A minha análise

O PS ganhou. Sem chama, sem calor, sem maioria. Com menos 10 mil votos que Carrilho perdeu em 2005. Os que levantavam o punho fechado não eram poucos de Lisboa. Primeira pergunta: Quem pagou a excursão de Cabeceiras para lá?
Segunda Pergunta: Como vai ser agora? Aposto na vitimização de quem não tem maioria e se queixa do boicote para não trabalhar e aposto na atribuição de pelourinhos à malta do Carmona. Acredito também em António Costa por quem tenho grande admiração.
Carmona em segundo: Apenas me apraz dizer que assim vai o país: Fátima ganha Felgueiras, Valentim Gondomar, Isaltino Oeiras, e nós por cá, Mesquita ganhava Braga.
Negrão: Abnegado e dedicado. Competente e generoso. Não chegou porque o cenário era mau de mais, não é candidato para ganhar eleições no nosso Portugal. Atitude bonita a de anunciar a filiação no PSD. Irá exercer o mandato na esperança que Mendes se aguente até 2009 e seja ele, de novo, o candidato à data.
PSD: Resultado horrível. O partido precisa rapidamente de se unir à volta do líder para ganhar o país. Duas opções: ou se acredita nesta forma de fazer política e se dá tudo por ela, ou mude-se o líder. Marques Mendes parece demasiado fragilizado. O resultado é catastrófico, o PSD jamais pode ser a terceira força. Acredito no Partido. Acredito no maior partido português para ganhar Portugal. Preciso de reflectir.
Roseta: A teoria dos falsos independentes enoja-me profundamente, tanto mais que ela pediu, por carta conforme assumiu, a Sócrates para ser candidata a Lisboa pelo PS! Alguém entende a hipocrisia?
Quanto ao resto: Bom resultado de Ruben, razoável o do Zé. Parece que os Lisboetas se encheram do excesso de demagogia do Zé. Ainda assim, face à proliferação de candidaturas foi muito bom.
Nota final: Manuel Monteiro: será que os MM estão em extinção?
Ups, esqueci-me do Telmo. Mas ele teve votos? Ai, Portas!

4 Response to "A minha análise"

  1. Concordo plenamente com a tua analise, mas estou admirado...

    Realmente: a derrota foi geral, se bem que mais badalada para o PSD.
    A Carmona, ao contrário do que todos dizem, exigia-se mais: não nos podemos esquecer que até agora era Presidente da autarquia, o que supunha que as pessoas o queriam lá, que estava legitimado para tal. O que pelos vistos não acontecia: apenas 17% dos lisboetas queriam a sua continuação. Não nos podemos esquecer da ligação lógica que tem o exercício do poder com a vontade dos eleitores (não é apenas na hora da eleição).
    Costa? Costa saiu de número 2 do Governo para receber apenas 29% dos votos. Vitória? Só se for mesmo na prática, porque de resto, que se abram os olhos.
    Sá Fernandes e o BE bem que podem esquecer a sua posição "amigo-camarada-porreiro". Já era. São mais ferozes que os outros políticos e partidos todos juntos. Raposas. E já não crescem mais. Agora, só para baixo. Acabou a "gracinha".
    Telmo Correia? Sem qualquer tipo de comentários. Quase que era ultrapassado pelo candidato do MRPP.
    Helena Roseta? Parece ter sido a única que aínda pode festejar. Mas não muito.

    Abstenção? :/

    Para esquecer.

    Narana Coissoró, considerou que o seu partido passou a ser o «maior partido da II Divisão". Longe vão os tempos de Adelino Amaro da Costa e Freitas do Amaral.

    Anónimo says:

    Marques Mendes está para o PSD, como Couceiro para os Sub-20.

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