subtítulo: eh pah, o gajo está possuído e a disparar fortuitamente, assim mesmo à bardajão. já parece o peter north da escrita blogueira.
joga-se à macaca. é? ao pim-pam-pum? talvez. ouvia hoje a televisão. tinha os olhos noutro lado. mais bonito. mais pequeno e interessante. um lado que me faz contente apesar de tudo. por tempo suficiente. suficiente para saber que vejo bem. vejo quase tudo. e tudo o que vejo, vejo bem. felizmente. dar passos certos é de longe a melhor das aventuras. qual safari? qual estágio na china? dar o passo certo. enquanto olhamos para o lado certo. para o lado bonito do nosso espectro. e ficar de bem. na paz. tranquilo. bom, voltando ao que ouvia na caixa mágica. ao que parece há uma proposta que defende a possibilidade de um doente negar tratamentos. melhor. o doente escolhe antecipadamente os tratamentos a que se quer sujeitar. e os a que não se quer sujeitar. em caso de apagamento do paciente o médico pode ler menu e ver as sugestões do doente. "senhor doutor, se eu estiver a morrer é favor não me ajudar. muito agredecido pelo seus préstimos". não é que me pareça mal de todo. mas, não deveriam então ir para outro lado que não o hospital? quer dizer, não sei. o meu tico diz que não, que acha muito bem. já o teco (é um conservador, este gajo) diz que acha mal. que os médicos são para salvar. como os bombeiros. e pronto, fico nisto. não está mal, não senhor. subjectividade é isto mesmo. e não me obriguem a citar tocqueville. que nem sei se ele mandou alguma pausa sobre esta matéria. mas estou certo que sim. ele e os gajos do jugular. o blogue de apoio ao minino d'oiro. não, não é esse. esse é da marisa. é o sócrates. mas o nosso. o pequeno. burro. e feio. argumentos que caem sempre bem, como se sabe. e nada disto me incomoda. a sério que ando a ficar um bocado manso para as coisas da vida. é que já não me lembro de discutir. ando a fazer pós-doutoramento em "encolhimento de ombros". nunca fui tão feliz. obrigado, inércia! por isso, decidam como quiserem, senhores. que conto nunca dar trabalho aos médicos. a mim, é meterem-se num buraco. nem lápide. só a terra a encher-me de todos os bichos que deus nosso senhor fez pulular por cá. escrevam apenas com pedrinhas do mar a seguinte frase: "morreu um dos maiores mamões de croquetes que a vida já fez crescer". a ironia está lá. os meus vão percebê-la. os outros que se fodam, na verdade. dizia que não conto dar trabalho a médicos. não é aversão, não senhora. nem tentem. conheço três médicas que podiam muito bem examinar o avesso do avesso de mim sem que eu pestanejasse por uma vez em sinal de reprovação. e nem precisariam de luvas. ou se quisessem até poderiam utilizá-las. que nem é mau de todo. mas, voltando à terra e a portugal. ao que parece o projecto foi adiado. lá para depois das eleições. a senhora de belém, desta vez falo daquela senhora deputada com um penteado ao estilo dos melhores halfpipes de LA, referiu (sem linque, não me fodam o juízo e se não acreditam, procurem fontes das credíveis) que nestas matérias é bom perscrutar o eleitorado. eu que não sou bom nas danças de salão, nem a engatar miúdas com "ambições", sou buédabom nos primeiros 37 segundos do acto sexual (depois, perco marcha) e ainda melhor a interpretar o português dos gajos da assembleia. e das gajas de lá também. custa-me dizer isto, mas esta matéria irá a referendo. e o que é um referendo? exacto! uma demissão. já que perscrutado foi o eleitorado aquando das eleições. e vão já directamente para o caralho mais próximo de vós se vierem com a treta das matérias sensíveis. os meus colhões são sensíveis como uma pequena e solitária pena a flutuar, tendo como um cenário de fundo a imagem idílica do pôr do sol a incrustar-se sobre um manto de eterno mar e nem por isso ando por aí a perguntar a tudo o que mexe, com mais de 18 anos claro, se os devo repousar sobre boxers ou cueca das antigas. talvez continue a faltar isso mesmo. tomates. dos rijos. e às gajas também. que mesmo os da ana gomes são fraquinhos. para quando um político sem sondagens pela manhã? sem branch marketing e conselheiros? sem equipas de comunicação? apenas com, imaginem vocês a loucura, intenção. determinação. e todas essas merdas parecidas que hodiernamente rareiam. tal como os colhões. lhões. lhões. sabem aquela anedota do bidão? ão. ão. ão. não? azar! portanto, referendar é de facto demitir-se da função para a qual se foi eleito. amigos, assim também eu. vamos imaginar, hummmm, imaginar... hummmm, ó etc., pah, acorda! não é imaginar que estás em manjar dos deuses com determinada senhora que conheces! imagina lá o que prometeste aos leitores, seu taradão! maluco! seu maluco! tolo! doidão! seu, seu, seu doidivanas!!! portanto, imaginemos, então: "ora bem, você foi eleito director deste segmento da empresa! tem que tomar decisões, ouviu? ah, sim, claro, mas o que eu gosto mesmo é de tremoços! ui, o que eu gosto de tremoços... decisões é coisa para dar trabalaho! eu acredito na cooperação! gosto de perguntar aos meus funcionários o que é que eles querem fazer. tomar decisões não é bem comigo. e dá má imagem. pareço autoritário. é melhor deixar que os outros decidam por mim, que eu até nem sei fazer isto muito bem. na verdade, até nem gosto muito do meu trabalho. nem de mim...". há-de chegar o dia, há-de, há-de, (hadem para LFV perceber) em que vamos referendar a pertinência de existirem políticos. isso, sim, um referendo!
p.s.- olha, alonguei-me...