Figuraças.



Carvalhas é, ainda, um ícone (e o paradoxo da escolha de termo religioso acenta-lhe bem) hiper-real do ser nacional. Carvalhas existe e sente-se como os dias em que passamos, prostrados, à espera que algo aconteça. Um mesclado de Quixote exonerado e, agora, perdido o cavalo, sempre de burro; um aperitivo rasca, daqueles que os nossos emigrantes gostam de bebericar quando regressam para as "vacances" estivais, e, finalmente, uma figurinha impoluta, sem aliança, mas a pedir, ainda, e desesperadamente, qual Simeão, o Menino nos braços.

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