O Congresso do PSD
Aguiar Branco esteve bem. Provou a quem o desdenha que tem valor para estar onde chegou.
Paulo Rangel tentou empolgar e quase o conseguia no discurso da tarde – mas abusa de uma retórica vazia, proclama intenções sem se preocupar em como as vai atingir. Esteve pior à noite do que à tarde. O último discurso manteve a insuficiência de razões, sendo que a mensagem essencial acabou por ser o apoio a Cavaco Silva (que Aguiar Branco já tinha avançado). Pouco, muito pouco, para quem prometia muito.
Pedro Passos Coelho esteve quase sempre tranquilo. Nesta campanha,optou pela imagem de serenidade, consistência, confiança. As suas prestações de hoje estiveram nesse registo. Na primeira, tudo estava a correr bem – mas falhou no esforço de fazer frente a Jardim. Deveria ter ignorado o ogre madeirense e deixado para outros a tarefa de o enfrentar no caso de este expelir alguma das suas atoardas habituais. Escolheu não o fazer. Não lhe correu bem e esse minuto poderia ter marcado o Congresso (...).
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