O senhor que se segue...
A meu ver, o próximo treinador do enorme será um outro antigo defesa central que jogou no nosso campeonato...
Os perigos da Democracia Participativa
A democracia participativa está na ordem do dia, todavia, a sua a maior dificuldade prende-se com a sua compatibilização com a democracia representativa. A opção por aquela em detrimento desta pode ter o efeito pernicioso de subverter a democracia, transformando-a numa espécie de ditadura orgânica e mais vulnerável à corrupção.
A participação na tomada de decisões é um exercício de poder, mas como assegurar a legitimidade democrática daqueles que participam, uma vez que estes não respondem perante uma base eleitoral?
A uma assembleia representativa é sempre possível representar todos, mas numa assembleia em que todos participam , só participarão alguns.
Fica a reflexão!
Frase da Semana
By Bruno Miguel Machado
on segunda-feira, 29 de outubro de 2007
20:46
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Consulta aos Portugueses
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5 Comments
"Acredito, com a fé dos agnósticos, que seja possível melhorar a "consciência" dos portugueses face à Europa e isso é melhor que nada. Sem o referendo é que é mesmo nada".
Pacheco Pereira
in artigo de opinião no Público
É o hábito, não é?
"Ameaças no aeroporto"
"Depois do jogo com o Bolton para a fase de grupos da Taça UEFA, no regresso da comitiva do Sporting de Braga a Portugal, em plena sala de embarque do aeroporto de Manchester, fui interceptado por Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga, que de forma tempestuosa e intimidadora exigiu explicações sobre a reportagem relativa ao dia da partida para Inglaterra (publicada na edição de quinta-feira), que referia as relações frias e de alguma tensão entre o autarca e o presidente da sociedade desportiva do clube, António Salvador.
Sem a mínima possibilidade de diálogo, ou de rebater as acusações injuriosas - de conduta desonesta e pouco profissional -, que depressa atingiram um nível de grosseria absolutamente intolerável, vi-me envolvido numa escalada de violência verbal que terminaria com ameaças à integridade física, numa tentativa de agressão travada pelo próprio filho de Mesquita Machado.
Episódios lamentáveis como este dirimem-se em sede própria e não nos jornais, pelo que a partir daqui o assunto só encontrará eco na justiça."
Augusto Bernardino in A Bola 27/10/2007
Ainda coisas do Mantorras
By Anónimo
on sexta-feira, 26 de outubro de 2007
22:16
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é só mentirosos
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Mantorras
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não acreditem nas agências de viagens
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Fotografia tirada por Mantorras à praia de um "Aldeamento de Luxo" - era o que dizia na promoção do pacote turístico - onde fez férias no último ano! Na parte de trás da foto, Mantorras escreveu: "É mesmo verdade! É proibido cagar na praia e no mar 24h por dia!"
Eu quando era pequeno tinha uma moeda de cinco escudos. Hoje que sou grande possuo 2,71€. O Mantorras é rico.
By Anónimo
21:44
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Mantorras essa enorme ex-futura certeza
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nem o mecânico do Mantorras
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promessas ad eternum
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Antes de tudo, uma pergunta: será que o Mantorras tem desconto na revisão do carro por comprar as peças que ele precisa na mesma garagem?
Mantorras tem um dom. Está rico, mesmo não sabendo fazer Bergessio na vida! Que um jogador da bola fique rico, eu percebo. Que o Nuno Assis pertença a um plantel de futebol, também aceito. Que Mantorras receba milhares de euros por saber entrar e sair num avião da rota Lisboa-Barcelona-Lisboa, já não me parece bem. Sinto-me humilhado, confesso. Amigos, para aquilo eu também sirvo. Aliás, manco e coxeio como poucos na minha zona. Uma vez, até me disseram: "Ó Etcétera, de que é que são esses caramelos? São de abóbora com mel de Azeitão" - disse eu, ao que eles acrescentaram: "'Tás a gozar, ó filho da puta? Só não levas dois bananos porque coxeias e mancas como ninguém". Lá está, nunca sabemos quando as nossas habilidades nos podem safar de um valente coçório! Parece-me que é isto que passa com o Mantorras. O gajo quando chega a algum lado e se apresenta como jogador da bola, deve ser tido como alguém que carente de intelecto, certo? Aliás, se os jogadores precisassem de trabalhar a recibos verdes, ia ser muito difícil que alguém aceitasse que o Mantorras era futebolista. Parece que estou a ver o tipo das Finanças de Maximinos (ou equivalente lá pós lados da Charneca): "Então o senhor é jogador da bola? Pois claro, pois claro! E vai dizer-me que o Quasimodo é o Mr. Universo, certo? Ou que a Ana Malhoa é uma mulher, não?"
No entanto, aquilo que verdadeiramente quero dizer é que o que permanece, para lá do humano regozijo irónico do momento mantorriano, é a consolidação desta certeza: a liberdade e a dignidade - já agora, a vida - das pessoas podem depender, havendo azar, apenas, de eventuais misericórdias de cabrões.
E isso, meus caros, parece que não, mas chateia!
Mantorras tem um dom. Está rico, mesmo não sabendo fazer Bergessio na vida! Que um jogador da bola fique rico, eu percebo. Que o Nuno Assis pertença a um plantel de futebol, também aceito. Que Mantorras receba milhares de euros por saber entrar e sair num avião da rota Lisboa-Barcelona-Lisboa, já não me parece bem. Sinto-me humilhado, confesso. Amigos, para aquilo eu também sirvo. Aliás, manco e coxeio como poucos na minha zona. Uma vez, até me disseram: "Ó Etcétera, de que é que são esses caramelos? São de abóbora com mel de Azeitão" - disse eu, ao que eles acrescentaram: "'Tás a gozar, ó filho da puta? Só não levas dois bananos porque coxeias e mancas como ninguém". Lá está, nunca sabemos quando as nossas habilidades nos podem safar de um valente coçório! Parece-me que é isto que passa com o Mantorras. O gajo quando chega a algum lado e se apresenta como jogador da bola, deve ser tido como alguém que carente de intelecto, certo? Aliás, se os jogadores precisassem de trabalhar a recibos verdes, ia ser muito difícil que alguém aceitasse que o Mantorras era futebolista. Parece que estou a ver o tipo das Finanças de Maximinos (ou equivalente lá pós lados da Charneca): "Então o senhor é jogador da bola? Pois claro, pois claro! E vai dizer-me que o Quasimodo é o Mr. Universo, certo? Ou que a Ana Malhoa é uma mulher, não?"
No entanto, aquilo que verdadeiramente quero dizer é que o que permanece, para lá do humano regozijo irónico do momento mantorriano, é a consolidação desta certeza: a liberdade e a dignidade - já agora, a vida - das pessoas podem depender, havendo azar, apenas, de eventuais misericórdias de cabrões.
E isso, meus caros, parece que não, mas chateia!
Coisas parecidas com o Cardozo.
By Anónimo
21:29
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0 Comments
Menir dos Almendres, Évora
P.S. - O Bergessio pode ser a árvore. Se quiserem, claro. Até porque há a possibilidade de não o convocar e assim sempre podem experimentar jogar com 11...
Para que conste
By Bruno Miguel Machado
on quarta-feira, 24 de outubro de 2007
22:20
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Benfica nos grandes palcos europeus
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Cardozo marcou o golo
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Rápida conclusão olhando para o ranking das Escolas
O ranking das Escolas divulgada pelo Ministério da Educação veio demonstrar que as melhores escolas do país são privadas e católicas.
