Das coisas que me chateiam (e pouco me interessam outras opiniões...)

Se há algo que me chateia é sair de casa aos domingos.
Quem, como eu, acha que o melhor exercício é passado atrás de um volante, percebe o que quero dizer. Estou a falar dos domingueiros (AKA "homens que tiram o carro da garagem só ao domingo, com o objectivo de o aspirar e arreliar os outros que circulem na mesma via") e dessa nova espécie que são as mulheres com carros grandes. Alguém me explica esta nova mania?? As tias agora não competem só pela quantidade de madeixas mas também pelo tamanho do carro. Tem de ser bem grande!! Um jipe é o ideal, mas as grandes SW também servem. O que importa é o tamanho. O pior é conduzi-lo...
A chatice é que estas senhoras arrastaram esta moda para o carrinho do bébé. Quanto maior melhor. Deve ser sinal de status, sei lá. A chatice é que agora acontece o impensável: congestionamentos de carrinhos de bébé e horas de ponta nos passeios. Quem conseguir chegar com o carro a algum lado ainda tem de levar com esta. Nunca pensei ser possivel mas ainda no outro dia, nesta nossa Braga, não consegui passar numa das ruas do centro, durante uma feira qualquer, porque os carrinhos de bébé não passavam nos dois sentidos!!! Era ver os paizinhos a levantar a colossal viatura. A criança é que devia pensar: "estava tão bem com a avó..."
PS: Quem não se sentir afectado(a) é favor não atacar....

5 Response to "Das coisas que me chateiam (e pouco me interessam outras opiniões...)"

  1. Anónimo says:

    São esses e os das cadeiras de rodas... era varrê-los a todos, não era...!?! Enfim...

    Anónimo says:

    Não me parece que seja essa a intenção do autor do texto, senhor anónimo...

    Obrigado Dr.
    De qq forma se o caro anónimo deixar de comer tanta palha e começar a ler melhor talvez tire as palas dos olhos e atinja outros significados.
    O problema é que talvez nem esta mensagem entenda......

    Eu tenho para mim que a questão do tamanho tem uma explicação bem mais ontológica. Eu diria que se trata de um mecanismo de dupla compensação:
    1.º O tamanho será inversamente proporcional à apetência para a condução de veículos motorizados;
    2.º O veículo será tanto maior quanto mais pequeno for o "talento" do parceiro e, bem assim, a satisfação retirada do convívio quotidiano com esse mesmo "talento".
    Mas isso sou só eu...

    Sugiro ainda uma terceira, a ver se acciono o gene da masculinidade dos "mariquinhas" que compram esses buldozers para suas "Mariazinhas":
    3.ª O tamanho do carro será proporcional ao tamanho dos cornos dos "queridos maridos" que os compraram para as suas "Mariazinhas", na esperança de que elas os não traíssem por se sentirem (monetariamente) protegidas pela grande prova de masculinidade que constitui esse novo músculo, essa quintessência do homem moderno: a carteira/conta bancária.

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