Outras feridas.
Enceto (o tempo que eu demorei a perceber que dizia "enceto" e não "enxerto", quer dizer também se diz "enxerto", mas não com o mesmo sentido de "enceto"), hoje, aquele que promete ser uma espécie de relâmpago esquecido que se atravessa na veia óssea deste blogue. Como já se aperceberam, não posto nada aos fins-de-semana. Bem, abrirei uma excepção, no dia em que o Daniel Oliveira (não o da RTP, mas aquele que saiu dos quadros do BE para agora ser polemista) se converter ao catolicismo ou, quando, num raro rasgo de inspiração e lucidez, o PCP português decida dizer qualquer coisinha (basta assim um apontamentozinho) sobre o regime da Coreia. Não é por nada, mas, ao fim-de-semana, gosto de me confundir com os sonhos e perder a mobilidade. É só por isso. Para vos compensar, a partir de hoje, vou fazer um pouco o papel do gajo da TVI que apresenta o cartaz cultural à 5f à noite (aquele que tem um daqueles colares à surfa, mas daqueles surfas cujo bico da prancha só conhece o sabor da areia) e presentear-vos-ei com uma música e um quadro. Assim, simples e claro, como um coração de papel que amarelece quando se esquece de amar.
Aqui também se presta serviço público. Boa ideia caro Etcetera.