Grandioso concurso


A um mês do famigerado dia dos Namorados, lanço a seguinte questão:


sendo certo que o que anda no ar é a humidade, onde anda o amor?



O que pretendo saber é, na vossa opinião, onde anda o amor? Românticos e românticas da blogosfera, puxem do don juan ou da jane austen que está dentro de vós e participem!!!


será nos anúncios Jamba? esperemos que não!

será nas sms que passam em rodapé na Praça da Alegria? uuuuiiiiiiiiiii

será nos livros do Alecrim ou da Sabrina?!? ok, esta foi mesmo má por isso vou parar por aqui!


A melhor resposta tem direito a um prémio, naturalmente! Uma vez que o Fontes não tem orçamento (pelo menos acho que não tem) e o meu orçamento é igualmente limitado, pensei que o prémio podia ser a oportunidade de o vencedor escrever aqui uma declaração à sua cara metade :) (vou ver se o patrão permite...deixas Bruno?)

26 Response to "Grandioso concurso"

  1. Unknown says:

    Bom, só para avisar que já ganhei.

    A pedido da Joana sai pensamento filosófico:
    Para saber onde está o amor é preciso andar a procura dele!

    Olha, o amor está à espera do resultado de um estudo técnico :)

    caro dr,
    ñ precisa de concorrer a este prémio porque pode, na qualidade de colaborador deste blog, fazer uma declaração quando bem entender! portanto, se perder, não fique triste :)

    caro joão,
    para se saber onde está o amor é porque já o encontrou...queres contar-me alguma coisa?!?! :)

    caro pedro morgado,
    resposta original, promete! :)

    ladybird says:

    sei lá bem eu onde anda o amor...

    Como diria um célebre professor meu.. "Ora vamos todos pensar nisso".

    Eu volto. Não com a resposta com certeza mas pelo menos para tentar ganhar alguma coisa!

    Cara Joana

    Esta é a tua casa!

    Cumprimentos

    BMM

    ladybird says:

    Pensem na última vez que acordaram com alguém no pensamento.

    Pensem na última vez em que contaram os minutos para que chegasse uma hora.

    Pensem na última vez em que desejaram que um momento não acabasse.

    Pensem na última vez que tiveram vontade de abraçar alguém.

    Pensem na última vez em que tiveram vontade de partilhar o vosso mundo.

    Pensem na última vez que estiveram próximos de alguém.

    Pensem na última vez que ouviram uma música familiar.

    Pensem na última vez que sorriram ao pensar em alguém.

    Pensem na última vez em que sentiram não precisar de mais nada.

    Pensem na última vez em que se sentiram seguros e felizes.

    …E pronto...that’s where love is!

    PS: Eu disse que voltava…só não pensei que fosse tão rápido! :S (convenhamos, quero mesmo o prémio mas temos que renegociar o dito cujo...uma declaração?! Nah...o mesmo vale um jantar que assim é que se fala!)

    butterfly says:

    já andas a minar outros blogs?!?!?

    é q realmente não percebo porque é que o jack é para aqui chamado... :)

    Joaninha,tu bem me conheces e sabes, portanto, que sou uma pessoa pouco preparada para responder à tua questão do amor... EU SEI LÁ BEM ONDE É QUE O AMOR PÁRA???
    Depois de reflectir um pouco, acho que já te posso dizer alguma coisa; posso tentar, pelo menos! Mas ficas já a saber que vou concorrer sem desejar o prémio (não tenho a quem escrever a porcaria da declaração! eheheh)
    Topa-me bem esta minha classe de professora de português:
    Ora, o amor, esse grande mistério, não está! NÃO!!! O amor não existe, portanto, não está, nem tao pouco é, minha cara! O amor é sentido - sujeito da passiva! -, ou seja, sente-se! SENTE-SE!!! Aquilo do "love is in the air..." é tudo treta, acredita!
    Olha, se tu não o sentes, o defeito está em ti!
    Mas não te preocupes, eu sofro do mesmo problema há já algum tempo e, enfim, estou bem. Para a semana vou experimentar um tratamento novo de acumpuctura... dizem que funciona e talvez O volte a sentir... lol

    meus senhores "botem olho" que isto sim são respostas!!! :)

    cara lady,
    este post é a tua cara e leva grd vantagem sobre os demais!!! por isso mesmo não posso aceitar negociar o prémio...vou lá jantar com uma mulher, mesmo que a vencedora seja outra??!? deves!!!

    cara mariline,
    não é treta, é música! :) tb já temos ouvido mta!!
    já agora, se O sentires, avisa!! tb quero, desde que não seja muito caro!!! eh eh eh

    Bruno,
    esta casa também é minha mas és tu quem a administra, portanto, obrigada pelo apoio!

    já agora, não tive oportunidade de ler o teu contributo..eh eh eh

    O amor.
    O amor não tem sexo nem idade.
    Mal nascemos é o amor de mãe
    depois, o amor da parceira de carteira
    de seguida o primeiro amor
    e o amor da bebedeira.
    A vida corre e amor a traz
    primeiro amor
    amor fugaz.
    Amor da adolescência
    idade do armário, não há paciência.
    A maioridade e a competência
    já nos chega de turbulência
    agora é que é
    o amor a sério está de pé,
    já não me vai escapar
    agora tem de ser
    chega de azar,
    è hora de casar.
    Depois vem o rebento
    acabadinho de nascer
    só este é verdadeiro,
    amor que tenho para viver

    Aqui tens Joaninha!

