Depois de um par de semanas ausente, devido a conflitos profissionais, extra-profissionais, conjugais e extra-conjugais, não poderia ter escolhido pior semana para reiniciar os meus ensaios manuscritos da mais pura opinagem futeboleira.
No passado sábado pelas 20 horas exultava com a possibilidade que se vislumbrava de ver o meu clube na mais importante competição Europeia, depois de Liedson não ter conseguido a mesma produtividade de outras semanas. Pelas 22 h, já pensava se conseguiria ver o meu clube acabar num “honroso” 3º lugar, somando-o à conquista desse importantíssimo troféu que é a Taça da Liga (consegue pelo menos superar o magnifico lembrete em placa recebido pelo S. C. Braga, por ter sido o vencedor/sobrevivente da Taça Intertoto).
Se tudo isto não bastasse, ainda tive que levar com mais uma expressiva vitória do F.C. Porto que, ao que parece, não irá renovar com o Professor. Pode-se dar ao luxo de “rodar” os treinadores a seu bel-prazer, até porque o resto está bem controlado e segurinho. Que o diga a procuradora que nem sequer conseguiu abaná-los.
Devo dizer que continuo a pensar que a permanência de Quique continua a ser a melhor opção (no momento), para o Benfica. Primeiro porque, apesar de não concordar com um ou outro ponto das suas opções, não fez pior trabalho que anteriores treinadores do Benfica (pelo menos desde 94, excluindo o Mário Wilson); segundo, porque me parece que o ponto mais urgente é o acabar com os thrillers que constantemente aparecem na comunicação social e que, não poucas vezes desenham os caminhos e decisões do Benfica.
Paulo Bento, também deve continuar. Até porque está bem patente a confiança que os sportinguistas depositam nas suas opções, nas suas tácticas e principalmente, na sua “defesa da camisola e da causa”, mesmo que por vezes, o faça criando situações dignas dos melhores espectáculos de revista do Parque Mayer – “Até a barraca abana!”
Para terminar, quero aqui reforçar a opinião do Dr. Etc, acerca do aparentemente magnânimo treinador do Braga. A competência desse senhor é tão clara como a cor do seu cabelo, tão insípida como a coerência do seu discurso, tão grosseira como a sua postura de mascador profissional. É FRACO… Não vou falar das suas elaboradas concepções tácticas, até porque teríamos de remontar os seus tempos no Amora e, sinceramente, não vale a pena.
Quero só aqui ressalvar que é escandalosamente visível, que preteriu o R. Linz a esse génio da bola que é Renteria, perdendo, quanto a mim, o melhor ponta-de-lança do plantel. E não me venham com a conversa da indisciplina, porque são vários os exemplos este ano desse tipo de casos e que tiveram resoluções eficientes por parte dos seus treinadores.
Só espero que este Jesus não seja uma figura “reencarnada”.


Frase de há duas semanas atrás, mas que ainda agora me soa nos ouvidos:

“Ainda não tive oportunidade de ver a repetição, mas senti que foi um golo bonito.”

C. Ronaldo, entrevistado no final do jogo com o F.C. Porto para a Champions, acerca do golo por si marcado nesse mesmo jogo.
Para quando um programa de opinião com este senhor, acompanhado de J. Jesus, de J. Pacheco, Cajuda e Manuel Machado.

Rui Santos perguntou-me e eu não soube responder:
“- Porque diabos é que J. Envangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional, anda tão chateado com o Presidente da Liga, Hermínio Loureiro?”
Cá para mim cheira-lhe a tacho…