It’s a dirty job, but someone’s got to do it…

Certas juventudes partidárias assumem-se cada vez mais como os braços armados dos partidos políticos a que pertencem. Sob a capa da desculpa "é a irreverência da juventude" os partidos lá vão utilizando as suas juventudes quer para lançar ataques encapotados aos seus adversários quer para tentar influenciar a agenda política.
Quem tem andado mais activa é a JSD, não propriamente no que a actividades construtivas diz respeito mas mais como braço armado do PSD. Qual Global Risk Strategies ou BlackWater, a JSD é utilizada para dizer aquilo que todos no PSD querem dizer mas não podem ou não o querem fazer naqueles termos, por politicamente mais “incorrectos”.


Veja-se a JSD de Barcelos com o seu “Portagens Jamais” com respeito às portagens na A 28, O “Pinócrates” da JSD nacional por causa da promessa falhada dos 150. 000 empregos, O outdoor da JSD Lisboa com a referência a Sara Brito, a propósito das casas arrendadas pela CML a preços “simbólicos”, a campanha da JSD de Setúbal “Na margem Sul não somos todos camelos”.

Também a JSD bracarense se juntou a este movimento de guerrilha com aquilo que gosto de chamar o “Mesquita Minóquio”. Aproveitando o slogan do candidato socialista à autarquia Bracarense, a JSD distribuiu um flyer “Eu digo o que faço… Mas Minto” onde indica obras e outras promessas do Presidente da Camara que ficaram por cumprir.

A JSD, através das células distritais, demonstra a sua existência, especialmente através destes actos de crítica junto da população, mas não sei se o fará dentro do próprio PSD, enquanto entidade autónoma. A JS (de)marcou já o seu espaço dentro do PS, ao demonstrar que é capaz de ter uma agenda própria (veja-se o caso da JS e do lobby dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo). Falta saber se a JSD, com estes actos, também o está a fazer ou se não será apenas um mero instrumento, um meio para um fim.

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