A promessa que nunca cumprirei

José Sócrates, invocando ética da responsabilidade, decidiu não referendar o Tratado Reformador. O primeiro-ministro apresentou dois argumentos: por um lado, afirma que o tratado já não é o mesmo, por outro, a ratificação por referendo criaria um precedente, que levaria outros países a seguirem o mesmo caminho. Todavia, onde está o reforço da legitimação democrática do processo de construção europeia, previsto no programa de governo?
O incumprimento de promessas eleitorais ao sabor das conveniências, descredibiliza a classe política e agrava a crise de legitimidade da democracia representativa.

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