Mefistófeles de Braga

E porque não ouvir o bater das ossadas de Goethe no seu caixão? Em Braga, há alguém que faustosamente (quem perceber esta piada não vai parar de rir, ou se calhar não, mas isso é lá com vocês, ou só faço o meu papel) se acha dono do tempo dos automobilistas. Bem, estou a referir-me à modalidade ad eternum que parece ter sido usada na reparação do piso da variante do eixo dos domingueiros, a famosa passerelle bracarense que liga esses dois grandes expoentes da nossa cultura local, o BragaParque e o Minho Center.

Depois, falo também dessas magnanimidades, dignas de um visionário da estirpe de um Júlio Verne, de um Huxley ou quiçá (parece-me a mais provável) de um engenheiro, sem nada para fazer e dinheiro para gastar, no departamento de urbanismo e mobilidade(?) da CMB, que são as duas rotundas recentemente colocadas na estrada nacional 14, que faz a ligação Braga-Porto, e que conseguem a enorme proeza de aumentar as filas de trânsito para dimensões nunca antes registadas. Aliás, o congestionamento naquela zona é tal que, mesmo antes da construção do viaduto que faz ligação ao túnel que segue para Maximinos (aquele que tem o Santos da Cunha a servir de sinaleiro), nunca se vira tamanha obstrução ao normal fluir do trânsito!

Tenho dito, foda-se!

1 Response to "Mefistófeles de Braga"

  1. Anónimo says:

    Sim, e depois? As rotundas tem utilidade e muito mais aquelas a que te referes! Ou achas que o trânsito deve andar as dispor do sr dr. etcétera?

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