PCP - Partido Comodista Português (II)
O que se passa com Luísa Mesquita, tenha esta mais ou menos razão nos argumentos que aduz, é sintomático da cultura (anti) democrática do PCP. Vê-se, nestas "minudências", nestes detalhes "sans importance" (ó dr. checo é bom, mas francês é "chique a valer"), que a ideologia do sacrifício cego do "eu" pelo "todo" tem "algumas" (tantas aspas, isto hoje a originalidade tá "pelas ruas da amargura" - fénix, outra vez), como direi, "merdas" (desculpa lá roubar-te as caralhadas dr.) inacreditáveis e insustentáveis num estado de direito democrático.
Como já referi noutro poiso, a ambiguidade "moral" (é só mais estas) do PCP afecta umbilicalmente a sua (suposta) pureza de motivos, a sua (suposta) nobreza de conteúdos.
Exemplo maior deste mundo paradoxal é a relação que os comunas mantêm com o Deus(o suposto grande)/deus(vide o processo da eleição do líder).
Dou comigo muitas vezes pensando "será este um partido "deísta" (ok, agora é que são as últimas)?
PIDDAC para Braga
O PIDDAC de 2008 para o concelho de Braga regista um valor de aproximadamente 16,1 milhões de euros, sensivelmente o dobro no previsto no PIDDAC 2007. À primeira vista pode parecer uma grande recuperação do investimento público no concelho, mas a realidade é que 10 milhões de euros vão para o Laboratório Internacional de Nanotecnologia (Instituto Ibérico).
Os restantes investimentos são os seguintes:
- Um milhão e 250 mil euros para o novo Hospital de Braga;
- as Unidades do Carandá e de Infias do Centro de Saúde de Braga são contempladas com 500 mil euros cada. Relativamente à primeira a dotação vai para obras de remodelação. Quanto a Infias, está previsto é a construção de um novo edifício;
- A Universidade do Minho foi contemplada com1,3 milhões de euros e 790 mil euros para a remodelação das residências universitárias de Santa Tecla e de Lamaçães, respectivamente, e com 900 mil euros para a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. O projecto da nova sede da Associação Académica e a Escola de Enfermagem não tiveram qualquer verba prevista;
- No que concerne à remodelação do parque escolar de Braga, este é brindado com 630 mil euros para a Escola Secundária de Celeirós e 90 mil euros para a EB 2 e 3 André Soares;
- Por fim, o Centro de Emprego de Braga foi dotado com 34 mil euros e o Centro de Formação Profissional de Braga com 109 mil euros. À Câmara Municipal de Braga coube 11 mil euros, no âmbito das ‘Redes Culturais’.
Excluindo o investimento no Laboratório de Nanotecnologia, estes valores demonstram o evidente desacelerar, nos últimos anos, do investimento público no concelho. Como se não bastasse, a inscrição em PIDDAC não é garantia de que uma obra se irá realizar, o que pode muito bem fazer com que as intenções de investimento do Governo caiam para valores ainda mais baixos.
Bruno, não foste nada porreiro pá!!
Não sei como te escapou Bruno mas pá, era porreiro, pá, que a frase desta semana fosse aquela saida (bem porreira por sinal, pá) do porreiro do Sócrates para o bem porreiro do Durão sobre o acordo bem porreiro, pá, a que se chegou na cimeira de Lisboa (que dizem que foi bem porreira, pá).
Confesso que não sei bem (pá) qual o conteúdo da expressão bem porreira que o Sócrates usou mas, de qualquer forma, tinha sido bem porreiro pá que lhe desses o devido (e porreiro) destaque.
Para mais, é bem porreiro pá que o Tratado-que-não-é-Constituição-mas-é-como-se-fosse-só-não-queremos-é-chatices-nem-ter-de-referendar-e-assim-aquela-ideia-bem-porreira-de-lhe-mudar-a-designação-parece-que-colou se chame Tratado de Lisboa. Chamar-lhe Tratado de Liubliana não ia ser nada porreiro pá!!
Portanto, É caso para dizer Porreiro, pá!!
Das coisas que me chateiam (e pouco me interessam outras opiniões...) 2
Foi inaugurada a Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.
Entre várias caracteristicas, esta nova igreja, considerada a quarta maior Igreja Católica do mundo, tem 125 metros de diâmetro e 18 de altura, sendo a sua capacidade de 9 mil lugares sentados (e 200.000 à porta, da parte de fora...). No seu interior, podem ser apreciadas pelos fieis obras de Siza Vieira, Pedro Calapez, Kerry Joey Kelly, Maria Loizidou e Catherine Green, entre outros.
O custo desta obra foi orçado em 40 milhões de euros. Contudo, o seu valor final ronda os 70 milhões de euros. Esta "derrapagem" foi justificada pelo Reitor do Santuário com "os trabalhos que foi necessário fazer a mais e com as actualizações segundo os vários critérios económicos".
Como é de conhecimento publico, supostamente esta obra foi integralmente paga com o dinheiro dos fieis.
só gostava de deixar mais dois valores, só mesmo para reflexão:
Assistência médica internacional (AMI). Orçamento Anual: 6,1 Milhões de Euros
Ajuda dada por portugal às vitimas do maremoto no sudoeste asiático (este valor inclui donativos particulares, campanhas de solidariedade e de angariação de fundos e ajuda directa do estado): 25.147.300 euros (o valor da derrapagem, sozinho, conseguiu ser maior)
A trivela, o Djaló, o Capitão América, os casinos de Aleksei Ivánovitch e como Braga seria bem melhor comigo na Presidência da Câmara
Se um dia chegar a ser um gajo todo quitado, daqueles belfos que param no café e dizem para quem quer ouvir que "Braga precisa de mim como independente", serei também obrigado a correr para uma casota e a lamber os colhões do meu dono. Tudo tem o seu preço. Pelo menos é o que me dizem os meus amigos que frequentam casas de negócios nocturnos. A esses, não aos meus amigos, mas aos gajos que falam em cafés à moda do antigamente, gostava de lhes dizer: (assim mesmo, com doispontosparágrafotravessão, como os meninos da primária)
Felizmente, ainda não conseguimos dominar a nossa vida. Nem a dos outros. Há quem se julge capaz disso. É fodido, mas não dá. Acho que lhe chamam ethos social. Por muito que queiramos somos com todos os outros. Dizem-me que é da alteridade. "Foda-se", dirão uns quantos, "eu nem preciso de ninguém, olhem só que bem que eu me saio sozinho". São uns tipos eloquentes que teimam em roçar a mais angustiada e deslavada retórica "pseudo-literária". E, no fundo, o que é isso? Nada mais do que uma merda fina e amuada. Uma merda amuada é uma das piores merdas que há. Uma merda amuada e birrenta. Chateia, cheira mal e faz pó. E isso, quer gostemos muito ou pouco, faz mal. O pó, principalmente. E não estou a falar do pó do Maradona. Esse diz que também faz mal. Mas ao menos pode sempre passar. Falo antes do pó das ideias. Daqueles nem o Vaporettotitanium 3000 aspira. O pó de que falo é inato. Como uma verruga. Ou como um dedo torto. Um olho vesgo. O pó vive com eles. Será sempre deles. Mas lá está, eu sou sou daqueles que morrem. Outros ficarão por cá. Para sempre. Com o seu pó. Num busto, numa rua, num peido, em qualquer coisa. Qualquer coisa é pretexto. Qualquer coisa serve para que falem deles. Para mim não é assim. Abomino as linhas, mapas, esquemas, planos e orientações. Que vos posso dizer? Gosto do acaso. E há, definitivamente, o acaso. O acidente que sai duma maneira, consoante podia ter saído doutra. O descontrole, a absoluta falta de previsão, têm desfechos que dependem, sobretudo, do calhar.
