Ui, ui, queres divorciar-te? E pediste autorização ao menino jesus? Não? Então, vai contar os nove círculos do inferno, minha meretriz*!
By Anónimo
on sexta-feira, 4 de abril de 2008
22:38
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1 Comment
Anda tudo coiso com a cena do divórcio na hora. Gosto de ti: caso. Não gosto de ti: divorcio-me. Gosto de ti, mas não o suficiente para casar: levo-te para casa meto Barry White no deck e levo-te à Lua. Não gosto de ti, porque és gorda e tens bigode: peço o número da tua amiga boa, levo-a para casa meto Barry White no deck e levo-a à Lua. A minha vida é um projecto simplificado. Eu acho bem isto do divórcio na hora. Mas isso não quer dizer grande coisa, até porque eu também gosto de suecas com vestidos curtos ou de norueguesas em bikini, o que diz muito de mim enquanto cidadão que se preocupa com as causas. As causas são boas para antigas catequistas ocuparem o tempo, nos intervalos em que não estão a tocar piano na missa ou a ensaiar o coro dos putos. Conheci, a determinada altura, uma catequista. Tornei-me ateu. Graças a Deus.
Eu, sinceramente, jamais me divorciaria. Jamais. Mário Lino, mesmo. O que não prova nada, porque também não me agrada a ideia de casar. Em relação a este assunto, que assentou arraiais na minha mente, e eis-me de arquinho e balão (como convém em vésperas de Verão), a abordar o tema. Sinto um vago cheiro a sardinha no ar, mas o que sinto também pode ser um sintoma de epilepsia temporal. Ainda não consegui destrinçar muito bem e como estou sozinho em casa não tenho quem me acuda neste momento difícil. Ainda assim, estou em crer que o casamento é uma instituição vetusta e respeitável. Esta definição também podia aplicar-se, sem rebuço, à Santa Casa da Misericórdia, à Casa Pia, ou ao SLB. Mesmo à Associação Amigos de São Vítor. E a muitas outras instituições vetustas. E respeitáveis. Parece-me que, sobre o casamento em geral, não me apetece dizer mais nada. A não ser que gosto de amandar arroz aos noivos. Faz-me sentir uma espécie de lançador de granadas em plena guerra colonial. É vê-los a fugir, aos saltos, os caralhos!
Sou eu que estou a ficar muitíssimo imbecil ou já ninguém vai com fezada para os casamentos e também se estão a marimbar, de forma perfeitamente absoluta, para o enlace? Digam-me a verdade. Directamente para a blogosfera, admito: no próximo casamento, ou me prometem que os noivos proporcionam uma nupcial e estonteante queca aos nossos globais olhos, ou vou processá-los a todos por publicidade enganosa.
Ainda assim, talvez não seja má ideia ir contando com o casório. A vida é sempre mais feliz quando se conta logo com o inferno.
* A minha mãe começou a ler o blogue. Peço desculpa aos leitores, mas mãe é mãe e a independência financeira não é bem a minha praia.
Eu, sinceramente, jamais me divorciaria. Jamais. Mário Lino, mesmo. O que não prova nada, porque também não me agrada a ideia de casar. Em relação a este assunto, que assentou arraiais na minha mente, e eis-me de arquinho e balão (como convém em vésperas de Verão), a abordar o tema. Sinto um vago cheiro a sardinha no ar, mas o que sinto também pode ser um sintoma de epilepsia temporal. Ainda não consegui destrinçar muito bem e como estou sozinho em casa não tenho quem me acuda neste momento difícil. Ainda assim, estou em crer que o casamento é uma instituição vetusta e respeitável. Esta definição também podia aplicar-se, sem rebuço, à Santa Casa da Misericórdia, à Casa Pia, ou ao SLB. Mesmo à Associação Amigos de São Vítor. E a muitas outras instituições vetustas. E respeitáveis. Parece-me que, sobre o casamento em geral, não me apetece dizer mais nada. A não ser que gosto de amandar arroz aos noivos. Faz-me sentir uma espécie de lançador de granadas em plena guerra colonial. É vê-los a fugir, aos saltos, os caralhos!
Sou eu que estou a ficar muitíssimo imbecil ou já ninguém vai com fezada para os casamentos e também se estão a marimbar, de forma perfeitamente absoluta, para o enlace? Digam-me a verdade. Directamente para a blogosfera, admito: no próximo casamento, ou me prometem que os noivos proporcionam uma nupcial e estonteante queca aos nossos globais olhos, ou vou processá-los a todos por publicidade enganosa.
Ainda assim, talvez não seja má ideia ir contando com o casório. A vida é sempre mais feliz quando se conta logo com o inferno.
* A minha mãe começou a ler o blogue. Peço desculpa aos leitores, mas mãe é mãe e a independência financeira não é bem a minha praia.
SE FALAR MUITO MAL SOBRE O CASAMENTO, TODA A GENTE VAI PENSAR QUE SOU UM BAD MOTHER FUCKER. ASSIM NÃO VEÊM O CONAS QUE SOU...
Palavras de quem tem medo de sair do "quentinho" da casota!!!
Olha que não dura........