Comboio - Braga-Porto 40 minutos
É já amanhã o segundo round destas conversas improváveis.
No espaço Pedro Remy, próximo da Sé de Braga, na rua Dom Gualdim Pais, n.º36, às 21h30.
Os oradores serão Fernando Alexandre, Professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho, e Francisco Sande Lemos, Professor Jubilado de Arqueologia da Universidade do Minho.
A entrada é livre!
Apareçam!
via sol
Portugal, este ano, tem sérias hipóteses de ficar em penúltimo.
(...) Dada a grande quantidade de instituições e estudiosos empenhados em preservar a sua memória, o Holocausto está hoje firmemente enraizado na vida americana. Novick, no entanto, duvida que isso seja bom. Em primeiro lugar, cita muitos exemplos de simples vulgarização. De facto, é difícil encontrar uma causa política, seja ela a favor ou contra o aborto os direitos dos animais ou os direitos dos estados, que não tenha tomado posição sobre o Holocausto. Elie Wiesel, criticando as utilizações de mau gosto a que o Holocausto é submetido, declarou: «Prometo evitar (…) os espectáculos vulgares.» (2) Mas Novick assinala que «a fotografia que utilizou o Holocausto de forma mais subtilmente imaginativa foi publicada em 1996, quando Hillary Clinton, na altura alvo de acusações de várias origens por atitudes criticáveis, apareceu na tribuna da Câmara dos Representantes enquanto o marido pronunciava o Discurso sobre o Estado da União (muito televisionado), ladeada pela filha Chelsea, e Elie Wiesel.» (3) Para Hillary Clinton, os refugiados do Kosovo postos em fuga pela Sérvia durante os bombardeamentos da NATO faziam lembrar as cenas do holocausto do filme A lista de Schindler. Um dissidente sérvio observou amargamente: «As pessoas que aprendem a história através dos filmes de Spielberg não deviam vir dizer-nos como devemos comportar-nos.» (4)
Novick argumenta também que «pretender que o Holocausto faz parte da memória da América» é uma evasão moral, porque faz-nos «desresponsabilizar de coisas que de facto dizem respeito aos americanos quando se confrontam com o seu passado, presente e futuro» (Sublinhado no original.) (5) Nisso tem toda a razão. É muito mais fácil deplorar os crimes dos outros do que olhar para os nossos. No entanto, também é verdade que, se quiséssemos, poderíamos aprender muito sobre nós mesmos a partir da experiência nazi. O Destino Manifesto foi a pedra basilar de quase todos os elementos ideológicos e programáticos da política de Lebensraum de Hitler. Na realidade, Hitler modelou a sua conquista do Leste pela conquista americana do Oeste. (6) Durante a primeira metade deste século, a maioria dos estados americanos aprovou leis autorizando a esterilização e dezenas de milhares de americanos foram esterilizados à força. Os nazis evocaram explicitamente este precedente americano quando aprovaram as suas leis de esterilização. (7) As famosas Leis de Nuremberga de 1935 privaram os judeus do direito de voto e proibiram a miscigenação entre judeus e não judeus. Os negros dos Sul-americano sofreram dos mesmos entraves legais e foram salvo de uma violência popular espontânea e consentida muito maior do que a exercida contra os judeus na Alemanha de antes da guerra (8).
Para chamar a atenção para os crimes perpetrados no estrangeiro, os Estados Unidos costumam evocar memórias do Holocausto. Contudo, o aspecto mais revelador é o momento em que o fazem. Os crimes de inimigos oficiais como o banho de sangue dos Khmers Vermelhos no Camboja, a invasão soviética do Afeganistão, a invasão do Koweit pelo Iraque e a limpeza étnica sérvia no Kosovo remetem para o Holocausto; mas o mesmo não se passa em relação a crimes em que os estados Unidos estão envolvidos.