Nunca saberei nada de economia, de política, de coisas complicadas que nos gastam o tempo útil. Guio-me sempre pelas pessoas, pelo que gosto ou não gosto delas, pelo que lhes surpreendo de bom e de mau, a cada momento. É por isso que tenho os amigos (poucos) que tenho e os inimigos (poucos, também, espero eu, mas se forem muitos que se foda, eles que venham que eu posso bem com porrada e esgrima) que tenho. E alguns dos amigos estão aqui, no fontesdoidolo. Ao meu lado, ou a ler o que escrevo. Já cá estavam e continuam a estar. Creio firmemente nessa manutenção de algumas coisas boas que nos consertam a mágoa de ver que há quem não mereça o ar que respira. Como ganhar dinheiro a correr todos os sofás do mundo. Isso, sim, seria vida!
O que é que isto tem a ver com o título? Nada. Rien. Nothing. Niente. Bergessio. Kjilz. (é checo*). Mas vocês já se vão habituando a isso, certo?
* Não é nada "nada" em checo. Foi só para fazer uma figura triste... Pena não estar num café!
- "Que cabeça! Que torrencial pluviosidade idearia! Que finura arguta ali se nota! Volta, D. Sebastião. Não estás perdoado, mas arranjei-te um parceiro para a bisca do 7."
Felizmente, ainda não conseguimos dominar a nossa vida. Nem a dos outros. Há quem se julge capaz disso. É fodido, mas não dá. Acho que lhe chamam ethos social. Por muito que queiramos somos com todos os outros. Dizem-me que é da alteridade. "Foda-se", dirão uns quantos, "eu nem preciso de ninguém, olhem só que bem que eu me saio sozinho". São uns tipos eloquentes que teimam em roçar a mais angustiada e deslavada retórica "pseudo-literária". E, no fundo, o que é isso? Nada mais do que uma merda fina e amuada. Uma merda amuada é uma das piores merdas que há. Uma merda amuada e birrenta. Chateia, cheira mal e faz pó. E isso, quer gostemos muito ou pouco, faz mal. O pó, principalmente. E não estou a falar do pó do Maradona. Esse diz que também faz mal. Mas ao menos pode sempre passar. Falo antes do pó das ideias. Daqueles nem o Vaporettotitanium 3000 aspira. O pó de que falo é inato. Como uma verruga. Ou como um dedo torto. Um olho vesgo. O pó vive com eles. Será sempre deles. Mas lá está, eu sou sou daqueles que morrem. Outros ficarão por cá. Para sempre. Com o seu pó. Num busto, numa rua, num peido, em qualquer coisa. Qualquer coisa é pretexto. Qualquer coisa serve para que falem deles. Para mim não é assim. Abomino as linhas, mapas, esquemas, planos e orientações. Que vos posso dizer? Gosto do acaso. E há, definitivamente, o acaso. O acidente que sai duma maneira, consoante podia ter saído doutra. O descontrole, a absoluta falta de previsão, têm desfechos que dependem, sobretudo, do calhar.
Nunca saberei nada de economia, de política, de coisas complicadas que nos gastam o tempo útil. Guio-me sempre pelas pessoas, pelo que gosto ou não gosto delas, pelo que lhes surpreendo de bom e de mau, a cada momento. É por isso que tenho os amigos (poucos) que tenho e os inimigos (poucos, também, espero eu, mas se forem muitos que se foda, eles que venham que eu posso bem com porrada e esgrima) que tenho. E alguns dos amigos estão aqui, no fontesdoidolo. Ao meu lado, ou a ler o que escrevo. Já cá estavam e continuam a estar. Creio firmemente nessa manutenção de algumas coisas boas que nos consertam a mágoa de ver que há quem não mereça o ar que respira. Como ganhar dinheiro a correr todos os sofás do mundo. Isso, sim, seria vida!
O que é que isto tem a ver com o título? Nada. Rien. Nothing. Niente. Bergessio. Kjilz. (é checo*). Mas vocês já se vão habituando a isso, certo?
* Não é nada "nada" em checo. Foi só para fazer uma figura triste... Pena não estar num café!
Rodrigo Leão actua aqui ao lado
Rodrigo Leão tem um novo espectáculo intitulado “Os Portugueses”. Este último trabalho baseia-se na música que criou para a série documental “Portugal, Um Retrato Social”, exibida na RTP e contará com a inclusão de alguns temas inéditos e de canções em português compostas muito recentemente.
Vai iniciar a sua tourné nacional no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, no dia 27 de Outubro.
Mais informações aqui.
Resultados da última sondagem
À pergunta:Concorda com a existência de serviço público de televisão, pago por todos?
-SIM - 23%
- Não - 76%
Vamos ter nova votação, participem!
Ele disse mesmo aquilo??
Depois das declarações do PGR Pinto Monteiro fiquei bastante preocupado... O telemovel dele pode estar sobre escuta porque, às vezes, faz uns ruídos estranhos... Isso quer dizer que estarão a investigá-lo pela prática de algum crime (é a única conclusão que se pode tirar, digo eu...).
Apesar de isso ser bastante grave não é o que mais me preocupa. Aquilo que me anda a tirar o sono é que também eu devo estar sob investigação. No outro dia, vinha eu de carro e, ao passar numa lomba, ouvi um ruido estranho. Pensei logo cá para mim: "Mau... ou estou com um problema na suspensão ou então estou sob escuta" Como de mecânica o carro é um brinco só pode ser a PJ que anda a apertar-me o cerco...
Pinto Monteiro, como eu te entendo...
PS: Dr., no outro dia não te vi. Mas desde aquele episódio da banda sonora do 8 Mile que tu e o Lello estão na minha lista negra...
Tratado de Lisboa
By Bruno Miguel Machado
on segunda-feira, 22 de outubro de 2007
21:54
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Constituição Europeia ressuscitou
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4 Comments
O acordo relativo ao Tratado-Refomador foi uma vitória assinalável para a presidência portuguesa. Foram vários meses de negociações diplomáticas e ajustes no dia da conferência inter-governamental. Sócrates e Amado conseguiram ultrapassar os problemas de última hora levantados pelos polacos, ingleses, italianos, checos e búlgaros, conseguindo uma vitória de dimensão europeia. José Sócrates ganhou prestígio e dimensão internacional.
Coincidências
By Anónimo
on domingo, 21 de outubro de 2007
22:30
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há guarda redes e guarda redes e vice-versa
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tiago esse grande coiso
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Frase da Semana
"O exercício do poder regional ou local, desde que garanta eficácia, rapidez, justiça e pronto pagamento, torna-se muito mais eficaz que o Estado distante"
Paulo Portas
Citado em artigo do Público
Como aumentar - e muito, mas buéréréréré mesmo - as visitas do nosso blogue sem comprometer em nada as minhas ambições profissionais
By Anónimo
on sexta-feira, 19 de outubro de 2007
23:25
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ó bruno acho que já te tinha dito que ia fazer uma merdas destas
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Fonte: pink porn stars
Fonte: pink porn stars
Isto, sim, é um poste de qualidade. Pesquisa afincada, anos de dedicação e muito suor de empenho!
