Os veraneantes
Eu, quando tinha 17 anos, não ligava puto para a política. Hoje, passados 10 anos, ainda ligo menos. Eu, quando tinha 17 anos, pensava desesperadamente em perder a virgindade. Tinha cada mula na minha turma que nem vos conto. Mas, népias. Eu, quando tinha 17 anos, sabia que não era um génio ao mesmo tempo que me desafiava no exercício de extracção das ranhetas mais húmidas nas aulas de Português. Eu, quando tinha 17 anos, julgava ser dono de um sabre com que iria decepar a estupidez transformada em humanidade (ou era humidade?), hoje o máximo que manejo é uma faca sobre uma tábua de queijos. E, vá, quando estou de férias, deixo crescer a unha do mindinho para sacar a cera dos ouvidos. Ainda assim, vocês que já me conhecem vai pra 2 anos, percebem facilmente que sou um indíviduo absolutamente espectacular e que, mais trambolhão menos trambolhão, diz a verdade. Ainda que quase sempre a sua. Portanto, era só para dizer ao jovem (o nome está no texto, mas tenho medo de o escrever. É que tenho a certeza que o jovem, mal chegue a casa, vai fazer uma busca pelo seu nome no Google, e depois vinha cá ter e, hoje em dia, os putos crescem de caralho, e o Fausto Amaral ainda me enfiava meia-dúzia de pinhas na fronha e depois o que seria de mim sem a ímpar blandícia do meu rosto...) que se vá lá foder. Tudo bem, tem 17 anos um gajo perdoa. Saiu fora de pista. Ainda conduz sem aquela cena dos travões que se accionam automaticamente 150 m antes da curva. Um dia vai perceber. Quando tiver os cornos já razos e cabeça começar a queixar-se. Ou, então, vira PM (não, não polícia municipal, é pior. Exacto, Primeiro Ministro) e repara que sempre que falar sentirá, independentemente da direcção do vento, um cheiro nauseabundo a, como direi, merda. Caca. Cócó. Excremento. E outros termos técnicos. Porque, pelo andar da coisa, Fausto Amaral, vais longe. Tão longe que, de cada vez que falares, e dado o entusiasmo que te assalta, darás por ti com os ombros enfiados no ânus. Já agora, à raia de conclusão, acho que o Fausto devia ir mais longe. Um referendo diário, pá! Dou slogan grátis e tudo: «Jovem, já lavaste os dentes? Já verificaste se lograste concluir com êxito excepcional todos os T.P.C? E já referendaste? Sim? Então, recolhe até teus aposentos e descansa. Amanhã, já sabes. Tens que decidir: Deve o BigMac tem aquela merda verde por cima da xixa? A tua opinião conta!»
Segunda proposta:
Outras propostas apresentadas foram aproveitar a televisão para entusiasmar os jovens pela política, «através de programas de televisão do género dos Morangos com Açúcar»
Quem já deu aulas à canalha sabe que eles pensam de caralho. Mal, mas de caralho. E têm ideias. Então, onde é que querem ir na viagem de estudo? «Ei, sêtor, vamos 3 dias para a Serra da Estrela». Fazer o quê? «Sei lá, quero é ficar 2 noites fora de casa para comer a Paula». Um gajo ri-se. E organiza a visita. E não come nada. E o anão come a Paula. É justo. Quem me manda não convidar colegas da turma para deitar um olho nas crianças e uma mão (ou duas) aqui no menino? Mas, um gajo vem para falar da vida e começa a falar daquilo que não se passa na vida e acaba por concluir que não fala da vida. Estou aqui a pensar numa ideia que sirva para fazer uma ligação mais ou menos coerente entre o que escrevi e o que quero escrever e não consigo. Qu'sa foda, não consigo. Então, cá vai aço. Não, não é esse. É este. Qual? Quais? O quê? Como? Ou? Onde? Quem, caralho? Pronto. Só para dizer que não me importa (rien) de entrar para a equipa de analfabetos (imaginem que cortei esta palavra como às vezes vejo em blogues de gajos que dominam largueiro a cena da net. eu como não domino obrigo-vos a imaginar. e imaginar é bom. dá asas. podemos, por exemplo, imaginar que para além daquela palavra estar cortada, estamos a, portanto, confratenizar sexualmente com a Eva Mendez... Ok... Volto já! É só 24 segundos...) elementos que escrevem (?) os diálogos (?) dos morangos com anormais. Já 'tou mêmo a ver a cena, man!
«Tá-se Dj Kryptónite?»
«Man, hoje acordei tipo ya não kero ser o kryptónite. Man, hoje sou lambe-sogas!»
