Análise à cena do BCP

Gostei da boina do Berardo. Só não consegui ver se dizia Kangol à frente.

Gostei das perguntas dos jornalistas, principalmente daquela grande inovação no domínio da oralidade que se traduziu na repetição infinita da questão: "Acha que é agora que esta merda vai acalmar?"

Gostei de ver o Júdice. Está de boa saúde. É bom para ele. E eu fico contente por isso.

Gostei do Cadilhe. Mas todos sabemos que ninguém com aqueles óculos consegue ganhar eleições em Portugal. Se ainda fosse como lá fora, que até de fato de treino se pode ir à televisão, agora por cá, népia! Bigode, ainda vai... Agora, óculos à Max Wright não dão hipóteses a ninguém! A culpa desta merda da imagem valer ouro é do panilas do Cláudio Ramos.

Não gostei que nenhum jornalista - nem mesmo os da TVI ou aquela da SIC que apanhou um tiro no Iraque e que desde então parece alucinada do testo e que não deixa que nenhum dos seus entrevistados conclua uma puta duma frase que seja - não tivesse perguntado aos "pequenos accionistas" se estes são membros da obra, vulgo Opus Dei. Fica sempre bem, acho eu. E, depois, sempre podia imaginá-los a serem chibatados em nome de qualquer coisa que eles lá sabem.

3 Response to "Análise à cena do BCP"

  1. análise de nível claramente superior :)

    Unknown says:

    Estou em crer que é uma abordagem deveras coerente e que se cinge apenas ao cerne de toda esta questão.

    absolutamente de acordo...és um iluminado! :)

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