Prefiro a Monica Belucci à Irmã Lúcia mesmo que ela tire os óculos e diga que gosta de framboesas com mel e que me corta as unhas dos pés para sempre!
By Anónimo
22:48
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chichorro vai aprender a fazer CV
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eu qd for grande vou ser patrão
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Ó melão vê lá se começas a botar faladura que isto não é o correio do minho
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3 Comments
No outro dia, arrastei-me até à Fnac do NorteShopping! Andei por lá a mexer-me como se conhecesse a potes daquela merda! É fácil fazer um brilharete na Fnac. Eu já fiz várias vezes e, quando aquela merda abrir cá em Braga, vou fazer ainda mais, até porque, por agora ainda não se pagam portagens para andar dentro das cidades. O esquema consiste no seguinte, vocês vão lá e dizem que procuram um nome todo fodido de um artista vindo do Bangladeshe (estou em crer que esta merda não é assim que se escreve) ou do quinto do caralho mais velho e começam a dizer que o gajo já ganhou prémios em não sei onde e mais não sei o quê! Os gajos da Fnac, que são uma espécie de Rolls Royce dos vendedores de grandes superfícies, são gajos sensíveis e com piercings o que lhes dá aquele je ne sais quoi de traçalhôco armado em intelectual de encomenda e ficam possuídos por um demónio qualquer quando não conhecem o "artista" de quem vocês estão a falar. Um gajo diz que não faz mal e mais não sei o quê e eles ficam a pensar naquela merda! Aposto que alguns vão para casa e vão logo para a net procurar o "artista" em causa! Passados alguns dias, mesmo semanas que os gajos da Fnac têm boa memória, apesar de não gostarem de futebol, voltamos e vai haver algum deles que nos reconhece! Voltamos à carga agora com outro nome similar e dizemos que já temos o cd o outro "artista" anterior. Ficam malucos, tolos mesmo, e chamam, por norma, a traçalhôca_mor que é uma gaja muito mal amanhada, com as mamitas que nem uma preta da África Sub-Sahariana tem! Esta gaja é quase sempre lésbica, ou bebe cerveja pela garrafa o que vai dar ao mesmo, e tem a puta da mania que domina tudo o que meta djambés, charros, fogueiras, fitas e BE! Óbvio que esta senhora é mais difícil de contornar - pá, para perceberem é mais ou menos como contornar aquelas duas rotundas da Makro, sabem? aquelas que parecem mais uma homenagem urbanística à bola de râguebi do que uma rotunda -, mas um gajo como eu vai lá! Quer dizer, eu não vou lá! Aliás, nem que me pagassem lá ia! O que eu quero dizer é lhe damos a volta e depois ganhamos a consideração dos gajos da Fnac porque somos o gajo de Braga que conhece bué de músicas maradas! Melhor, os gajos começam a falar de músicas e instrumentos que nem existem! Tenho urgentemente que arranjar medicamentos para esta merda, que isto não é vida nem é nada...
P.S.- A propósito do título. Bem, ás vezes, estou a conversar com a minha namorada, é raro mas já chegou a acontecer, lembro-me de uma vez em 2005 que nem foi preciso a presença de outras pessoas para conseguirmos encetar um diálogo, e digo-lhe: "Quando ganhar o euromilhões - eu sou um gajo confiante - vou falar com o agente da (leiam aqui um nome qualquer de uma dessas gajas mamudas que saltam de car... desculpem de telenovela em telenovela) para ver se é possível passar um fim de semana de negócios com ela"! A minha namorada ri, sorri manda-me um muro nos tomates - é certinho, não é bem um murro é uma cotovelada e dói para caraças. Ainda hoje, penso que esta é a maneira de dizer que aceita de bom-grado que eu faça isso.
P.S.2 - Trabalho com um gajo que não sabia o que era a Wikipédia!
P.S.3 - Isto é um escândalo! O tamanho do título de um post é limitado! Abaixo a censura!
P.S.4 - O novo elemento do blogue, sem ser a miúda, foi um reforço à Benfica...
P.S.5 - Acosta, pega lá um P.S. só para ti! Para a semana vai para o Bale!
P.S.6 - O Chichorro mandou o currículo dele, lá para um certo e determinado indivíduo nosso amigo, na 3ª feira e ainda hoje gracejo com aquela merda! Aquele carapinha nem o filho da puta do símbolo e o caralho dos rodapés do CV modelo que está na net tirou...
P.S.- A propósito do título. Bem, ás vezes, estou a conversar com a minha namorada, é raro mas já chegou a acontecer, lembro-me de uma vez em 2005 que nem foi preciso a presença de outras pessoas para conseguirmos encetar um diálogo, e digo-lhe: "Quando ganhar o euromilhões - eu sou um gajo confiante - vou falar com o agente da (leiam aqui um nome qualquer de uma dessas gajas mamudas que saltam de car... desculpem de telenovela em telenovela) para ver se é possível passar um fim de semana de negócios com ela"! A minha namorada ri, sorri manda-me um muro nos tomates - é certinho, não é bem um murro é uma cotovelada e dói para caraças. Ainda hoje, penso que esta é a maneira de dizer que aceita de bom-grado que eu faça isso.
P.S.2 - Trabalho com um gajo que não sabia o que era a Wikipédia!
P.S.3 - Isto é um escândalo! O tamanho do título de um post é limitado! Abaixo a censura!
P.S.4 - O novo elemento do blogue, sem ser a miúda, foi um reforço à Benfica...
P.S.5 - Acosta, pega lá um P.S. só para ti! Para a semana vai para o Bale!
P.S.6 - O Chichorro mandou o currículo dele, lá para um certo e determinado indivíduo nosso amigo, na 3ª feira e ainda hoje gracejo com aquela merda! Aquele carapinha nem o filho da puta do símbolo e o caralho dos rodapés do CV modelo que está na net tirou...
