
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para a daniela
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estranho ver-te entregar-me o
teu espelho, invertendo-me o real.
a tua guerra termina na hora em
que destróis esse muro agreste,
chorando uma morte que finalmente
se enterra em ti.
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queria partir hoje em busca desse
teu corpo-pátria, inventar
uma bandeira e um hino, cantar
democracia plena e restaurar
a liberdade na tua pele.
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estranho ver-te entregar-me as
fronteiras da tua carne arriscando
a minha invasão.
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(eu sei que nesse país não
há lugar para lamúrias)
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releia ( I - II - III - IV - V)

fontes de inspiração

considerações metafísicas de um esteta diletante

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" mais do que uma incerta cobardia latente de encarar a verdade olhos nos olhos, isto é, que estamos inapelavelmente sozinhos no mundo - nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos, por mais pessoas e sentimentos que nos rodeiem, amparem, iluminem nesta escuridão existencial, a escuridão da nossa perenidade, mortalidade, inconsequência temporal [...]"
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quando procuro escrever sobre brasas realistas, algo que ainda não afinei muito bem porque há muito que me abstenho de confrontar as minhas angustias com os factos reais - procurando mais na ficção uma confrontação subreptícia, ludibriando o sub-consciente de forma sistemática- arrisco de certa maneira passar um discurso que não é coerente, ou não é bem afirmado, ou tem falhas argumentativas, ou enfim e quanto muito, nem sequer o sinto meu. isto não é um problema, na verdade é lidar com a realidade como se ela não fosse importante. o problema da morte é um dos que atormenta muita gente, e eu não sou excepção.
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hoje queria falar da morte de uma perspectiva muito clara, os últimos dias da vida de um homem. de algum modo estaremos sozinhos no nosso consciente e ninguém nos poderá acompanhar no último suspiro. estaremos despertos o suficiente para perceber o fim de tudo o que se construiu como eterno, os dias que nascem nos relógios, estaremos de olhos abertos e que sentiremos nós no eclipse lento dos orgãos vitais? que agonia se irá apoderar dos tecidos necrófilos antes da síncope fatal?
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[a realidade de que vos queria falar é a de um quarto asséptico, riscado pelo tempo e pelo arrastar das doenças nas paredes. e de um homem que em três dias desistiu de se manter ligado ao cosmos e à terrena existência. o sr. antónio foi acometido pelo início da falência letal dos rins, e depois tudo o resto descamba lentamente, até a respiração se tornar difícil, assistida, o fígado já não vai depurar medicação, e por fim o coração parará. a questão é que vemos a vida nos olhos desta gente e pensamos que há uma luz que não se apagará, tal como em todas as pessoas que gostamos. vemos os esforços e a dedicação para que se melhore o estado geral da saúde, mas também começamos a perceber os nossos próprios limites]
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depois há a possibilidade de nos tornarmos demasiado obcecados com essa limitação. acredito que a relativização dos grandes problemas é a solução para uma vida menos carregada com o medo do fim. se não vejamos o que o nosso caríssimo comparsa disse há dias neste blog, "[...] Que tal, um dia, quando chegar a altura, e se tivermos a sorte de o percebermos, podermos chorar todas as dores do mundo, lamentando o que já não vamos fazer. Apenas isso. Será bem melhor do que sentir o frio dentro do corpo e nem sequer sorrir: pensar apenas que a vida foi uma missão cumprida, e que por isso merece apenas singelo e cordato registo. "
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quero acreditar que a realidade se encarregará de nos mostrar que o tempo que ainda nos medeia do fim, é o exacto e o necessário para tudo o que ainda precisamos de viver. a vertente metafísica [não a da discussão da alma e do céu] irá completar-nos com a saciedade das vivências, bastando contudo que estejamos confortáveis e acreditemos numa alegria esponjosa, numa realidade sumarenta que tem todos os ingredientes necessários.
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[o sr. antónio faleceu às 3h30, na cama 3 do sétimo quarto]
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esta é a crónica da semana anterior que ficou por publicar

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