Gabriel Conroy (ponto final)

Pessoa de razoável afinidade à minha entidade material disse-me estar na altura de esta luz (vinda daquilo a que quem não tem mais que fazer ao dinheiro e o gasta em sessões espíritas no caralho mais velho chama de além) ganhar alguma substância ao nível da credibilidade blogueira. Eu disse-lhe, a essa pessoa de razoável afinidade à minha entidade material, que "tudo bem" e que ia assim que tivesse tempo para "entrar em contacto" com a luz que se me alumia ao nível destas coisas que escrevo no blogue. O resultado é o conjunto de propostas que passo a apresentar no que concerne ao melhoramento imediato e efectivo da educação nesta merda de peido que espanha em má hora resolveu dar. Portanto, e depois de enfardar ao nível (gosto desta expressão, pá, que posso fazer, humm, humm?) de 2 panikes mistos no fim de jantar só me resta esperar pela digestão e todo o moroso processo que a mesma envolve e que nos proíbe de ir para a água nas melhores horas. Isto se tivermos uma mãe das antigas. Porque se for uma como a da Maddie ou da Joana já sabe o que nos espera, não é? Portanto, é dar graças a deus, ou a alá, ou a buda, ou à sorte, ou à senhora da recepção do laboratório de colheitas de sémen que isto de nos calhar uma boa mãe é muito útil no que concerne ao nosso futuro enquanto seres humanos vivos. Já se nos calhar uma mãe boa é caso para dizer que mais valia termos sido atirados ao mar pela mesma. Pois, então, à quantidade de vezes que vamos ter que andar à porrada com tudo o que é gajo... 'Tá visto que não se faz mais nada... E, depois, vamos para o rendimento mínimo e temos que deixar de tomar banho e mais essas tralhas ligadas à higiene pessoal para nos renovarem a mama, perdão, o incentivo de inserção social. Mas já chega de falar de coisas relevantes. Abordemos, então, já de seguida, no momento que se precede, agora mesmo, a cena que antes anunciei que elevará, de uma vez por todas, definitivamente, em última instância, espectacaralhamente, a luz para os píncaros da notoriedade e de todas essas merdas que dão credibilidade e empregos dos bons (com direito a carro, crédito para levar gajas a jantar, crédito para telefonar a gajas a marcar os jantares e tudo a que um bom burguês tem direito) na cena da bloga bracarense, braguista e também ao nível (cá está) das 2 pessoas com internet nas Parretas e nas Palhotas. Estão prontos? Sim? Não? Então? Foda-se... vai lá ver se já começou o caralho do CSI... Ainda não? Pronto, atão, cá vai:

1- Encerramento compulsivo e com efeitos imediatos de todos os Politécnicos e de todas as E.S.E. (Escolas Superiores de Educação) e obrigar que quem de lá tenha saído para o ensino se submeta a um exame. Quem obtiver uma nota inferior a 14, pode ir dedicar-se à vindima que é uma actividade mui nobre e onde falta cada vez mais mão-de-obra. Eu que o diga, que bem me fodo feito homem-aranha nas videiras da minha avó.

2- A formação dos professores deve, naturalmente, regressar às Universidades. De preferência às públicas e às que metam os Jesuítas ao barulho. Só assim um gajo se safa.

3- Tudo o que for professor sem estágio profissional é corrido. Ok, pode ter uma oportunidade para o fazer.

4- Acabar com os sindicatos e meter os profs. todos numa Ordem. Exame de admissão à Ordem. Quem chumbar que se foda e que vá para sociólogo.

5- Adaptação dos curricula à área geográfica da escola. Não sei, mas às vezes creio ser um filho da puta dum alien. Então, continuam a achar que leccionar em Chelas é a mesma merda que leccionar em Curral de Moinas, ou até em Braga? Acham que os gajos do Cerco têm a mesma predisposição para o Camões que os meninos da Foz? Acham que uma turma no Algarve com 12 nacionalidades diferentes é a mesma merda que uma turma em Caminha com putos todos da mesma rua? Depois, venham falar-me em justiça social que eu é que vos digo...

6- Turmas mais pequenas. Menos disciplinas. Mais cursos. Reforço da carga horária nas disciplinas fulcrais. E não me venham com as merdas impingidas pelos Durkheims deste mundo que eu não vos aturo. Há disciplinas mais importantes do que outras, ora foda-se! Há que correr, pintar, cantar e mais o caralho, mas saber ler, escrever e contar é que vale. É, é, sou antiquado mas sou feliz. Por isso, não me fodam. É fazer cópias, ditados e mais cópias que isto da inspiração é muito bonito, mas dá um trabalho que deus me livre e guarde. Ah!, mais uma coisa, acabar com a barbaridade de obrigar os miúdos a estarem todo o santo em dia na escola... Vê-se mesmo que só chegam ao poder os cagões dos marrões. Cambada de desocupados, isolados sociais, sem interesses que não sejam a merda da área que julgam dominar.

7- Como os pecados, também a minha receita termina neste número mágico. Acabar, exterminar, mandar para a cona do meteorito mais distante que existir, aquela ideia de que os profs devem realizar tarefas burocráticas, administrativas e funcionais. Então se um gajo for Director de Turma, ardeu! Népia para vida pessoal! É que vale tudo. Matrículas, processos, fichas, tudo o que vocês se lembrarem ao nível de papelada um gajo tem que fazer. Era o mesmo que obrigar os médicos a colarem as fotos dos pacientes nas fichas pessoais deles e mais o caralho. Até gostava de ver... Não sei, digo eu que merdas destas ficam sempre a cargo da secretaria, mas se calhar sou eu que estou a ficar meio lélé. Também pode ser.

6 Response to "Gabriel Conroy (ponto final)"

  1. S. G. says:

    " Vê-se mesmo que só chegam ao poder os cagões dos marrões."

    1/10 são marrrões. e querem mudar as coisas. o resto são burocratas. há anos na estrutura do ministério a lamber os impostos. e o resto tb.

    Anónimo says:

    eu acho que os burocratas são gente insegura. gente a quem foi dado o poder de assinar um papel. e eles fazem daquilo o seu estilo de vida. alguns até a sua orientação sexual.

    Anónimo says:

    ó drº etecetra, afinal sempre es puta, ou tiveste vergonha da tua cara? vai comer merdae apanhar no cu ó boi

    Anónimo says:

    Eu não tenho vergonha da minha cara, mas prefiro aquela. Mas gostos são gostos e não tenho hábito segregar os homossexuais. Portanto, comigo estás à vontade. Mas não à vontadinha, por muito que queiras.

    Anónimo says:

    Espera aí... Só agora é percebi... Tu, meu cão sem trela, pensavas mesmo que a foto anterior era minha...?!? Há gajos do caralho...

    S. G. says:

    (um pequeno aparte ao espanhol, que não domino, nem percebo muito bem)

    ainda gostava de conhecer um gajo íntegro que não se corrompeu com o poder nas mãos.

    abraço

    (agora pode continuar o analfabeto a destilar impropérios)

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