agora temos twitter. qual matutino que só sai à noite. fodeu-se. está tudo fodido. assim sem bolinha. bem pior do que escrever fodido é escrever fod***, ou substituir a expressão por uma outra qualquer, mais paneleira e esconsa, tipo "lixado", "quilhado" ou essa morangarização da língua que dá pela semântica de "uma beca chateado". espero que nunca ninguém se dirija à minha pessoa nestes termos. do género, "ó fulano de tal (eu), tou uma beca confuso em relação a isso que acabaste de dizer!". tenho um bastão pronto a afiambrar os vários quadrantes abdominais de quem ouse fazê-lo. não é por nada. há muito que não acredito no que me ensinaram. por exemplo, já me ensinaram que cada coisa tem o seu lugar. eu nem acredito muito nisso. o problema é que as coisas é que sabem bem disso, dos seus lugares. não somos nós que sabemos. são elas. isto dá para quase tudo. não me consigo explicar melhor do que isto, ou não estou para aí virado, e já me basta assim. de maneira que o título deste escrito encontra, nesta minha incapacidade, a sua justificação.



canhotos.