Ainda o Tratado de Lisboa e os "nãos" ao referendo

Não entendo como é que o tal do francês, que reputa de traição uma eventual opção de referendar o tratado em Portugal, se esquece tão salomonicamente de que foi Sarkozy, por altura do referendo sobre a Constituição Europeia, e servindo-se do argumento anti-Turquia, quem mais lucrou eleitoralmente junto do seu povo (e daí talvez perceba...).

Compreendo a preocupação, ou não tivesse sido o seu líder o primeiro a desvirtuar o instrumento democrático em causa, agora o que não posso aceitar é que, a pretexto dos maus exemplos, se justifique a impropriedade do referendo sem mais.

Se é isso que achamos mais vale pensar em "pô-lo a dormir", se é que me entendem.

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