Como barrar tulicreme sem ficar com os dedos todos "coisos" ou a gaja do Dr. House não ficava nada mal numa cama que cá sei!
By Anónimo
on sexta-feira, 12 de outubro de 2007
10:47
, in
é só um desabafo
,
Não sei bem
,
2 Comments
Hoje sonhei que estava debaixo da terra. Debaixo da terra mas sem estar morto. Para quem já sonhou que andava a ser perseguido pela Rita Andrade em topless, este sonho foi uma espécie de Luisão dos sonhos: não foi mau, mas há muito melhores! Sonhei que se abrira um buraco no solo e eu entrava lá e vivia no subsolo. Até aqui tudo normal. Sim, nos sonhos tudo é normal. Não há as contingências da trivial life, nem os gajos da Polícia Municipal a foderem-me o juízo por estar estacionado em cima das raias. Foi um sonho como outro qualquer. Eu entrava no subsolo e, para além do Rui Unas a representar muito bem o papel de Rui Unas, não estava lá mais ninguém. Acordei e lembrava-me do sonho quase todo. Nem no sonho da Rita Andrade me lembrei tão bem dos pormenores como neste. Aliás, durante esse sonho, não fosse a mancha que tinha nas cuecas ao acordar, e teria tido alguma dificuldade em lembrar-me com o que sonhara.
Dizia eu, acordei e lembrava-me de tudo. Mas o pior foi ao acordar ter a sensação de que estava equidistante de tudo e todos. Vivia sozinho no subsolo com o Rui Unas a fazer de Rui Unas. Eu, tendencioso, gosto dos declives e contrastes fortes. Não gosto de pensar nas coisas devidamente arrumadas para que, quando nos debruçamos a perceber o que se passa, possamos facilmente encontrar a prateleira certa. Ainda na mesma direcção, nunca senti a necessidade de pertencer a alguma coisa. Mas todos pertencemos a qualquer coisa. Não pertencer causa angústia, mas também liberta. O dilema é este.
Eu gostava de estar sempre rodeado das pessoas e coisas de que gosto. Eu gostava que me deixassem em paz e não tirassem do meu canto para o resto da vida. A ter que escolher, e a puta da vida não é mais do isto, vou pela primeira e poupo trabalho à Ceifeira. Apesar desta escolha, suspeito que nunca o vou conseguir na totalidade. Passamos os dias a separarmo-nos de partes importantes da nossa vida. Criança que sou, faço birra e ainda não compreendo o porquê de não podermos estar sempre com junto de tudo o que queremos. Tudo mesmo, mesmo, mesmo tudo.
Por isso, em desespero, faço promessas de eternidade, juras de companheirismo ad eternum. Deste modo, mantenho uma porta aberta a todos os possíveis regressos. Este jogo é intrincado. É fodido virar costas depois de olhar o mais fundo e recôndito segredo duns olhos que enganámos com um laivo de esperança que não conhecemos.
Dizia eu, acordei e lembrava-me de tudo. Mas o pior foi ao acordar ter a sensação de que estava equidistante de tudo e todos. Vivia sozinho no subsolo com o Rui Unas a fazer de Rui Unas. Eu, tendencioso, gosto dos declives e contrastes fortes. Não gosto de pensar nas coisas devidamente arrumadas para que, quando nos debruçamos a perceber o que se passa, possamos facilmente encontrar a prateleira certa. Ainda na mesma direcção, nunca senti a necessidade de pertencer a alguma coisa. Mas todos pertencemos a qualquer coisa. Não pertencer causa angústia, mas também liberta. O dilema é este.
Eu gostava de estar sempre rodeado das pessoas e coisas de que gosto. Eu gostava que me deixassem em paz e não tirassem do meu canto para o resto da vida. A ter que escolher, e a puta da vida não é mais do isto, vou pela primeira e poupo trabalho à Ceifeira. Apesar desta escolha, suspeito que nunca o vou conseguir na totalidade. Passamos os dias a separarmo-nos de partes importantes da nossa vida. Criança que sou, faço birra e ainda não compreendo o porquê de não podermos estar sempre com junto de tudo o que queremos. Tudo mesmo, mesmo, mesmo tudo.
Por isso, em desespero, faço promessas de eternidade, juras de companheirismo ad eternum. Deste modo, mantenho uma porta aberta a todos os possíveis regressos. Este jogo é intrincado. É fodido virar costas depois de olhar o mais fundo e recôndito segredo duns olhos que enganámos com um laivo de esperança que não conhecemos.
Caro Dr, a densidade filosófia deste post deixou-me... como é que se diz?
Ah, já sei : "emburrecida", confesso que não percebi nada e há algumas palavras muito dificeis de soletrar aí no meio...
O pseudo comentário ao texto foi só mesmo para voltar ao tema que me interessa: já enviei as minhas fotos e videos pode saber-se o motivo de ainda não ter sido seleccionada?
Deixe lá, a mim acontece-me exactamente o mesmo!
Eu sou um mero avençado do blogue. O chefe é o Bruno. É ele que vai ao e-mail e é também ele que convida as pessoas! Não lhe posso dar um motivo. Mas, talvez depois de ver as fotos, eu fique mais elucidado!