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Mais um pergunta

O Polvo não chega a Braga?

O largo da minha infância há uns anos atrás

Via bragablog

A letargia bracarense

A sensivelmente um ano das eleições autárquicas, chegou a altura de fazer um balanço da gestão da Câmara Municipal de Braga.
Se fizermos um regresso ao passado constatamos que Braga, neste momento, está precisamente igual ao que estava há três anos atrás. Podemos então afirmar que pouco ou nada se tem dado pelo actual executivo camarário, que revela um crescente cansaço e um evidente esgotamento político.
Sintetizando o actual modelo de gestão autárquica do Eng. Mesquita Machado, assenta em três postulados:
- “desordenamento” urbano;
- financiamento da actividade autárquica com base na construção;
- apresentação de obras, como sendo suas (Ex: Laboratório de Nanotecnologia).
Atento este cenário, expectável será que este seja o ano das grandes obras. Já se iniciaram as obras no prolongamento do túnel da Avenida (a obra do mandato), parece que vai avançar o parque arbóreo de Lamaçães (que se situa em Fraião) e, segundo sei, há alguns projectos para requalificar o Parque da Ponte.
Quantos aos restantes equipamentos prometidos, ainda estamos à espera, pois a parceria púlico-privada esteve em stand by nos últimos tempos. Quando estes forem avante, almejo que seja sempre salvaguardado o ambiente, o património e, sobretudo, a qualidade de vida dos bracarenses.
Uma das ideias que defendo é que no município seja criado um grande parque florestal – o verdadeiro pulmão da cidade. A construção desta estrutura ecológica é uma verdadeira emergência municipal, caso contrário em breve não sobrará uma nesga de terreno livre para a sua execução.
No que concerne ao urbanismo, parece que os serviços camarários acordaram para a realidade. Mais vale tarde que nunca, mas em matéria de ordenamento do território, as opções políticas têm consequências. E que consequências!
O esforço de qualificação do espaço público a que vimos assistindo ao longo dos últimos anos é por si só insuficiente para resolver o problema de fundo que atormenta a nossa cidade. É que, simultaneamente, a gestão camarária socialista insiste num modelo de crescimento anacrónico e delirante.
Enfim, o futuro está repleto de oportunidades. Só é preciso aproveitá-las.

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