NO - por qué no te callas? (parte II - sem realeza à mistura)

Venezuela: Milhares de venezuelanos celebram nas ruas triunfo do "não" à reforma constitucional

Alguns colegas e amigos discutiam a necessidade, importância e relevo de referendos...aqui está a resposta!

Alguns alegam que o povo elege os seus representantes e estes devem exercer essa "responsabilidade delegada" de forma autónoma. Concordo!
Concordo também que, mais que eleger determinada pessoa, elegemos um conjunto de ideais e propostas. Assim sendo, quando surgem a meio de um mandato determinadas questões de bastante relevância que não estavam em discussão na altura de eleições, a consulta popular, mais que necessária, deverá ser obrigatória!


Para dar um exemplo concreto, e não querendo estar a entrar na discussão do que deve ou não, ser considerado matéria importante, sou a favor de um referendo ao Tratado Reformador Europeu a.k.a. Tratado de Lisboa.

3 Response to "NO - por qué no te callas? (parte II - sem realeza à mistura)"

  1. Espero sincerramente que em Portugal não se siga a dica de Durão Barroso e que os referendos continuem a ser uma realidade no nosso pais. Embora o nivel de participação nos mesmos seja vergonhoso...

    Espero sinceramente que este não dos Venezuelanos sirva de menssagem para o "presidente do povo" como muitos titulam

    Bem Joana, desta vez não estou de acordo contigo quanto ao referendo para o tratado reformador europeu. As democracia representativa não é menos democrática que a directa (na minha opinião), por isso não vejo porquê perder tempo e dinheiro numa altura em que os tempos são de contenção.
    Mais uma campanha, mais umas semanas a não falar do governo, mais uns tempos de sossego para o Eng. Sócrates.

    Concordo com aquilo que dizes Alex, ainda assim:
    - não há falta de dinheiro! que eu saiba ele não se evapora, pelo que devemos pressupor que está apenas mal distribuído!
    - segundo, apesar de não o considerar em boa parte dos casos, considero essencial neste! Para além da importância da matéria em discussão, existe a questão da nossa postura perante a UE. Julgo que não queremos que vejam os portugueses como um povo apático, sem capacidade de expressão! Eu, pelo menos, não me revejo nesse perfil!
    Além de que, perante situação de referendo, a informação disponível será significativamente maior. Devo confessar que tentei ler o documento e considero aquilo intragável :(

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