No preciso momento em que os Khmers Vermelhos cometiam as suas atrocidades no Camboja, o governo indonésio, apoiado pelos Estados Unidos, massacrava um terço da população de Timor-leste. No entanto, ao contrário do Camboja, o genocídio de Timor não mereceu comparação com o Holocausto; nem sequer foi digno de notícias nos jornais (9). Ao mesmo tempo que a União Soviética cometia o que o Centro Simon Wiesenthal considerou «um novo genocídio» no Afeganistão, o governo guatemalteco, apoiado pelos Estados Unidos, perpetrava o que a Comissão para a Verdade na Guatemala recentemente qualificou como «genocídio» contra a população maia. O presidente Reagan minimizou as acusações contra o governo guatemalteco tratando-as como «disparates». Para elogiar Jeane Kirkpatrick no seu papel de defensora dos crimes que a administração Reagan perpetrava na América Central, o Centro Simon Wiesenthal concedeu-lhe o prémio Humanitarian of the Year (10). Houve quem insistisse com Simon Wiesenthal em privado, para reconsiderar antes da cerimónia de entrega do prémio. Recusou. Houve quem pedisse em privado a Elie Wiesel que intercedesse junto do governo israelita, principal fornecedor de armamento aos carrascos guatemaltecos. Também recusou. A administração Carter invocou a memória do Holocausto quando procurava um porto de abrigo para os boat people vietnamitas que fugiam ao regime comunista. A administração Clinton esqueceu-se do Holocausto quando forçou o regresso dos boat people haitianos que fugiam dos esquadrões da morte apoiados pelos Estados Unidos (11).
A memória do Holocausto foi chamada a primeiro plano quando a NATO, conduzida pelos Estados Unidos, começou o bombardeamento da Sérvia na Primavera de 1999. Como vimos, Daniel Goldhagen comparou os crimes sérvios contra o Kosovo com a Solução Final e, a pedido do presidente Clinton, Elie Wiesel visitou os campos de refugiados kosovares na Macedónia e na Albânia. Mas antes de Wiesel ir chorar por encomenda a sorte dos kosovares, o regime indonésio apoiado pelos Estados Unidos retomara o trabalho que deixara inacabado nos finais dos anos 70, perpetrando novos massacres em Timor-Leste. Apesar disso, o Holocausto varreu-se da memória da administração Clinton, que consentiu o banho de sangue. Como explicou um diplomata ocidental, «A Indonésia conta, Timor-Leste não. (...)"
Norman Finkelstein
(Norman Filkelstein nasceu em Brooklyn, Nova Iorque, em 1953. É filho de pais sobreviventes do gueto de Varsóvia)
De Eng.º para Eng.º
Caro colega, o meu curso de Engenheiro é um Bacharelato em Línguas e Turismo, o seu ainda não percebi mas, de Eng.º para Eng.º:
Se eu construir um prédio com 15 andares mas escavar um buraco da altura de 50, ou muito me engano ou ainda vou ficar com o telhado 35 andares abaixo do solo.
Agora em inglês técnico:
Se você criar 150 mil novos empregos (afinal, é normal ir havendo gente a ser contratada para alguma coisa, caramba!) mas ao mesmo tempo gerar 500 mil desempregos, não me parece que o balanço seja porreiro, pá…
… mas eu fui para línguas e turismo exactamente por não perceber nada de engenharia, nem uma marquise sei desenhar.
- amadeu, pára com isso que te vais sujar...
- eu sou criança, tenho o direito de me sujar!
(raios!!! grrrr!!! ****)
- também tens o direito de ficar em casa todo o dia porque não te levo a passear se estiveres todo sujo! (quem ri por último ri melhor! 4 anos de experiência com esta personagem da nisto! eh eh eh)
Nos últimos 3, 4 anos a administração fiscal lançou uma empreitada messiânica - acabar com a fuga ao fisco!
Independentemente da opinião que tenhamos sobre o desígnio em si, há uma pergunta que surge com insistência na minha pobre consciência, Porquê?
