Hoje, os meus posts estão no seu período asinário: Sócrates e a regionalização.


«Não será nesta legislatura. Talvez na próxima, se todos chegarmos à conclusão de que esse é o momento e se houver uma proposta que reúna um nível de consenso e que permita ter uma expectativa de vitória»

Não me vou sequer referir às palavras do prof. Freitas do Amaral, segundo o qual era imperativo regionalizar o Continente para acabar com a «situação de flagrante inconstitucionalidade por omissão». Só estou um bocadinho farto de ser tratado como um rústico, um revezado da capital. Acredito na regionalização enquanto factor de igualdade económico-social no país. Acredito num país com regiões autónomas e independentes. Deixemos de vez o provencianismo de achar que Lisboa é centro e núcleo vital para o desenvolvimento do país, e que o resto das cidades não passam de pólipos excedentes que se negligenciam ou que se sujeitam aos ditames dos senhores feudais da capital. Não podemos considerar Lisboa o coração, cérebro e membros do país, e esperar que as restantes cidades sejam eternamente autómatas, acéfalas e pedinchonas. Neste momento, urge conferir dignidade ao resto do país institucionalizando a tão necessária autoridade regional a cada uma das 6 regiões futuras. Assim, nós, "os cá de cima", poderíamos finalmente dar as mãos a quem há muito nos anda a namorar. Isto, sim, seria divórcio na hora.

1 Response to "Hoje, os meus posts estão no seu período asinário: Sócrates e a regionalização."

  1. Esta frase de Rui Rio é elucidativa: "Percebi que a centralização em Lisboa está a agravar-se e há coisas muito simples, com implicações locais que têm de ser decididas em Lisboa por quem desconhece a realidade".

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