Diz que é uma espécie de um género de um possível e quase legível post
By Anónimo
21:54
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hoje vi um elemento deste blogue mas ele apesar das apitadelas não me viu
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Hoje, enquanto esbanjava charme pelas ruas secundárias de Lamaçães, aquelas em que a densidade de M.I.L.F.S. por metro quadrado é maior do que a de piolhos na cabeça de um puto que ande na mesma turma que um gaiato cigano (não sei se já disse mas gosto mesmo de fazer estas adendas ao essencial da minha mensagem. Com isto pretendo duas coisas: primeira, desviar a vossa atenção daquilo que estou a dizer e que, diga-se, pouco ou nada acrescenta ao que aqui é dito, mas apenas faço o meu papel; aliás o próprio Bruno, quando começou com blogue, incumbiu-me de só escrever merda, lembro-me perfeitamente das suas palavras, "escreves como sabes e fala do Benfica como se não houvesse amanhã!". Dito e feito. Acho que tenho cumprido [se aqui escrevessem comprido, assim mesmo com "o", não estariam a conjugar o verbo cumprir, mas antes a falar de comprimento e, nesse caso, para a frase fazer sentido teria de a reformular e dizer "acho que o tenho comprido". Assim, dentro de uma perspectiva porno-ressumada da minha personalidade, encontraríamos muito por onde explorar as minhas próprias auto-flagelações] e que todas as minhas intervenções têm em comum a merda. Quer seja nos temas, nas pessoas de que falo ou mesmo no modo como aprendi a escrever! Sim, porque isto - refiro-me ao modo como escrevo - é culpa do sistema de ensino primário , hoje 1º ciclo, e da puta da professora que tive. Segundo [agora é o momento em que voltam lá acima e relêem o que escrevi... ok, vão lá, eu espero e fico aqui a encher chouriços com o pessoal que não precisa de rever o meu raciocínio porque é possuidor de uma memória do caralho, daqueles que se lembram de resultados dos jogos da época de 93, mesmo daqueles jogos em que o Sporting foi à Mata Real, a Paranhos ou à Luz - aqui, aos dos benfas mais antigos pensam logo: "epá, esta piada já está batida, pá! Já estás em piada!"... Pois é, cá estamos! É assim a vida! Pá, prefiro mil vezes o frio, sem chuva, a este calor de Outono, pá! Isto não é bom para trabalhar, nem para fazer nada! Se bem que, acho que ontem, ouvi dizer que ia chover lá para Domingo! É diz que sim, diz que vai chover! Ainda bem, o calor é bom mas é no Verão, quando se pode ir para a praia, agora assim não dá nada, não é?! Ok, já regressaram? Muito bem! Continuemos, então!], como já devem ter reparado sofro de uma doença qualquer. Sou sincero convosco! Sim, vocês, caros leitores, são como se fossem meus amigos e é aqui que eu expurgo os meus fantasmas! Sou um gajo doente, muito muito muito doente, doente quase ao ponto de estar a pensar em tirar medicina e minar aquela merda toda! Pá, estou a armar um plano que consiste em entrar no curso de medicina e conseguir rebentar com aquela merda toda! Quer dizer, sem pessoas lá dentro que eu não desejo mal a ninguém! Depois, sempre podem usar gel no cabelo, comprar um BM(W), ter um fatito às riscas com uma gravata roxa, um pin e vender herbalife! É tudo pela saúde do outro! O negócio é o mesmo! Portanto, a razão que me leva a fazer estas enormes adendas é precisamente nenhuma! Apenas tinha uma razão mas essa só por si em insuficiente para vos ocupar os olhos durante algum tempo! Pá, deixem lá! Também o que é que está a dar na televisão? O Jorge Gabriel e aquela canalha a precisar de levar duas lostras naquela cara? O Loureiro a dizer que afinal se demite para se candidatar novamente? Novelas? A gorda da Alberta? Caguem nisso! Venham ler este blogue e depois vão apanhar arzinho puro e gozar o fim-de-semana - se for caso disso, claro -! Bem, agora é que vem o desfecho do assunto deste post.), e vi um elemento deste blogue que tem um veículo azul, grande, de marca alemã - aquela que começa num A e acaba num I e que tem um K, um O, um L, um H, um B, um V, outro O, um D no meio! Pá, estou a gozar! Só tem um U e um D! Man, ainda lhe dei duas apitadelas acaralhadas (conhecem o termo? um gajo apita e, ao mesmo tempo, vai declamando cenas que leu do Joyce ou simplesmente exclama: "como é preto?!"), mas o meu caro colega de tasco não se apercebeu da minha triste figuraça!
E prontoS era só isto!
E prontoS era só isto!
Ai, Malainho!
"Clima de tensão na Polícia Municipal de Braga tem vindo a agudizar-se nos últimos dias. Uma reunião tripartida entre um agente, o comandante e o responsável municipal pela protecção civil, o vereador Carlos Malainho, acabou em berros e com a abertura de mais um processo, depois de uma troca de acusações por supostas irregularidades." in Correio da Manha
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=262318&idselect=10&idCanal=10&p=0
FPF aplica multa de 35 mil euros a Scolari
Uiiiiiiiiii!! Tanto...!
Chiu! Ninguém diga nada ao Zequinha!
E NÓS?
"O presidente em exercício da UE, José Sócrates, voltou hoje a congratular-se com o acordo dos 27 sobre o novo Tratado europeu e considerou que a "Europa está agora preparada" para responder aos desafios da globalização." - via lusa
A "Europa" parece estar radiante com a aprovação do novo tratado. O que mais me choca, sendo eu um europeísta convicto, é ver a desfaçatez, a falta de vergonha com que os líderes europeus e, sobretudo, Sócrates ignoram que há vida para além dos corredores do poder.
O óbvio esquecimento de mais uma promessa eleitoral nem lhe passa pela cabeça, nem lhe ocorre que houve gente que o ouviu nessa campanha, que está gravada a jura. Para ele nada mais é (foi) do que um fait divers. Não estranha vindo de quem tão pouca consideração demonstra pela democracia participativa.
Esqueceu-se, com certeza, de nós. O Tratado pode passar, mas nunca sem o nosso assentimento.
A Regionalização e o aumento da despesa pública
Um argumento que tem vindo a lume daqueles que defendem o "Não" às regiões prende-se com o aumento da despesa pública. Se este aumento for proveniente de despesas com a remuneração dos autarcas, assessores (ou boys) e serviços, naturalmente temos de contrapor com o seguinte:
- o número de autarquias regionais será relativamente reduzido;e
- a regionalização implicará o desaparecimento de vário serviços e cargos, designadamente os Governos Civis (36 Governadores civis, assessores e pessoal administrativo) e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRs).
Os serviços administrativos e técnicos das Juntas Regionais poderão ser constituídos por funcionários públicos transferidos, eventualmente, das referidas CCDRs. Quanto à Assembleia Regional poder-se-ia implementar o sistema de senhas de presença, tal e qual como nas Assembleias Municipais. Mais um ponto a favor das Regiões.
Tratado Europeu - Cimeira de Lisboa
O Tratado de Lisboa está aí.
Acordo histórico na presidência portuguesa do Conselho Europeu.
Tratado Europeu - Cimeira de Liboa
By Bruno Miguel Machado
00:03
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Parece que o acordo está iminente. Temos Tratado de Lisboa.
Nova Campanha Publicitária do BCP
By Bruno Miguel Machado
on quinta-feira, 18 de outubro de 2007
23:48
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Piadola de ocasião
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Queres Dinheiro?
Vai falar com o meu pai.
A regionalização e os políticos
A regionalização é uma matéria importante. Não é prioritária para a acção política do PSD.
"É uma declaração do recém-nomeado secretário geral do PSD, Ribau Esteves. Penso que é consensual que a Regionalização é algo que é impreterível. Sua constante protelação tem tido consequências negativas para as Regiões, digamos, mais interiorizadas geograficamente.
Penso que esta declaração "transpira" um certo demagogismo político. Vejamos, Ribau Esteves diz que embora a regionalização seja uma matéria importante (diria essencial), não é prioritária para a acção política. Não é importante para a acção política porque não serve de bandeira política contra o "socretismo", se fosse uma matéria de opinião divergente ao governo, já a consideraria de extrema importância para a acção política. O PSD deveria dar a real importância a este assunto, enfantizando, esta matéria, na sua acção política, e demarcando-se pela sobriedade política, não tendo problemas em discutir assuntos consensuais com o Governo, que são de maior relevância para o País".
Via Remisso
Regionalização precisa-se!
