a mímica é quase sempre manipuladora
hoje, agorinha mesmo, enquanto enfrentava uma fila razoavelmente densa e grossa na fnac, lembrei-me de um aforismo. não o partilho. nem pensem. venho para aqui se calhar para me entreter, não? ah, e comprei uma t-shirt na nike por €12. XXL. como se quer. e não chora. e lembrei-me, enquanto pagava, de quando jogava ao verdade ou consequência. podia muito bem o nosso destino esmiuçar-se assim. ou dizes a verdade, ou tens que beijar a gorda do 7ºB! e um gajo lá admitia que batia à punheta a pensar na professora de moral. ou confessava que só teve pêlos púbicos aos 13 anos. ou então que no primeiro ano de faculdade comeu uma gorda, só mesmo naquela de ver se era tudo igual. é tudo igual. só que maior e mais escondido. no biggie. melhor, biggie biggie! é claro que não falo de mim... até porque quando nasci todos pensaram que eu era o toni ramos em versão génio. que já na altura se percebia. e sou virgem. portanto. não falo de mim. e pronto. não sei se os putos ainda jogam a este jogo. talvez não. é mais amigos na nova zelândia e equipas de CS. são assim agora os amigos. pequenas sombras num monitor. não está mal. quer dizer, sempre não têm que aguentar com o cheiro de outrem. e se eles tiverem uma irmã muita feia que os queira comer, sempre podem apagar o monitor e... chapéu romance! mas perdem muito se nunca jogaram a essa merda. e ao quarto escuro também. a primeira vez que fiquei com tesão não-auto-estimulado foi a jogar ao quarto escuro. foi muito fixe. é daquelas coisas que não se esquecem. eu não me esqueço como se vê. ela creio nunca ter percebido. enfim, há coisas... bem... é triste! bom, avante, camaradas, avante. foi também nesses jogos que houve as precoces beijocas. beijocas é feio. beijoquices. sim, muuuuiiiito melhor... e, basicamente, por hoje é isto. quero dizer-vos que ando a ler uns poemas de vinícius. os brasileiros são do caralho. dezazero aos tuguinhas coninhas coitadinhinhos, foda-se! e pronto. hoje sei também definir-me melhor. quando me chamarem snob das duas uma: ou é uma gaja que fica a dever um balúrdio à beleza e tem razão, estarei mesmo a desprezá-la, ou é um gajo a sentir-se ameaçado. eu, calmamente, lamberei as sobrancelhas. faço uma cena que costumo fazer, que é mais ou menos abanar o pescoço, primeiro para a esquerda e depois para a direita. e digo. pah, eu coiso e tal, óbisteS? e para ti só te digo que não gosto de manifestações surgidas do mainstream. ou pensas que me convences a ver os morangos com açúcar, não?
Empire of the Sun - Walking On A Dream
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BossaCucaNova - Bom dia Rio
Nightmares On Wax - Flip Ya Lid
Mayra Andrade - Tunuca
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