Tenho andado desaparecido, mas agora que o Hugo Almeida marca golos

decidi voltar a este nosso pedaço de admirações. Eu venho sempre aqui relativamente despido, e olhem que está um frio do caralho. Eu digo aqui que não li o Equador, tentei ler, mas não gostei, foi para o monte. O monte é uma pilha de livros de que não gostei. O monte vai dar uma bela fogueira. Não gostei do Equador, nem mesmo a edição das fotografias e dos desenhos, que convence os frequentadores nocturnos da 100ª página, me deu a volta ao gosto. Curiosamente, o primeiro livro que li foi "Não te deixarei morrer, David Crockett" (roubado da estante do meu pai e até hoje nunca devolvido). Chamo a isto as cores do cieiro. Porquê? Porque só tem cieiro quem anda ao frio e quem anda ao frio tem cieiro e se estiver a chover acaba também por se molhar. Ora, vem aí o Natal. Felizmente, não dou prendas (presentes, como diz a mal-amanhada da mãe da Pimpinha). Por um motivo muito simples: se eu fosse indivíduo de dar prendas, obrigava as pessoas a retribuírem o gesto. Como as pessoas são, como diz o meu avô, preguiceiras acabariam por me dar os livros do Rodrigues dos Santos e outras dessas merdas pastosas e maçudas que ocupam os tops das livrarias e hipermercados. Também não gosto doutros que agora nem me lembro, nem quero lembrar-me, estão para aí e tenho-os para aqui aos molhos. Da altura em que dava prendas. Com os cd´s passar-se-ia o mesmo. Estaria a esta altura com a prateleira cheia de João Pedro Pais e com o gajo da música do T2 virado pró mar.

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