    Por ande anda o amor...
    Por vezes anda por onde eu estou,
    por onde eu vou...
    Por vezes anda por onde estive, por onde não estarei...
    Como se o perdesse, assim o quero...
    Como se não o visse, assim mesmo o quero amarrar... assim quero amar.

    Mas deixemos isto aos profissionais:

    "Que pode uma criatura senão,
    entre criaturas, amar?
    amar e esquecer,
    amar e mal amar,
    amar, desamar, amar?
    sempre, e até de olhos vidrados amar?

    Que pode, pergunto, o ser amoroso,
    sozinho, em rotação universal, senão
    rodar também, e amar?
    amar o que o mar traz à praia,
    o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
    é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

    Amar solenemente as palmas do deserto,
    o que é entrega ou adoração expectante,
    e amar o inóspito, o cru,
    um vaso sem flor, um chão de ferro,
    e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
    de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
    distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
    doação ilimitada a uma completa ingratidão,
    e na concha vazia do amor a procura medrosa,
    paciente, de mais e mais amor.

    Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
    amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."


    Autor: Carlos Drummond de Andrade

    Carlos Drummond de Andrade sabia dizer o que é o amor, eu espero saber sentir o amor (e ja agora fazê-lo) LOL

    muito bem alex, ainda assim acho que a tua esposa não acharia muita piada ao saber que o teu verdadeiro amor é a vossa pequena :) já agora, como anda? deve estar crescida!

    luisinho, tb espero que sim mas isso já não me diz respeito! eh eh eh

    Joanita.

    As Declrações á minha esposa são feitas todos os dias ela sabe o amor que sinto por ela. Quanto á minha pequenita está optima muito obrigada.

    Cara Joana

    Não me vou furtar ao concurso, mas confesso a minha dificuldade em escrever sobre o amor. Vou ver se lá para domingo consigo inspiração.

    Alex

    Gostei muito.

    Cumprimentos

    ladybird says:

    Uiiiii...que é que se passa aki?!?!?

    Agora é que vou ter que voltar mesmo...preparem-se, trarei arsenal pesado!!

    PS: já escrevi a declaração. Tenho q ganhar!!

    Unknown says:

    Agora, mais a sério:

    Houve um dia em que acordei com o dia dentro de mim. Dentro de mim o dia e dentro do dia parecia sentir todos os gemidos dos teus sentidos. Dentro de mim o dia e dentro do dia todos os teus sentidos parados no interior mais fundo da memória da minha pele. Sentidos absolutos e definitivos parados no interior do silêncio sussurrado pela angústia da história que as palavras que não dissemos podiam contar. Silêncio absoluto dentro do dia dentro de mim no dia em que acordei desfeito como fio de teia varrido para lá dos dias esculpidos a olhar o sol de frente. Nesse dia aprendi a desenhar o amor à medida da tua ausência. Enegrecido pela nuvem que encurta o sol, apenas restará o teu olhar dentro do meu olhar. O meu silêncio dentro do teu corpo como respiração sussurrada. As minhas mãos recolhidas na saudade da memória do ardor das tardes entre o infinito de cada momento. Um momento tão absoluto tão profundo e repleto de tudo que é aquilo a que se costuma chamar de Amor. De um adorar em grande, tão infinito como a suave aragem que dá significado às palavras. Um Amor de te ver como parte do volume do meu corpo e sentir que o teu olhar não me deixa respirar por saber que estou em ti para sempre.


    Pronto. Gostei deste desafio.

