O que dizer de alguém que passa quase 40 minutos (para não falar dos últimos meses) a defender a sua futura candidatura à liderança de um partido, para se desdizer logo a seguir devido às "condições de paridade" na futura corrida. "Falta de tempo para as pessoas se prepararem(!?)", só se não estiver a falar dele próprio. Pena não se insurgir contra o facto de no seu próprio partido se poder pagar as quotas de militantes alheios, assim "comprando-os" para votarem desta ou daquela maneira (situação, aliás, penso eu, combatida por MM. Uma ideia recuperada do tempo em que Rui Rio estava na CPN).
Alguém que vem demonstrar que tem ideias (melhores ou piores) para governar um país, utilizando chavões batidos e rebatidos dos políticos do passado (tipo "Eu quero falar do pais", ou "Eu quero falar para as pessoas"), não pode querer que acreditemos nele como alternativa credível.
Tem pontos positivos? Tem, é um bom presidente de Câmara (se descontarmos o passivo, que alguém há-de pagar), e tem tido a frontalidade que falta a outros para assumir as discordâncias com a direcção.

P.S.: Disparou ainda contra os "barões", no caso os barrosistas "que se reúnem num jantar para escolher o líder" (se isto não é estar em campanha, então...).

P.S.2: Importante a declaração do histórico Miguel Veiga, chamando Barroso à colação e apoiando Rui Rio para a liderança.