As várias faces ocultas
Em Fevereiro da 2007, João Cravinho dizia que "A maior corrupção é a do Estado". Nos últimos dias temos vindo a confirmar esta afirmação. Cada vez me convenço mais que esta realidade sempre existiu em Portugal, sendo Manuel Godinho a ponte da um icebergue, ou, como já se tem vindo a falar, que se trata de pequena corrupção. Só neste pequeno polvo, assistimos ao envolvimento de chefias e funcionários de empresas estatais, figuras ligadas ao poder político, polícia, funcionários dos serviços de finanças e ainda outras tantas que certamente vão aparecer. Muito se falou da corrupção ao nível das autarquias, mas a verdade é que parece que este fenómeno atinge uma dimensão inimaginável ao nível central, mas que durante vários anos esteve bem protegida por quem tem o alto poder.
A este propósito surge novamente na ordem do dia as propostas de Marques Mendes, no sentido de evitar a eleição de cidadãos acusados de crimes graves para cargos autárquicos. Para mim esta inelegibilidade ainda fica aquém, pois, na minha opinião, devia-se alargar a todos os cargos políticos submetidos a sufrágio. Exemplo disso foi a polémica causada com a inclusão nas listas de deputados de arguidos, António Preto e Helena Lopes da Costa, que foram posteriormente eleitos. Na política, já sabemos o que diz o provérbio antigo que “À mulher de César, não basta sê-lo (séria), é preciso parecê-lo”.
A este propósito surge novamente na ordem do dia as propostas de Marques Mendes, no sentido de evitar a eleição de cidadãos acusados de crimes graves para cargos autárquicos. Para mim esta inelegibilidade ainda fica aquém, pois, na minha opinião, devia-se alargar a todos os cargos políticos submetidos a sufrágio. Exemplo disso foi a polémica causada com a inclusão nas listas de deputados de arguidos, António Preto e Helena Lopes da Costa, que foram posteriormente eleitos. Na política, já sabemos o que diz o provérbio antigo que “À mulher de César, não basta sê-lo (séria), é preciso parecê-lo”.
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