Portugal: terminal de Aeroporto
By Anónimo
on quarta-feira, 27 de junho de 2007
11:28
, in
Seara também sei delirar queres ver?
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1 Comment
Sabem aquele filme do Spielberg em que o Forrest Gump vive num aeroporto e acaba por conhecer a Zeta-Jones? Lembrei-me do filme depois de ler isto. Então, já agora, quero também apresentar uma proposta. Pode ser? Assim, uma coisa moderna que inclua "a definição clara dos principiais factores de planeamento relevantes para o desenvolvimento regional, como sejam os requisitos dos agentes económicos, (turismo, industria, comércio, etc.) e prever o tipo de tráfego, designadamente Low Cost, actividade de carga aérea, etc."
A minha sugestão, ó grande e astuto Seara, que, não fazendo frente à sua efusiva proposta bradada por uma inquieta inteligência, pode também garantir "um país coeso, em que a riqueza nacional é o somatório das actividades e capacidades regionais, que não podem deixar de ser integradas num plano global que equacione os interesses vitais nacionais." Assim, penso que o melhor seria transformar Portugal num aeroporto. Acabam-se as assimetrias e desigualdades. Portugal todo. Mandar esta merda toda às ortigas e construir o maior aeroporto do mundo, deixando apenas o Entroncamento intacto, não vão os homenzinhos verdes zangarem-se e minar a mega-pista de aterragem que, pelos vistos, tanto nos orgulha.
Portugal passaria a ser conhecido como a Grande Área Metropolitana de Aeroportugal. Só um Aeroporto a fazer inveja a Madrid, Paris, Londres e Milão todos juntos. De uma assentada. Quem é moderno e inovador, quem? Parece-me que assim, já teríamos em conta "as orientações estratégicas para o sector e a sua competitividade no contexto internacional, não só no âmbito da Península Ibérica e Europa, como também a sua ligação aos continentes africano, americano e asiático". Seríamos porta aberta para o mundo, plataforma por onde todos passariam (huum, já vi isto algures...?!) e, o melhor de tudo, não seria necessário "efectuar um estudo de mercado que analise a concorrência externa e especifique quem são os utilizadores e as suas necessidades" uma vez que só serviríamos para este efeito.
Tenho outra ideia, mas tenho medo que seja um pouco descontextualizada. Mas vou mostrá-la. Estou doido. Vou mesmo expor, aqui, em exclusivo, uma ideia que me assola. Já que estamos prostrados perante esta evidência, porque não transformar Portugal numa base da NASA? Isso é que seria internacionalização. Imagine todo o Universo que está por explorar, as oportunidades de negócio que se escondem atrás de cada galáxia, já viu Seara? A quantidade de visitantes que podemos acolher? Contudo, não podemos nunca descurar a concorrência externa, e para isso comprometo-me a fazer um estudo mundial com o intuito de aferir se há mais alguém como uma ideia semelhante à nossa. Jogar na antecipação, ser inovador, é isso que eu quero, Seara. Repare, seríamos donos da viabilidade de utilização do espaço áereo inter-galáctico. Maravilha.
Quanto ao pessoal que se pergunta o que se faria aos destroços e entulho que resultaria desta operação, posso garantir-lhes que "a preservação do ambiente, nos seus múltiplos aspectos, é essencialmente uma questão de sustentabilidade e qualidade a longo prazo", portanto podemos bem empurrar isso ali para o Atlântico e as gerações futuras que resolvam o problema. Ou, então, fazemos o que já estamos habituados a fazer; enterra-se tudo e sempre acabamos de vez com a tentativa de poluir por completo os rios que só ocupam o espaço tão necessário para a mega-pista que vai revolucionar o mundo.
A população também estaria salvaguardada. Uma grande parte viveria - como no filme - em Aeroportugal em espaços que mal dão para conviver com os outros e seria explorada e obrigada a trabalhar horas sem fim. O resto, os influentes que saberiam atempadamente desta ideia revolucionária, mudar-se-iam para uma qualquer ilha faraónica, Espanha também serve, e viveriam faustosamente e orgulhosos do serviço prestado à comunidade; em nome de Portugal e por um mundo melhor. Portanto, como vêem, a situação não seria muito diferente da que hoje nos entra olhos adentro.
