Sobre o(s) PSD(s)


Tal como disse que era com prazer (pelo futebol bem jogado leia-se) que via as jogadas ofensivas dos vermelhos desta época, também não posso deixar de expressar o mesmo sentimento pela máquina eleitoral socialista destas várias eleições. Como costumo dizer, o PS põe a "carne toda no assador". Até o octogenário Soares é usado para dar uma ajuda. Será assim porque no PS não existe oposição interna? Não acredito. Em democracia existe sempre oposição. É certo que mandaram o Cravinho para a Europa e o Seguro está feliz (por enquanto) com o seu papel de deputado. Mas todos percebem que as eleições são para se ganhar, para a sua ideologia governar o País e não são, de todo, o momento para discutir tricas e intrigas internas.


E o PSD? Bem, para mim o PSD é não mais que isto:

Um parte sã, outra parte podre. A melhor imagem para o que vai dentro do PSD será recordar a construção do mapa europeu, com lutas e mais lutas entre diferentes povos pelo controlo de mais uns metros de terra. Tal como o planeta Terra, o PSD vai morrer por algo que se passa no seu interior e não por qualquer factor "externo". São os barrosistas, os santanistas, os menezistas, os cavaquistas, os "passistas ou coelhistas", os liberais, os conservadores, as alas, as facções, o norte, o Sul, o Porto, Gaia. Para mim, que tantos anos votei no PSD, é triste. Este resultado nas passadas legislativas não me espantou nada. Muito antes da campanha eu era dos poucos a dizer que o Sócrates ia ganhar (só me enganei no facto de pensar que ele ia ter nova maioria absoluta). Depois muitos me disseram que tinha razão. Mas estava fácil de ver. Este PSD não aglomera. Ele afasta. Afastou-me e afastou imensos anónimos que partilham dos ideais mas que querem que lutem por eles e não por estatutos pessoais. Se não houver uma séria mudança, tão cedo não votarei no PSD nacional. E tantos estarão como eu. Órfãos.

Num outro ponto, daqui a pouco vou sair de casa para fazer a minha cruz pela mudança. Vou votar na coligação "Juntos por Braga". Sempre acreditei na vitória de Ricardo Rio. Há uns meses atrás tive o prazer de o cumprimentar e lhe dizer que estava a apertar a mão ao futuro presidente da câmara de Braga. Hoje não tenho tantas certezas. Mas o meu voto não é só pela alternância. Não vivi ainda em Braga tempo suficiente para ter esse problema. voto porque o programa de Ricardo Rio é o meu ideal. Sou pela democracia e já sei o suficiente desta Câmara para não a querer lá nem mais um segundo. Mas, a trocar, que seja pelo Ricardo Rio.

Honestamente espero que ganhe.

Hoje, Desejo Boa Sorte para Braga!!

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