«Ya, curto larguete essa trip. Sócio, baza lá pitar umas damas?»
«Bora! As cenas do chamom de ontem bateu-me bué mal. Tou mêmo weak!»
«Ya era potente a puta da bolota!»
«Olha mas as cenas da ganza é má onda!»
«Ya um gajo tem é que ir dar sangue porque há manos que têm acidentes e podem bazar pó céu se não tiverem sangue»
«Ya e no céu está o menino jesus»
«Ya e vaca»
«Ya»
«Ya e dar sangue é bué importantes!»
«Ya!»
«Ya!»
«Ya!»
«E reciclar man?»
«Tchiiiii que trip reciclar! Curto milhões sócio! A cenas das cores nos baldes!»
«Ya foi mêmo hiper mudar as cores dos baldes!»
«Ya o preto é bué down!»
«Ya Ya Ya!»
«Ya!»
«Bro a minha dama tá fat?»
«Ya já te tinha dito!»
«Não sócio! Tem um canuco nosso!»
«Tchiiiii foda-se! E, agora? vais trabalhar, estudar, dormir e ainda ser atleta olímpico?»
»Ya um gajo quando quer muito uma cena consegue. É preciso é mandar uma ganda pausa!»
«Ya sabedoria bro!»
«Ya»
«Ya»
«Ya»
«Ya olha já referendaste?»
«Ya fui logo bué morning bater a cruz no caixote!»
«Eia k'cena não pausate por mim?»
«Ya bati mal hoje e não deu!»
«Ya tás com cenas?»
«Ya man mas tipo cenas daquelas que passam tás a ver?»
«Ya!»
«Vou ao caixote do referendo.»
«Ya baza lá»
«Aguentas aí a cena por mim?»
«Ya baza lá sócio»
«Ya! Tá-se! Qual é a cena de hoje?»
«Man é uma question sobre se curtimos a question de ontem!»
«Ya é mêmo assim puto!»
«Ya»
«Ya»
«Tá-se Dj Kryptónite?»
«Man, hoje acordei tipo ya não kero ser o kryptónite. Man, hoje sou lambe-sogas!»
«Ya, curto larguete essa trip. Sócio, baza lá pitar umas damas?»
«Bora! As cenas do chamom de ontem bateu-me bué mal. Tou mêmo weak!»
«Ya era potente a puta da bolota!»
«Olha mas as cenas da ganza é má onda!»
«Ya um gajo tem é que ir dar sangue porque há manos que têm acidentes e podem bazar pó céu se não tiverem sangue»
«Ya e no céu está o menino jesus»
«Ya e vaca»
«Ya»
«Ya e dar sangue é bué importantes!»
«Ya!»
«Ya!»
«Ya!»
«E reciclar man?»
«Tchiiiii que trip reciclar! Curto milhões sócio! A cenas das cores nos baldes!»
«Ya foi mêmo hiper mudar as cores dos baldes!»
«Ya o preto é bué down!»
«Ya Ya Ya!»
«Ya!»
«Bro a minha dama tá fat?»
«Ya já te tinha dito!»
«Não sócio! Tem um canuco nosso!»
«Tchiiiii foda-se! E, agora? vais trabalhar, estudar, dormir e ainda ser atleta olímpico?»
»Ya um gajo quando quer muito uma cena consegue. É preciso é mandar uma ganda pausa!»
«Ya sabedoria bro!»
«Ya»
«Ya»
«Ya»
«Ya olha já referendaste?»
«Ya fui logo bué morning bater a cruz no caixote!»
«Eia k'cena não pausate por mim?»
«Ya bati mal hoje e não deu!»
«Ya tás com cenas?»
«Ya man mas tipo cenas daquelas que passam tás a ver?»
«Ya!»
«Vou ao caixote do referendo.»
«Ya baza lá»
«Aguentas aí a cena por mim?»
«Ya baza lá sócio»
«Ya! Tá-se! Qual é a cena de hoje?»
«Man é uma question sobre se curtimos a question de ontem!»
«Ya é mêmo assim puto!»
«Ya»
«Ya»





Eu estou, a imprensa é que parece que não está. Não acreditem em todo o que lêem.
Infelizmente os média gostam de reduzir as iniciativas ao que lhes convém. E o que lhes convém é a parangona. Passem por cá e depois falem à vontade.
:-) ok! Mas, para ser totalmente honesto, acredito que assim seja. Como descreves, quero dizer. Mas era quase inevitável usar aquelas tiradas...
ri-me a valer :D
Muito bom!ahahahahha
qualquer dia comeca escrever os textos dos morangos Dr. nao ta nada mal!