às vezes dá-me para cada caralho que nem me reconheço. era domingo, chovia desalmadamente. sinceramente, ando tão cansado que até estou disposto a ceder às músicas de natal apenas como sinal inequívoco de férias. bom, era domingo, pois então. na têbê paquete de oliveira falava. sempre sereno, ao ritmo do tele-ponto, o respeitável senhor lá dava resposta à sordidez dos chatos. sim, que é preciso bater muito mal da pinha para andar a mandar mails para provedores. um dia este país estará muito pior, vão ver. será no dia em que os gajos que mandam mails para os provedores chegarem ao poder. o caso tratado era o da "menina" de barcelos que, parecendo que não é, russa. lá meteram gente a falar sobre o exposição da "menina" e o josé alberto carvalho a fazer muito bem o papel de josé alberto carvalho. é curioso como ninguém faz de josé alberto carvalho como o josé alberto carvalho. nem mesmo o ruy "standing ovation" de carvalho. esse é muito bom a fazer de velho e de avô. lembro-me que também fez muito bem de anão. o que vem desmitificar aquela ideia de que os anões só podem fazer de anões. podem também fazer de velho e de avô. e também de medina "vai tudo com o caralho" carreira. que tem um programa muito interessante na sic-n. creio mesmo que deveria passar 24h por dia em todas as televisões. era maneira de resolvermos muitos dos problemas. tal seria a debandada geral. mas voltando à "menina" de barcelos que, parecendo que não é, russa. eu gostava de ter alguma opinião sobre este assunto. mas não tenho. é defeito muito meu. só falar de coisas que entendo. daí, naturalmente, os meus silêncios sobre quase tudo. vale-me que tenho uma miríade de sociólogos - mais os seus hipnóticos instintos boçais - nos blogues prontinhos a mostrar as coisas como elas são. sobre a "menina" apenas me incomodou o filicídio. e acreditem ou não, todo este texto serviu para vos mostrar que sei o que significa filicídio. e filicídio é aquilo. por consumar.