sobre o casório larilólela: questões sérias

há crise? não. a ver. um pormenor que me agrada é que até nem tem havido grande alarido. excepção feita ao facto de a tsf já ter 3 feito fóruns sobre o tema. mas ninguém houve rádio. por isso. tá-se. ora, é óbvio que os indivíduos que se enternecem por seres do mesmo sexo devem poder casar com os seres que os fazem enternecidos. é isso que se discute. casamento. e casamento é realmente unir duas pessoas que querem no fundo ser miseravelmente copuladas por um papel. é deixá-los. e las. isto dito assim, de alto, soa a fanfarra clarividente. mas a clarividência não é, por definição, um apanágio da fanfarra. logo, amigos, não me fodam um fim-de-semana com mais uma ida às urnas. mas afinal eles estão lá para quê? mas eu gosto do que eles querem fazer. não passar bola a ninguém. e por uma vez que seja, justificar o ordenado. não, isto não é ser obtuso. antes agudo. impõe-se, faz-se. simples. já que, concordemos, chega. família? pilares da sociedade? não creio. e não é como a cena das bruxas. não creio. ponto. e podem aparecer as araras nervosas. não tenho medo de araras nervosas. as que decoram e reproduzem, enervadas, discursos mal digeridos e mal passados de passarões sentados, fingindo calma, na sua frágil cadeirinha de prosápia. não tenho mesmo. nem de passarões, nem de passarinhos. gosto é de passarinhas. mas não tenho medo sobretudo de passarões com a cauda presa. e aqui sim como as bruxas. las hay. e lá vão eles aparecer. simpáticos e sociáveis. com o seu bater de asinhas que faz pouca brisa, entre ventos gélidos.

já muito se escreveu sobre isto, naturalmente. mas leiam aqui.

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