A minha sugestão, ó grande e astuto Seara, que, não fazendo frente à sua efusiva proposta bradada por uma inquieta inteligência, pode também garantir "um país coeso, em que a riqueza nacional é o somatório das actividades e capacidades regionais, que não podem deixar de ser integradas num plano global que equacione os interesses vitais nacionais." Assim, penso que o melhor seria transformar Portugal num aeroporto. Acabam-se as assimetrias e desigualdades. Portugal todo. Mandar esta merda toda às ortigas e construir o maior aeroporto do mundo, deixando apenas o Entroncamento intacto, não vão os homenzinhos verdes zangarem-se e minar a mega-pista de aterragem que, pelos vistos, tanto nos orgulha.
Portugal passaria a ser conhecido como a Grande Área Metropolitana de Aeroportugal. Só um Aeroporto a fazer inveja a Madrid, Paris, Londres e Milão todos juntos. De uma assentada. Quem é moderno e inovador, quem? Parece-me que assim, já teríamos em conta "as orientações estratégicas para o sector e a sua competitividade no contexto internacional, não só no âmbito da Península Ibérica e Europa, como também a sua ligação aos continentes africano, americano e asiático". Seríamos porta aberta para o mundo, plataforma por onde todos passariam (huum, já vi isto algures...?!) e, o melhor de tudo, não seria necessário "efectuar um estudo de mercado que analise a concorrência externa e especifique quem são os utilizadores e as suas necessidades" uma vez que só serviríamos para este efeito.
Tenho outra ideia, mas tenho medo que seja um pouco descontextualizada. Mas vou mostrá-la. Estou doido. Vou mesmo expor, aqui, em exclusivo, uma ideia que me assola. Já que estamos prostrados perante esta evidência, porque não transformar Portugal numa base da NASA? Isso é que seria internacionalização. Imagine todo o Universo que está por explorar, as oportunidades de negócio que se escondem atrás de cada galáxia, já viu Seara? A quantidade de visitantes que podemos acolher? Contudo, não podemos nunca descurar a concorrência externa, e para isso comprometo-me a fazer um estudo mundial com o intuito de aferir se há mais alguém como uma ideia semelhante à nossa. Jogar na antecipação, ser inovador, é isso que eu quero, Seara. Repare, seríamos donos da viabilidade de utilização do espaço áereo inter-galáctico. Maravilha.
Quanto ao pessoal que se pergunta o que se faria aos destroços e entulho que resultaria desta operação, posso garantir-lhes que "a preservação do ambiente, nos seus múltiplos aspectos, é essencialmente uma questão de sustentabilidade e qualidade a longo prazo", portanto podemos bem empurrar isso ali para o Atlântico e as gerações futuras que resolvam o problema. Ou, então, fazemos o que já estamos habituados a fazer; enterra-se tudo e sempre acabamos de vez com a tentativa de poluir por completo os rios que só ocupam o espaço tão necessário para a mega-pista que vai revolucionar o mundo.
A população também estaria salvaguardada. Uma grande parte viveria - como no filme - em Aeroportugal em espaços que mal dão para conviver com os outros e seria explorada e obrigada a trabalhar horas sem fim. O resto, os influentes que saberiam atempadamente desta ideia revolucionária, mudar-se-iam para uma qualquer ilha faraónica, Espanha também serve, e viveriam faustosamente e orgulhosos do serviço prestado à comunidade; em nome de Portugal e por um mundo melhor. Portanto, como vêem, a situação não seria muito diferente da que hoje nos entra olhos adentro.
a ideia parece-me boa. só falta incorporar o TGV. talvez fazer uma linha paralela às praias (que deixariam obviamente de existir) que ligasse os transportados para os respectivos destinos europeus. não lhe parece?
este seara, realmente, pouco acrescenta à política portuguesa. enfim, psd's.