não percebo como é que não fomos convidados para a cena do louçã com os bloggers: uma proposta e uma reflexão sobre os congelados

e quero dizer que nós, no fontes do ídolo (ahahahahah), estamos dispostos a ir a uma cena dessas caso algum dos candidatos à CMB se lembre de organizar uma sessão semelhante. tem é que haver croquetes. para que eu não pareça um imbecil subalimentado. e seria engraçado. creio. ali fardadinhos de semideuses a inquirir. com a fronte iluminada e, porque não dizê-lo, estupidamente erguida. nada a que não vá já habituando os leitores. e aposto que seria uma coisa promissora. das mais promissoras dentro do género. sim, não faltaria pescoceira para isso. veja-se. a veemência anfetamínica dos colaboradores do avenida central; o pessoal do blogue que mais selectivamente poupa na tesoura: o rua do souto; a nostalgia do antigamente do braga blog, e mais alguns. que não pensem que ando para aí a ler tudo o que mexe. (acho que aqui começa a reflexão sobre os congelados. só para vos avisar) só a comer. isso como tudo o que mexa. ainda ontem. estava na cozinha e ouvia barulhos vindos do congelador. e digo eu para mim próprio, assim com ternurenta complacência: queres ver que ouves mesmo coisas? ganhei coragem, não fosse de lá de dentro sair o capitão iglo e espetar-me com um pau no olho, e vazar-me uma vista. que é coisa para incomodar. como se vê na tv. ou numa orelha. que também não tem ar de ser coisa para ser recebida com tranquilidade. aliás, deve mesmo doer. não que ache que o capitao iglo tenha muita força. eu é que sou coninhas, mesmo. lembrou-me que, quando era gaiato, e andava por lados onde as crianças de então andavam que me magoava muitas vezes. tenho algumas marcas. na testa. nos joelhos. nos cotovelos. marcas de brincadeiras. que me fizeram também melhor. acho eu. dizia que me magoava e minha mãe era enfermeira improvisada. e qualquer merda eu chorava. bastava ser um mísero pico de uma qualquer planta a querer namorar com a minha derme para que para mim já desse direito a amputação. enfim. sou um conas. és um conas, men! voltando. abri o congelador. e o capitão iglo nada disse. ainda pensei que andasse a preparar alguma, como quem não quer a coisa. não disse nada. devia estar entretido com a boneca dos gelados espanhóis. aqueles dois... e pensei também que ele, o capitão, me pudesse fazer qualquer coisa ao nariz. todos nós sabemos que uma pancadita no nariz , por mais pequena que seja, é coisa para (dois pontos) fazer choramingar ou enervar. e eu quando me enervo... JASUS!!!! por acaso até não. sou como sempre. só que enervado. não há grande diferença. para ser honesto. e pronto lá abri o congelador e gritei: mas que merda vem a ser esta? claro que ninguém disse nada. os congelados estão sempre impávidos e serenos (um dia ainda vou perceber esta expressão. mas há alguém que estando impávido não esteja sereno?), naquele seu ar muito rígido. naquele ambiente muitos deles. frio. de névoas perenes. sem grande convívio. noto sempre que aos congelados falta um pouco de alegria de viver. um pouco de emoção inter-pessoal. não há camaradagem entre eles. um gajo pode metê-los uns por cima dos outros que não vai dar nada. por exemplo, já meti uma pizas por cima de um gelado de baunilha, só para ver se saía dali uma qualquer maravilha gastronómica e, nada... nadinha. passados 3 dias continuavam ali. como se nada fosse. não percebo. mas bom, voltando ao assunto. abri o congelador mandei 2 ou 3 caralhadas e ninguém se acusou. eu logo para mim: olha-me estes filhos da puta a gozar. mas também não me deixei ficar. vai logo de ameaçar. pá, se ninguém disser nada vou chamar aquele andrógino que entrou na quinta das celebridades para vos lamber até derreterem! disse eu, visivelmente aborrecido com a situação. caralho, deviam ter visto, logo a solitária piza do lidl a admitir a sua culpa. lá se justificou. que estava farta de estar ali. que no início da semana as suas duas colegas saíram da caixa no mesmo dia e que ela ainda ali estava. lá lhe expliquei que não posso mamar pizas todos os dias. ela ficou com um bocado de ciumeira e disse que não é muito diferente de enfardar almôndegas ou hambúrgueres de perú. acabei por lhe dar razão. disse-lhe. amanhã, 6f, vais à vida. por volta das 20h30 entrarás no forno. estamos combinados. e eu sou um gajo de palavra. como me disseram. recentemente. exclusivamente de palavras.

3 Response to "não percebo como é que não fomos convidados para a cena do louçã com os bloggers: uma proposta e uma reflexão sobre os congelados"

  1. Anónimo says:

    LOOOOOOOOOOOOLLLL!!!!!!!!!

    Catarina says:

    Não existe a versão resumida deste port? Estou com um bocado de preguiça de ler isto tudo...

    tta merda para dizer "autch"... como diria a minha avó, ou outra pessoa qq..."toca a todos minha filha" ;)

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