Desatar um nó e fazer vários
Agora que o casamento entre pessoas do mesmo sexo passou a primeira etapa vamos lá ver se resolvem as coisas para passar pelas outras.
Sempre me manifestei contra esta suposta tentativa de apagar uma desigualdade. E porquê?
1.por achar que não era este o momento ideal para fazer introduzir esta questão.
2. Porque nunca entendi haver desigualdade.
Quanto ao 1º ponto, fazendo minhas as palavras do Presidente, existem questões de natureza fulcral para o nosso futuro que mereciam o esforço total dos nossos governantes que não esta. Depois, esta não chega a ser uma questão verdadeiramente fracturante pois a maioria dos portugueses ou é contra ou simplesmente nem se interessa com isso. 90 000 assinaturas assim sem esforço. Não estou a falar de quase um ano de Rui "Brilhantina" Santos para recolher só 6 000 para a "verdade desportiva". São 90 000sem esforço, só a pedir um referendo. Portanto, a questão não seria assim tão simples. Mas, quando vejo os defensores do casamento gay a discutir com quem não partilha dessa ideia até me assusto com os olhos cheios de fúria e a língua cheia de ácido. A Joana A. Dias chamou Nazi ao Carlos Amorim por dizer que era contra!!! Meu Deus, mais vale nem discutir isso pois, no fundo, que se lixe isso. Nem a Igreja se meteu...
2º Haverá desigualdade? Os gays podiam-se unir, tinhamos a união de facto, não havia qualquer impedimento à partilha de vida entre casais gay e tudo o que quisessem garantir faziam-no por contrato, testamento, etc.
Imaginemos que os homossexuais se podem casar. Duas questões: Um casal gay masculino quer adoptar. Não pode. Cada um deles pode adoptar sozinho (como já podia). Como casal não. Aqui temos uma verdadeira discriminação criada pela "questão de justiça" Outra questão: Um casal gay feminino. Uma das mulheres engravida. Diz-nos a lei que se presume que o pai da criança é o marido da mãe. Ok, onde está o pai? O pai vai ser a 2ª mãe? Fisiológicamente é impossivel. Como se resolve isto??
Mais problemas se vão criar, muitos até já são conhecidos. Mas o português primeiro constrói. Depois, se estiver a cair, logo se vê...
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