    Perguntas tu “ubi este amorem?” (em latim parece mais romântico)
    Penso que poderei contribuir para a resolução desse teu problema existencial, pois sei por onde anda o amor…sou capaz de localizá-lo espacialmente! Asseguro-te que não recorri a qualquer tipo de GPS ultra-avançado, não consultei a Maya, nem o professor Kalanga!
    Sabes por onde anda o amor? Anda pelas ruas da amargura… são cada vez menos aqueles que estão interessados em adquirir um “produto” que não traz livro de instruções, deixando o seu utilizador completamente à nora… pior ainda, à sua mercê…
    O despotismo, a tirania, a ditadura já estão sobejamente démodé, pelo que o pessoal prefere dar primazia a um executivo sentimental mais democrático, presidido pelo cérebro, cujos assessores são a razão, a sensatez, o auto-controle… O coração (local onde esse tal de amor gosta de alojar-se de forma parasitária) que se preocupe mas é com o sistema circulatório!
    Por esta razão, o amor não tem outra alternativa senão vaguear pelas ruas da amargura, esperando encontrar alguém desprevenido… No entanto, cada vez mais pessoas começam a tomar medidas profilácticas, pois não estão dispostas a sentir na pele os efeitos secundários provocados pelo amor… segundo dizem os já infectados, este provoca efeitos indesejáveis tais como: falta de apetite; insónias; palpitações que poderão evoluir para arritmias; alucinações relacionadas com visões de nuvens brancas, passarinhos, corações com asinhas…
    Neste contexto, são cada vez mais as pessoas que procuram esgueirar-se da melhor forma e fugir ao Abominável Homem das Setas, assessor do amor, um tal de Cupido, que tem o péssimo hábito de andar a desferir setas envenenadas…
    Um último aspecto a salientar, é o facto de, comummente, o amor surgir associado à figura do príncipe encantado… Desculpa se te desiludo, mas a verdade é que os que existem já não se encontram disponíveis. Existem três… o melhor de todos já foi levado pela Cinderela! Os outros dois, pela Branca-de-Neve e pela Bela Adormecida, pois têm preferência por mulheres que andam “a comer do sono” (o que não é, de todo, o teu caso)…

    alex, consegues safar-te com o 2º comentário :)


    caro bruno,

    estava apenas "a entrar ctg"! não precisas de participar se a inspiração não chegar no domindo :) até pq reconheço em mim a mesma dificuldade, mas como me lembrei de fazer o concurso, safei-me! :)

    caro dr. etc.,
    grd 2ª volta, ao contrário do sporting :) gostei muito!

    sandra,
    estavas quase a roubar o título honorosamente atribuído ao joão mas tiveste muita piada e como gosto de coisas com piada, ficas na corrida! :)

    RSM says:

    O amor está escondido no interior de cada um... encontrai-o!!! Ou deixai que alguém o encontre por vós!!!

    caro rsm,

    gostei, simples e directo como as coisas deveriam ser!

    se não ganhar é bem provável que seja, ainda assim, referido no post a anunciar o vencedor, isto se tal me for permitido, claro está! :)

    RSM says:

    cara joana,

    claro que permito... espero ter contribuído para que cada um encontre o amor!

    S. G. says:

    está animado o concurso :)

    aqui fica o meu contributo...

    O AMOR É

    o amor é uma palavra dedicada mesmo sem sentido,
    o amor é assim por dizer um aconchego ao ego que todos prometemos ter.
    todos queremos ter.
    todos merecemos ter.

    o amor é um emaranhado de cabelos na cara, cheirosos, e mesmo incomodativos
    e tu não os desvias com medo de perder na memória o momento.
    o momento que queremos ter.
    o momento que merecemos ter.

    o amor é uma vitória moral, diária, de pulmões cheios
    de vontade emancipada à destruição pelo marasmo.
    vitória que queremos ter.
    vitória que merecemos ter.

    o amor é um sorriso branco e resplandecente com cheiro a maresia,
    espuma de areia envolvida com suaves toques humedecidos de saliva.
    sorriso que queremos ter.
    sorriso que merecemos ter.

    o amor é o descanso deitado em sossego, acordado em lençol branco,
    de certeza construído em cada manhã.
    sossego que queremos ter.
    sossego que merecemos ter.

    o amor é o toque de pele suave, mãos dadas ao frio e ao vento,
    de segredos impressos no deslizar do contacto.
    pele suave que queremos ter.
    pele suave que merecemos ter.

    o amor não é senão uma astuta certeza de hoje. um sofrer baixinho
    pela incerteza de amanhã.
    o amor não é senão o que os olhos nos contam, água e sal correndo,
    pela cara destroçada por vezes.

    e se o amor não for isto que em palavras ponho,
    seja então o que o coração manda.

    caro rsm,
    espero que sim também! :) pelo menos ajuda pelo discurso positivo!!

    caro fernando pessoa,
    fico muito satisfeita que tenha acedido ao meu convite! tem boas hipóteses! :)

    ladybird says:

    Eu sei de um amor.
    Eu sei de um amor que é só meu.
    Eu sei de um amor que é teu.
    Eu sei de um amor que me acende.
    Eu sei de um amor que me prende.
    Eu sei de um amor que me entristece.
    Eu sei de um amor que me aquece.
    Eu sei de um amor que dói.
    Eu sei de um amor que cura.
    Eu sei de um amor de loucura.
    Eu sei de um amor de ternura.
    Eu sei de um amor que me dá vida.
    Eu sei de um amor que perdura.
    Eu sei de um amor.

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