A imensa ausência dos teus braços

Hoje, construo o meu dia a dia a partir de actos muitos simples. Vivi quase sempre apenas com a luz de vigia. Adormecia encostado ao meu corpo ébrio em lugares desertos. Eu sempre desaparecido nas paisagens. Dias quase sempre vazios na procura de arranjar recompensa nas várias mortes que pintava. Um frio aquoso em todos os ossos e o fluxo dos gritos que me adiavam a morte. Debruçava-me sobre o que me restava de vida e no outro lado do corpo preenchia-me com o eco vazio da loucura que fervilhava como as agulhas nas minhas veias. Mantinha-me sempre assim: num obsessivo vício das palavras que me levava à desertificação do corpo e da alma. Hoje, acordo, beijo a testa da minha namorada e sinto-me intacto.

P.S.- Tomar. Visitem, meus amigos, visitem. Isto também é porreiro.
P.S.2- Vi o Rão Kyao numa estação de serviço. A bem da sua saúde - e eu sou um gajo que se preocupa com a saúde do Rão Kyao - espero tê-lo visto num dia mau.
P.S.3- Não comam o gelado Olá dos Simpsons. É o conselho que vos deixo.

P.s.4- A net móvel é a melhor invenção de sempre. Vá, depois dos croquetes. E dos finos.

2 Response to "A imensa ausência dos teus braços"

  1. Etcétera só há um. É o Monhé e mais nenhum.

    Depois de tudo isto...só posso dizer uma coisa:
    Nunca vi o Rão Kyao mas o geladinho dos Simpsons até vai bem com o calor que passou:D

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