Os décibeis do mofo: a história contada pelos histéricos
A histeria. Os histéricos (do latim "uma coisa qualquer que adianta um grosso para isto") pululam. E ululam. Um "p" não faz a diferença, "ois" não? Pois, às vezes faz. Mas faz "ouca".
Pensa-se pouco. Descobrimos uma concha de vieira e pensamos que somos donos da "Shell". A verdade é sempre mais além, até porque não a há, pelo menos assim à mão de semear. Ou de colher, muito menos facilmente.
Sempre me pareceu que as pessoas opinam demais sobre o que desconhecem, elevando a voz numa proporcionalidade directa à sua ignorância. A única variável, nesta equação miserável do "opinanço", é o estado de enervamento em que a pessoa que "opina" está, porque há pessoas muito nervosas e outras mais calmas. Não têm conta os imbecis e as idiotas que conheço que começam qualquer conversa com "venho dali e já estou aqui cheia(o) de nervos!". Desligo-me logo, chamem a televisão para este corno (ou para esta puta), ponham-lhe um pivot ou uma pivota na frente, deixem-me! Vai dar agora o arraial na televisão, façam favor, eu vou antes ouvir música, ou ler, ou morrer.
Sempre me pareceu, também, que as pessoas tendem a falar alto de mais. Guincham ou urram muitas vezes, consoante o timbre. Ou grau académico. Até pode ser uma questão cultural, mas eu acho que a incultura também é uma questão cultural, a falta de educação é que não é questão nenhuma. É a mãe da estupidez, essa cabra.
"Eu sou muito expansiva!"
"Eu sou muito frontal!"
Quando oiço isto (que é dito, sempre, como se fosse uma excepcional qualidade, quando é sabido que os tolinhos é que tendem a dizer o que lhes vem aos cornos) penso sempre em juntas de bois, currais de vacas, cortelhos, pombais, manadas, auxiliares de acção educativa (são os gajos que vão às escolas vender livros), frequentadores de "castings" ou nos palermas que elogiam o Cláudio Ramos.
Pior que isto, só ter de ouvir aquele jovem e imbecil conjunto musical, as "Just Girls", cantar o refrão de uma qualquer triste balada e recalcar o girlpower cuspido pelas Spice. Uma delas tem 24 anos. Já tem idade para trabalhar. Se lhe apetecer, claro! Que eu não sou de impor nada a ninguém.
A antropologia devia ser encarada como um ramo (se calhar menor) da zoologia. Eu sei que já é, mas devia ser assumida como tal.
The Roots: Ain't Sayin' Nothin' New.
Pensa-se pouco. Descobrimos uma concha de vieira e pensamos que somos donos da "Shell". A verdade é sempre mais além, até porque não a há, pelo menos assim à mão de semear. Ou de colher, muito menos facilmente.
Sempre me pareceu que as pessoas opinam demais sobre o que desconhecem, elevando a voz numa proporcionalidade directa à sua ignorância. A única variável, nesta equação miserável do "opinanço", é o estado de enervamento em que a pessoa que "opina" está, porque há pessoas muito nervosas e outras mais calmas. Não têm conta os imbecis e as idiotas que conheço que começam qualquer conversa com "venho dali e já estou aqui cheia(o) de nervos!". Desligo-me logo, chamem a televisão para este corno (ou para esta puta), ponham-lhe um pivot ou uma pivota na frente, deixem-me! Vai dar agora o arraial na televisão, façam favor, eu vou antes ouvir música, ou ler, ou morrer.
Sempre me pareceu, também, que as pessoas tendem a falar alto de mais. Guincham ou urram muitas vezes, consoante o timbre. Ou grau académico. Até pode ser uma questão cultural, mas eu acho que a incultura também é uma questão cultural, a falta de educação é que não é questão nenhuma. É a mãe da estupidez, essa cabra.
"Eu sou muito expansiva!"
"Eu sou muito frontal!"
Quando oiço isto (que é dito, sempre, como se fosse uma excepcional qualidade, quando é sabido que os tolinhos é que tendem a dizer o que lhes vem aos cornos) penso sempre em juntas de bois, currais de vacas, cortelhos, pombais, manadas, auxiliares de acção educativa (são os gajos que vão às escolas vender livros), frequentadores de "castings" ou nos palermas que elogiam o Cláudio Ramos.
Pior que isto, só ter de ouvir aquele jovem e imbecil conjunto musical, as "Just Girls", cantar o refrão de uma qualquer triste balada e recalcar o girlpower cuspido pelas Spice. Uma delas tem 24 anos. Já tem idade para trabalhar. Se lhe apetecer, claro! Que eu não sou de impor nada a ninguém.
A antropologia devia ser encarada como um ramo (se calhar menor) da zoologia. Eu sei que já é, mas devia ser assumida como tal.
The Roots: Ain't Sayin' Nothin' New.
AS pessoas tedem sempre a justificar o injustificável. E, às vezes, a forma que encontram roçam essa oca expressão do "eu sou assim"
Não há pachorra. Falta de formação.
:-)
Este post deixou-me com uma dúvida existencial.... Alguém elogia o Cláudio Ramos???:S