Todos ganharam... menos o PS
By César Pacheco
on domingo, 7 de junho de 2009
23:47
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CDS-PP
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Eleições Europeias
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PSD
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Grande noite eleitoral. Os resultados falam por si. Todos ganharam… menos o PS.
Sendo certo que a actual situação económica não ajudou, José Sócrates perdeu e terá de tirar as devidas ilações. A escolha de Vital Moreira foi tudo menos feliz. Erro atrás de erro, chapada atrás de chapada, Vital foi fraquejando até cair no ridículo de usar o caso BPN para atacar o PSD. A escolha do PS só provou que todos os potencias cabeças de listas previam o resultado obtido e não quiseram dar a cara pelo partido e pela derrota.
O PSD utilizou Paulo Rangel para a batalha. Apesar de não ter comido muita farinha maizena, Rangel foi maior que Manuel Pinho e abafou Vital. No meio disso tudo, a liderança de Manuela Ferreira Leite saiu reforçada e resta apenas à sua oposição interna unir-se em torno da líder rumo ao próximo objectivo eleitoral.
O BE também saiu vitorioso, mas não por causa de Louçã, mas sim pela atitude e carácter de Miguel Portas. A vitória é toda dele. As suas intervenções pautaram-se pela serenidade e pelas ideias, ao contrário de outros que nada disseram de programático. Eleger três deputados é obra!
A CDU não surpreendeu. Ilda Figueiredo foi combativa e obstinada. O resultado foi o esperado.
O CDS-PP foi o grande vencedor. Quando as sondagens lhe davam perto de 3%, quando alguns “entendidos” previam o seu fim, o CDS-PP mostrou a sua força. O partido adoptou outra estratégia. Virou-se para as pessoas e não para o PS. Paulo Portas foi ao país rural e tentou mostrar a realidade. (Só é pena o escasso tempo de antena concedido) Apresentou na Assembleia da República projectos de lei que a maioria vetou e que meses depois aproveitou. Nuno Melo adoptou uma postura low profile, discreto e trabalhador. Só que o PP utilizou um excelente recurso humano para o Parlamento Europeu, quando fará mais falta na Assembleia da República.
A ver vamos se a tendência se mantém para as Legislativas e Autárquicas. Aposto que, nos próximos meses, Sócrates irá adoptar medidas populistas para reconquistar o eleitorado, só que o povo não esquece.
Sendo certo que a actual situação económica não ajudou, José Sócrates perdeu e terá de tirar as devidas ilações. A escolha de Vital Moreira foi tudo menos feliz. Erro atrás de erro, chapada atrás de chapada, Vital foi fraquejando até cair no ridículo de usar o caso BPN para atacar o PSD. A escolha do PS só provou que todos os potencias cabeças de listas previam o resultado obtido e não quiseram dar a cara pelo partido e pela derrota.
O PSD utilizou Paulo Rangel para a batalha. Apesar de não ter comido muita farinha maizena, Rangel foi maior que Manuel Pinho e abafou Vital. No meio disso tudo, a liderança de Manuela Ferreira Leite saiu reforçada e resta apenas à sua oposição interna unir-se em torno da líder rumo ao próximo objectivo eleitoral.
O BE também saiu vitorioso, mas não por causa de Louçã, mas sim pela atitude e carácter de Miguel Portas. A vitória é toda dele. As suas intervenções pautaram-se pela serenidade e pelas ideias, ao contrário de outros que nada disseram de programático. Eleger três deputados é obra!
A CDU não surpreendeu. Ilda Figueiredo foi combativa e obstinada. O resultado foi o esperado.
O CDS-PP foi o grande vencedor. Quando as sondagens lhe davam perto de 3%, quando alguns “entendidos” previam o seu fim, o CDS-PP mostrou a sua força. O partido adoptou outra estratégia. Virou-se para as pessoas e não para o PS. Paulo Portas foi ao país rural e tentou mostrar a realidade. (Só é pena o escasso tempo de antena concedido) Apresentou na Assembleia da República projectos de lei que a maioria vetou e que meses depois aproveitou. Nuno Melo adoptou uma postura low profile, discreto e trabalhador. Só que o PP utilizou um excelente recurso humano para o Parlamento Europeu, quando fará mais falta na Assembleia da República.
A ver vamos se a tendência se mantém para as Legislativas e Autárquicas. Aposto que, nos próximos meses, Sócrates irá adoptar medidas populistas para reconquistar o eleitorado, só que o povo não esquece.
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