By Bruno Miguel Machado
on quarta-feira, 17 de outubro de 2007
20:19
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Regionalização
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A regionalização voltou a estar na ordem do dia, sendo um tema cada vez mais abordado. É um imperativo constitucional, mas continua num impasse desde o referendo de 1998. É tempo de desbloquear o processo e passar da teoria à acção. 80 % do país encontra-se desertificado. Os danos que o centralismo tem provocado no país estão à vista. A regionalização não é a panaceia para os problemas do país, mas certamente atenuará as assimetrias regionais.
A regionalização não avançou por medo de perda de poder.
A regionalização não avançou por medo de perda de poder.
Um ponto para mim é inequívoco, em 1998 foi chumbado o mapa das regiões, não a regionalização.
Mas o que se pretende com a criação destas autarquias?
As decisões públicas vão-se aproximar das populações. Há decisões que dizem respeito a uma determinada parte do território nacional, mais vasto que a circunscrição do município, que são tomadas pela administração central e passariam a ser tomadas por órgãos eleitos da região administrativa.
As juntas regionais vão constituir-se verdadeiros governos intermédios, com serviços próprios e a capacidade de promover e explorar equipamentos e infra-estruturas e outros investimentos públicos de nível regional.
As juntas regionais vão constituir-se verdadeiros governos intermédios, com serviços próprios e a capacidade de promover e explorar equipamentos e infra-estruturas e outros investimentos públicos de nível regional.
Fico por aqui, mas nos próximos dias vou voltar a esta temática.
O novo Secretário-Geral do PSD
By Bruno Miguel Machado
on terça-feira, 16 de outubro de 2007
23:20
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Presidente da Câmara de Ilhavo
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Depois do importantíssimo papel desempenhado por Ribau Esteves na ajuda a Menezes a chegar à liderança do PSD, todos nós esperávamos vê-lo como novo secretário-geral. O braço direito de Menezes no governo do partido é um político em ascenção.
Deixo-vos a Piada da Semana
"Eles iam à Câmara e pelo caminho passaram pelo sindicato".
Maria Alzira Serrasqueiro, Governadora Civil de Castelo Branco, a propósito da deslocação dos agentes da PSP ao sindicato.
"Homens de boa vontade, uni-vos!"
Num tempo em que proliferam (e bem) as petições, cheira-me que eu próprio proporei uma (isto se ninguém se adiantar).
Em face do que os principais partidos pretendem (não) fazer com o referendo ao tratado europeu, num claro sinal de desrespeito por promessas eleitorais e, mais grave ainda, pela inteligência de todos nós, só me resta accionar a última ratio, no que ao povo diz respeito (e descontando as iniciativas menos civilizadas), da defesa da democracia representativa - peticionar, no caso concreto o referendo!
Espero apenas pela aprovação do tratado para fazê-lo, cheira-me que não serei o único.
Eu Régio me confesso!
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!"
José Régio
Como não sou dado a falsas modéstias, digo, a todos que o quiserem ouvir, que na minha vida tenho o prazer e a honra de (tentar) seguir José Régio. Com isto me basto e já não é pouco.
Frase da Semana
By Bruno Miguel Machado
on segunda-feira, 15 de outubro de 2007
23:39
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Amanhã vou deixar-vos a piada da semana
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"Luís Filipe Menezes era daquelas figuras que poucos acreditariam que alguma vez pudesse chegar à liderança do PSD, depois de um célebre Congresso onde deixou o palco a chorar. Ainda por cima, quando se lançou a votos, pela primeira vez, para a liderança do partido laranja acabou derrotado."
Vitor Rainho
in Sol
As Juventudes Partidárias
Antes de começar este texto, tenho de fazer uma declaração de interesses: não fui, nem sou de nenhuma juventude partidária ou militante de qualquer partido político.
Numa tempo em que a sociedade revela indiferença pelos assuntos políticos, são muitos os jovens que assumem uma participação activa na política local. Esses jovens são os militantes das juventudes partidárias.
Por um lado procuram defender os interesses dos jovens segundo as ideologias espelhadas pelo partido e por outro, é uma forma de participação cívica. Naturalmente estes jovens têm um maior contacto com a realidade do concelho ou da freguesia, nutrindo uma maior sede pela actualidade. Só quem não tem conhecimento de causa é que pode acusar as juventudes partidárias de não trabalharem e de falta de preparação.
Têm o mesmo sonho que eu, mudar o mundo. A verdade é que a militância partidária possibilita um papel activo na vida da cidade e da sociedade. Uma juventude partidária são potenciais agentes de mudança, fazendo a ponte entre as ideias e as acções no terreno.
Uma coisa é certa, as juventudes partidárias conseguem dar uma lufada de ar fresco ao panorama da política nacional.
Este vídeo é maravilhoso
By Bruno Miguel Machado
on domingo, 14 de outubro de 2007
23:01
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Prémio Nobel da Literatura
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Doris Lessing vencedora do Prémio Nobel da Literatura.
Breves notas sobre o XXX Congresso do PSD
-A equipa de Menezes congrega elementos que estiveram nos Governos de Sá Carneiro, Cavaco Silva, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e "nos órgãos nacionais" seu antecessor na liderança do PSD.
- Como era previsto, Ribau Esteves é o novo Secretário Geral;
- Como era previsto, Ribau Esteves é o novo Secretário Geral;
- O Tabu de Santana Lopes continua;
- Menezes só conseguiu eleger um terço do Conselho Nacional e só conseguiu a maioria no Conselho de Jurisdição depois de recontagem. Menezes sai fragilizado do Congresso.
Placard Informativo
Após seis meses de maturação, o Fontes do Ídolo vai passar para uma nova etapa. Novidades esperam-se nos próximos tempos. Como já devem ter reparado, vamos ter a contribuição especial de Cláudia Travessa, que vai iniciar um novo ciclo de crónicas neste espaço, não pertencendo à "redacção" do Fontes do Ídolo. Será certamente uma aposta ganha...
Este poste é de intervenção cívica bracarense sobre as linhas de montagem das Fábricas das Sumidades e sobre um até já!
By Anónimo
on sábado, 13 de outubro de 2007
21:33
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é só um desabafo
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João é um nome mais bonito do que Pedro ou Vitor
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O disparate introdutório que é apanágio nos meus postes: Bom, bem, bom, uuuhhhmmm, bom, não sei começar. Ora, bom, deixa-me lá ver por onde posso começar! Já sei! Uma altura, numa aula de Inglês, na memorável ESCA - atenção, isto NÃO é um elogio. Por exemplo, memorável também se aplica ao Nuno Gomes, ao Bergessio, ao Taument, portanto memorável NÃO é um elogio! - e a "professora" pediu-nos para escrevermos uma composição sobre o ambiente familiar durante uma refeição. Basicamente, disse que me estava a cagar para as maneiras - como é óbvio, eu tinha a certeza que a minha mãe jamais leria aquilo, correcto? - e que deveríamos optar por estarmos o mais à vontade possível, evitando ainda assim arrotar, fazer barulho a comer a sopa - aquela cena do ssscccchhpppp - e, de preferência, a não mostrarmos ao restantes elementos a mistela dadaísta que tendemos a criar de cada vez que mastigamos. Respeitados estes ditames, estaríamos prontos para comer. Isto serve para dizer que, se algum dia eu for um gajo conhecido - daqueles que é convidado para ir a sítios falar de coisas tão importantes como "o existencialismo cristão de Kierkegaard", ou "a importância de Schiller no movimento romântico da Literatura Alemã", ou "o conceito de Tempo no pensamento de Eduardo Lourenço" ou, por exemplo, "da densa neblina que parece assolar a pornografia norte-americana desde que Jenna Jameson deixou de ser actriz" - não resistirei às envergonhadas necessidades de quem regressa aos seus melhores dias!
