Intrigante oxímoro*

Lily Allen

Octavio Paz diz que a «rebelião do corpo é também a da imaginação». Lembrei-me daquelas t-shirts (normalmente justas e semi-transparentes) que têm umas frases que ficam coladas sobre as mamas. Há nelas (nas t-shirts) uma quase comovente honestidade. "É para olhar, mas com descrição até porque isto é apenas uma peça de roupa." É também nestas afirmações de particularidade que se constroem idiossincrasias sexuais. Contudo, esta marginalidade, ou esta irreverência hodierna, tornou-se em repetições de rituais, criando assim a negação do seu propósito: insubordinação convertida em método e transgressão em solenidade. A negação deixa assim de ser criadora.

* ou a mania que eu tenho de tentar ler para lá das evidências, quando no fundo a Lily Allen não passa de uma puta ébria.

5 Response to "Intrigante oxímoro*"

  1. Anónimo says:

    tu é que me partes todo! querias meter uma gaja nua no blog e foste arranjar uma maneira toda psico-antropo-filosófica de disfarçar!!

    quem n te conhece que te compre meu caralho!!! É com esta conversinha que tu as convences meu trovador da meia-noite!!!

    Anónimo says:

    Deixaste de trabalhar não foi??
    Bósnia

    PontoGi says:

    Se convence ou não, i'm not sure, mas é deliciosamente atractivo (o post)

    Mas lá que tem razão, ai lá isso tem. A anarquia tornada método dá nisto...

    Anónimo says:

    1- Pois, pois... assina os postes e depois falamos.

    2- Sim! 5 empregos desde 2005. Pareço treinador de futebol :-)

    3- Gi, nunca se deve ficar na dúvida!

    4- Tenho razão, pois certamente que tenho :-)

    abraços e bjs

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