Ora, como é óbvio, a resposta que cada um de nós der a esta questão definir-nos-á enquanto cidadãos. É que o nosso nível de "awareness" cívico está intimamente ligado ao propósito que vislumbramos nas medidas políticas, sejam elas quais forem, venham elas de que partidos vierem.
O bom do cidadão comum, também apelidado de "homem médio", verá aqui um projecto nobre, no sentido da moralização dos cidadãos, entenderá esta empreitada como justa, até porque, aparentemente, ela é dirigida aos que podem fugir, vulgo ricos.
Mas todos nós sabemos que os governos não pregam moral, nem tão pouco cobram rezas.
O que de facto se passou foi uma violenta e arrebatadora missão cujo alvo era compreensível, mas em que os meios empregues e as finalidades servidas são condenáveis.
Simplificando (porque isto de posts longos afasta o leitor), durante 4 anos a administração fiscal cometeu variados atropelos, desde penhoras de contas em montante superior ao das dívidas, passando por cobranças de dívidas fiscais caducadas, até às execuções em que se atropelavam os mais básicos direitos dos contribuintes. Tudo valeu nesta luta pela "eficácia".
Mas, chegados que estamos aos dias de hoje, em que o próprio ministro admite os exageros e promete rever a metodologia, a pergunta mantém-se. Contudo a resposta, essa, está hoje clara. O défice foi a santíssima trindade da administração fiscal, não foi o incremento da consciência cívica, não foi o melhor funcionamento do Estado, nem ainda a efectivação da justiça social. Foi só o défice.
E o que mais me custa neste processo é que nos tomem por burros e nos venham dizer que, de facto, houve atropelos e que vão mudar de atitude. Parece que de repente se aperceberam do óbvio, quando há já anos que a administração fiscal pratica um terrorismo fiscal ostensivo. E agora porquê? Porque se atingiu o défice desejado, porque já não há mais direitos a atacar, porque, numa palavra, se esgotou a escala do despotismo. O comportamento de Teixeira dos Santos faz lembrar os "monarcas iluminados" que esvaziavam os bolsos dos seus súbditos até ao tutano e, sentindo a revolta social, ou a inexistência de recursos suficientes ao incremento dos tributos, vinham anunciar, quais falsos bons samaritanos, o final do período de emergência.
"A PIDE brutalizava imensa gente. Não era uma ditadura, era um regime de força, às vezes forçado de mais."
Cecília Supico Pinto
Presidente do Movimento Nacional Feminino (Estado Novo) durante 13 anos
in Única, Expresso
não me refiro propriamente ao preço do bilhete do concerto...isso é discutível!
refiro-me ao preço de uma deslocação a lisboa! não entendo como pretendem o desenvolvimento de uma sociedade homogénea, quando o acesso a alguns eventos fica, logo à partida, condicionado por este factor.
tive há poucos meses atrás de me deslocar a lisboa e a verdade é que ficava mais caro ir de comboio até lá do que ir de avião até paris!! provavelmente ainda fica! compreendo que um conjunto de factores condiciona esta situação...mas não deixa de ser realidade que as deslocações atingem preços muito elevados, quer pelo preço do combustível, quer pelo preço das portagens, entre outros...
PS: obrigada Alex pela imagem! :)
Tú no sabes quien soy yo,
No sé quien eres tú,
Y en realidad, quien sabe que somos los dos
Y yo como un secuestrador te persigo por amor,
y aunque tú no sepas mi dirección,mi apellido y mi
voz,y la clave de mi corazón...
Alguien te quiere,alguien te espera,alguien te sueña
y
tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente,alguien te busca y
por fin te encontró,
Alguien te amó y alguien soy yo!
Yo no pido nada más,que estar feliz y tu lo estas y
sentirte bien,
Aunque no sepas quien,quien te quiere sin más por
encima del bien y del mal.
Alguien te quiere,alguien te espera,alguien te sueña
y
tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente,alguien te busca y
por fin te encontró,
Y alguien soy yo!
En el fondo de mi vida no me queda otra salida ...que
no seas tú!