As fábricas das Sumidades: Pronto, isto veio a propósito de linhas de montagem danificadas (devem ser os grãos de pimenta a emperrar a engrenagem). Vou ser breve que não tenho vida para isto. - Ah, fica já o aviso que isto dos postes longos e maturados (!) vai acabar! É verdade! Lamento, mas o Etcétera vai dedicar-se a outras causas - não, não houve nenhum russo magnata, dono de um blogue inglês, que me contratou para ir descaralhar para lá - e começará a bebericar com menos assiduidade nesta nossa fonte. É a puta da vida e a minha só me fode! - Não conheço o João Marques de lado algum, mas gosto do gajo. O que é fodido porque já tenho benfiquistas a mais na minha consideração. Qualquer dia, há merda! Passei admirá-lo pelo que escreve. E também pelo modo como escreve. Quer dizer é arrojado sem ser parvo e essa é uma das melhores virtudes. Outros há, como eu, que são arrojados e parvos. Outros há, também, que são só parvos, nem é preciso dizer nomes. Vocês sabem de quem é que eu estou a falar! O João Marques é vice-presidente da JSD-Braga (é isso, não é?) o que, pelo que leio nas homilias ocas, equivale a ser um cavalo oportunista sem formação e apenas com ambição tachista! Ainda assim, eu que sou teimoso como o deus me livre, quase que aposto que o João - como outros, estou certo -, mesmo sendo da JSD, dá 10-0 (gosto de aplicar estes termos futeboleiros enquanto falo, dá um certo élan, uma certa atitude tipo foda-se) a muitos desses parvos; os tais independentes de ocasião; esses, sim, são os embriões dessa corja que nos teima em governar. Os independentes políticos não passam de uma merda de uma rosa dos ventos. Viram sempre para onde são empurrados. Alguns deles, vejam bem, até estiveram na origem de inefáveis partidos liderados por figuras tão marcantes quanto o Manuel Monteiro. Mas esses é que são os exemplos para os outros. Pois claro... Bom, João, um dia, quando fores assim alguém mais influente, irás certamente dar de caras com alguns destes paladinos apartidários - hoje ainda jovens pugnadores e desocupados - vociferadores da dor de corno, alapados nos cadeirões da vida. Por essa altura, serão velhos gastos, soberbos em tudo menos na dignidade, de faces rubicundas e corpos anafados. Até porque, João, ao contrário do que fazem crer, o Tigre não é maior do que o Eufrates. E já dizia o outro, "palermas há muitos, ó chapéu"!
Até já: Gosto que me leiam, da mesma forma sincera, ingénua e pueril com que leio (quase todos) os outros. Mas não encontro em mim aspectos menores que se atemorizem perante a grandiloquentia. Cada vez mais vou conhecendo o meu lugar. Não no blogue, que existe e nos mima em infantis escapadelas ao óbvio. Mas antes na vida. Conheço o que quero e quem quero. Na vida que prossegue, que nos escapa quase sempre, que acaba por se tornar o que vai restando de nós, só nos compete chegar ao ermo da lucidez e ver que tudo o que não dissemos estava implícito no que foi dito. Para quê deixarmos de ser nós (ou o que sobeja de nós) só porque gostamos de escrever? O grosso da beleza da vida é, vejam bem, resultado generoso da inesgotável criação humana, seja ela natural ou rasgada, artística ou apenas conturbada. A beleza erguida e criada é como um dom: sublime, porque nada se pede em troca. A música, por exemplo. Decepa-nos a imaginação. Calcina-nos o mistério. Mas todos tínhamos obrigação de saber isto, certo?
Um abraço a todos!
As fábricas das Sumidades: Pronto, isto veio a propósito de linhas de montagem danificadas (devem ser os grãos de pimenta a emperrar a engrenagem). Vou ser breve que não tenho vida para isto. - Ah, fica já o aviso que isto dos postes longos e maturados (!) vai acabar! É verdade! Lamento, mas o Etcétera vai dedicar-se a outras causas - não, não houve nenhum russo magnata, dono de um blogue inglês, que me contratou para ir descaralhar para lá - e começará a bebericar com menos assiduidade nesta nossa fonte. É a puta da vida e a minha só me fode! - Não conheço o João Marques de lado algum, mas gosto do gajo. O que é fodido porque já tenho benfiquistas a mais na minha consideração. Qualquer dia, há merda! Passei admirá-lo pelo que escreve. E também pelo modo como escreve. Quer dizer é arrojado sem ser parvo e essa é uma das melhores virtudes. Outros há, como eu, que são arrojados e parvos. Outros há, também, que são só parvos, nem é preciso dizer nomes. Vocês sabem de quem é que eu estou a falar! O João Marques é vice-presidente da JSD-Braga (é isso, não é?) o que, pelo que leio nas homilias ocas, equivale a ser um cavalo oportunista sem formação e apenas com ambição tachista! Ainda assim, eu que sou teimoso como o deus me livre, quase que aposto que o João - como outros, estou certo -, mesmo sendo da JSD, dá 10-0 (gosto de aplicar estes termos futeboleiros enquanto falo, dá um certo élan, uma certa atitude tipo foda-se) a muitos desses parvos; os tais independentes de ocasião; esses, sim, são os embriões dessa corja que nos teima em governar. Os independentes políticos não passam de uma merda de uma rosa dos ventos. Viram sempre para onde são empurrados. Alguns deles, vejam bem, até estiveram na origem de inefáveis partidos liderados por figuras tão marcantes quanto o Manuel Monteiro. Mas esses é que são os exemplos para os outros. Pois claro... Bom, João, um dia, quando fores assim alguém mais influente, irás certamente dar de caras com alguns destes paladinos apartidários - hoje ainda jovens pugnadores e desocupados - vociferadores da dor de corno, alapados nos cadeirões da vida. Por essa altura, serão velhos gastos, soberbos em tudo menos na dignidade, de faces rubicundas e corpos anafados. Até porque, João, ao contrário do que fazem crer, o Tigre não é maior do que o Eufrates. E já dizia o outro, "palermas há muitos, ó chapéu"!
Até já: Gosto que me leiam, da mesma forma sincera, ingénua e pueril com que leio (quase todos) os outros. Mas não encontro em mim aspectos menores que se atemorizem perante a grandiloquentia. Cada vez mais vou conhecendo o meu lugar. Não no blogue, que existe e nos mima em infantis escapadelas ao óbvio. Mas antes na vida. Conheço o que quero e quem quero. Na vida que prossegue, que nos escapa quase sempre, que acaba por se tornar o que vai restando de nós, só nos compete chegar ao ermo da lucidez e ver que tudo o que não dissemos estava implícito no que foi dito. Para quê deixarmos de ser nós (ou o que sobeja de nós) só porque gostamos de escrever? O grosso da beleza da vida é, vejam bem, resultado generoso da inesgotável criação humana, seja ela natural ou rasgada, artística ou apenas conturbada. A beleza erguida e criada é como um dom: sublime, porque nada se pede em troca. A música, por exemplo. Decepa-nos a imaginação. Calcina-nos o mistério. Mas todos tínhamos obrigação de saber isto, certo?
Um abraço a todos!
Não tem talento, mas tem idade!
