por isso antecipo-me. os cidadãos que decidem quais os árbitros que vão ser atirados à arena em cada uma das jornadas, decidiram (imaginem vocês, eles que como disse atrás devem decidir), num raro momento de inspiração kafkiana, nomear duarte gomes - é aquele gremlin cheio de pêlos nas orelhas, mas que ainda assim anda a banzar uma antiga moranguita bem bonita para morena -, para o porto-sporting. acho que é coisa de respeitável aprumo. apesar de me suscitar alguma hesitação intelectual, daquela que parece preencher os dias (falantes) de jesus, o jorge. e cago. sinceramente. verei o jogo num ambiente neutro e à prova do prolixo ruído que as multidões futeboleiras tão bem aprenderam a saber fazer. enfim, a idade vai passando e para alguns traz maturidade. outros continuam a reclamar faltas nas cargas de ombro. na vida. também. o futebol acaba por ser terapia ocupacional. para mim. mas das boas. das saudáveis. dei por mim, felizmente, a não encontrar insondáveis razões que justifiquem, ainda que surrealisticamente, que o meu hipotético infortúnio se sustente na diferença de uns míseros, porém (quase sempre ) inalcançáveis, pontos na classificação. talvez volte mais tarde, depois do dito duelo. já sem o respectivo acompanhamento líquido da altura. o que é pena. 2f volto e aí talvez opine sobre essas questões fundamentais. e já agora sobre as eleições. que é para não dizerem que não nado bem nesse pantanal da jurisprudência.