Tú no sabes quien soy yo,
No sé quien eres tú... Ya somos dos!
Alguien te quiere,alguien te espera,alguien te sueña
y
tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente,alguien te busca y
por fin te encontró,
Alguien te amó,Y alguien soy yo!
Alguien te amó,Y alguien soy yo!
PS1: desculpem recorrer ao henrique mas ouvi isto ontem na rádio e pareceu-me o ideal; pq era de manhã cedo, admito que este não seja um dos meus momentos mais lúcidos! :)
PS2: só digo isto uma vez! :)
Ao Meu Amor
E tudo começou,
naquela aula de filosofia
entre uma carteira e outra,
já nem o professor ouvia.
Os olhares foram-se trocando...
e sem olhar fomos vendo,
aos poucos fomos falando,
e assim nos conhecendo.
Pela altura da quaresma,
santo professor nos abençoou
com um passeio a lisboa,
e o amor transbordou.
A história continua,
num maio de calor,
quando pelas primeira vez beijei
os lábios do Meu Amor.
Foi ai que iniciou
a verdadeira relação,
que até hoje durou,
com a chama da paixão.
Pelo caminho agreste
muito temos batalhado,
mas só tu Meu Amor,
é que me tens aturado.
A fogueira continua acesa,
com a chama do nosso rebento,
aquela nossa princesa,
que nos deu mais alento.
Avida vai prosseguir...
e não me hei-de cansar,
de dizer-te Meu Amor
que nasci para te amar.
Isto fez-me rir quase tanto como quando vejo passar um alegre piloto de veículo matriculado com a feliz combinação 69-BJ-69 (para quem não sabe BJ são as iniciais de Blow Job, que, para quem não sabe, significa flautista, que, para quem não sabe, é o/a tocador(a) de pífaro, que, para quem não sabe... tou com'ós outros cansei de ser sexy, perguntem aos vossos pais).
"a verdade é que os não fumadores, como eu, precisamos de ser protegidos da agressão contínua que é ter de gramar com o fumo e o mau cheiro do tabaco. Assim, o que é preciso é bom senso no modo como se fazem estas leis e no modo como se fala delas. Mas também não podemos pensar que é possível fazer leis puramente aperfeccionistas. Não é. E quando as coisas não são claras é mais sensato limitar a liberdade dos fumadores do que limitar a liberdade de quem não fuma."
Não era preciso um filósofo dizê-lo, mas pode ser que assim se entenda melhor esta verdade de la Palice.
oh dr., o concurso não é "o amor é lindo" mas antes "onde pára o amor?"!!
o que eu quero é saber onde ele anda para ir lá ver se o conheço! :) e não saber se é lindo ou não pq há gente que ñ gosta de coisas lindas...vá-se lá entender...
qto ao dito concurso, vou reflectir sobre o resultado no fds...tenho uma coisa, gosto de ser imparcial, justa e coisa e tal, portanto ainda vou ter de estabelecer um conjunto de critérios de avaliação para decidir!
a alternativa seria deixar toda a gente fazer a bendita declaração! ia ser uma coisa gira para aqueles que tivessem a quem a fazer e mais um motivo para os restantes cortarem os pulsos (lembrem-se: o esquerdo, precisam do direito para escrever!) mas dps perdia toda a credibilidade para fazer concursos! humm...pensando bem isso até não seria mau!!! :)
Centenas de pessoas assinalam o centenário do regídio com um minuto de silêncio e gritos de ‘Viva o Rei!’. Viram-se várias personalidades conhecidas mas nenhum membro do Governo.
Saber mais
Hoje cheguei à brilhante constatação que faltam cerca de 45 anos para me reformar... não há por ai um milionário que me queira adoptar?? Assim não precisava de acabar o curso e ir trabalhar,vivia apenas de rendimentos... isso é que era vida... enfim... vou voltar para o hospital e acabar o curso enquanto não há propostas... foi apenas um desabafo...