Estradas de Portugal sem Rei nem Roque

O Tribunal de Contas não poupa críticas à gestão da Estradas de Portugal. Trabalhos de milhares contratados sem concurso público, derrapagens no expropriações a rondar os 70 % e excessivo recurso à banca. O estudo é arrasador para a gestão das Estradas de Portugal, chegando a afirmar que não é possível ter uma ideia clara da situação sua situação financeira. O Ministro Mário Lino refuta todos os pontos críticos avançados.
Contudo, uma dúvida surge: Qual o papel do Tribunal de Contas ? Supostamente é uma entidade credível e isenta, que assenta na transparência, verdade, rigor e disciplina.
Por outro lado, no que toca ao apuramento de responsabilidades dos gestores públicos, a palavra que nos assola de imediato: IMPUNIDADE. A garantia da defesa do interesse público exige uma responsabilização efectiva de quem usa os dinheiros públicos e a existência de instrumentos claros e transparentes de prestação de contas.
Parece que o combate ao mau uso dos dinheiros públicos, à corrupção e à fraude ainda não começou.

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