Os gajos que vendem livros nas escolas agora são "consultores pedagógicos". Os palermas que arrotam postas de pescada cívica na blogoesfera são "cidadãos"! Está certo, não está errado e eu apesar de não gostar, já trinquei!
O meu maior sonho é ter uma carrinha Bedford - é a ford Transit dos ciganos, para quem não sabe. Ter uma carrinha Bedford e ganhar o euromilhões mesmo sem jogar! Isto, sim, seria vida. Aliás, acho mesmo que todos nós deveríamos ter uma Bedford e ganhar o euromilhões. Por exemplo, acabávamos o curso e o Estado era obrigado a dar uma Bedford a cada cidadão e ao Daniel Oliveira também! Sim, porque eu acredito que cada tipo deve poder fazer consigo o que quiser desde que não chateie o outro, não cheire mal, nem peça subsídios ou audiências a quem deveria ter mais do que fazer.
Neste sentido, de acordo com uma tese que eu estou a fazer nas horas de trabalho, há apenas dois tipos de pessoas em todo o mundo; as que nas viagens Braga-Porto/Porto-Braga entram e saem na Cruz e as que saem e entram em Braga. Agora que me lembro, sempre fiz essa viagem de comboio, o que, segundo Lacan, quer dizer que eu sou um indivíduo fenomenal. Aliás, quer mesmo dizer que eu sou um gajo do caralho! Sim, ainda no outro dia - ia eu calmamente na rua a distribuir charme - me disseram; "Basta olhar para si que vê-se logo que você é uma figura proeminente!" Refutei e disse que essa figura tinha outro nome e uma cara consideravelmente menos amiga da beleza. A pessoa em causa anuiu à minha resposta e convictamente reconsiderou a opinião acerca da minha personalidade. Depois, ainda acrescentei: "um ataque só merece defesa quando é completo, isto é, quando se conhece o sujeito e este se dá voluntariamente a conhecer. Um covarde permanece irremediavelmente aprisionado na sua própria covardia: vive penosamente, no estupor da sua condição sub-humana, sedento da gratificante admiração alheia". A senhora, admirada, ia reagir, mas atempadamente percebeu o que eu quis dizer, e - vi-lhe nos olhos - entendeu que eu não estava a falar dela. Antes de me virar costas disse: "concordo consigo. Essa deveria ser a nossa natureza. O covarde foge a brigas, fala baixinho e encosta-se aos poderosos, em quem se refugia para atacar escondido, como um sniper que atira a alvo incauto. É nocivo e é repulsivo".
Faz muita falta a retórica, ainda que demagógica: há momentos críticos em que só a demagogia aponta a saída. A demagogia é a falta de paciência para aturar quem tem uma visão telenovelesca do mundo. E, depois, há aquele embaraçoso servilismo dos "xótores", curiosamente tão próprio a quem critica a estratificação de classes e os carreirismos alheios, obnubilando o seu próprio!
Eles são tão eloquentes, independentes, assertivos, loquazes, excepcionais, extraordinários, disertos, originais, significativos que quando morrerem a inscrição tumular será quase uma tábua onomástica!
O meu maior sonho é ter uma carrinha Bedford - é a ford Transit dos ciganos, para quem não sabe. Ter uma carrinha Bedford e ganhar o euromilhões mesmo sem jogar! Isto, sim, seria vida. Aliás, acho mesmo que todos nós deveríamos ter uma Bedford e ganhar o euromilhões. Por exemplo, acabávamos o curso e o Estado era obrigado a dar uma Bedford a cada cidadão e ao Daniel Oliveira também! Sim, porque eu acredito que cada tipo deve poder fazer consigo o que quiser desde que não chateie o outro, não cheire mal, nem peça subsídios ou audiências a quem deveria ter mais do que fazer.
Neste sentido, de acordo com uma tese que eu estou a fazer nas horas de trabalho, há apenas dois tipos de pessoas em todo o mundo; as que nas viagens Braga-Porto/Porto-Braga entram e saem na Cruz e as que saem e entram em Braga. Agora que me lembro, sempre fiz essa viagem de comboio, o que, segundo Lacan, quer dizer que eu sou um indivíduo fenomenal. Aliás, quer mesmo dizer que eu sou um gajo do caralho! Sim, ainda no outro dia - ia eu calmamente na rua a distribuir charme - me disseram; "Basta olhar para si que vê-se logo que você é uma figura proeminente!" Refutei e disse que essa figura tinha outro nome e uma cara consideravelmente menos amiga da beleza. A pessoa em causa anuiu à minha resposta e convictamente reconsiderou a opinião acerca da minha personalidade. Depois, ainda acrescentei: "um ataque só merece defesa quando é completo, isto é, quando se conhece o sujeito e este se dá voluntariamente a conhecer. Um covarde permanece irremediavelmente aprisionado na sua própria covardia: vive penosamente, no estupor da sua condição sub-humana, sedento da gratificante admiração alheia". A senhora, admirada, ia reagir, mas atempadamente percebeu o que eu quis dizer, e - vi-lhe nos olhos - entendeu que eu não estava a falar dela. Antes de me virar costas disse: "concordo consigo. Essa deveria ser a nossa natureza. O covarde foge a brigas, fala baixinho e encosta-se aos poderosos, em quem se refugia para atacar escondido, como um sniper que atira a alvo incauto. É nocivo e é repulsivo".
Faz muita falta a retórica, ainda que demagógica: há momentos críticos em que só a demagogia aponta a saída. A demagogia é a falta de paciência para aturar quem tem uma visão telenovelesca do mundo. E, depois, há aquele embaraçoso servilismo dos "xótores", curiosamente tão próprio a quem critica a estratificação de classes e os carreirismos alheios, obnubilando o seu próprio!
Eles são tão eloquentes, independentes, assertivos, loquazes, excepcionais, extraordinários, disertos, originais, significativos que quando morrerem a inscrição tumular será quase uma tábua onomástica!
XXX Congresso no PSD
-Manuela Ferreira Leite leu uma mensagem de Marques Mendes aos congressistas, passou um vídeo com todos os ex-presidentes, Santana foi o mais aplaudido, a coisa promete, e Menezes fez discurso atacando fortemente o PS, o orçamento, prometeu trazer ao partido verdadeiras elites, e falou sobre as listas de deputados, prometendo não serem as listas impostas ás distritais pela direcção do partido. Nada de inesperado até ao momento.
António de Almeida
in Andarilho
O Menino Guerreiro está de volta. O que aconteceu no passado já foi esquecido!
António de Almeida
in Andarilho
O Menino Guerreiro está de volta. O que aconteceu no passado já foi esquecido!
O outsider do PSD
Um dia antes do XXX congresso do PSD, Pacheco Pereira lança um livro intitulada "O Paradoxo do Ornitorrinco", onde reune vários textos da sua autoria, escritos desde o fim do cavaquismo. O livro do feroz crítico de Menezes custa 15 euros.
Novela Directas no PSD II - A continuação
A presidente da Mesa do Congresso do PSD, Manuela Ferreira Leite, já iniciou os trabalhos do XXX Congresso do partido por volta das 20:30. O actual Presidente do PSD já se encontra no pavilhão. Vamos esperar para ver a discussão da sua moção de estratégia global.
Novela Directas no PSD
- "Menezes tem uma entourarage considerável e, para usar de um eufemismo, muito pouco recomendável".
Pacheco Pereira
- "Ferreira Leite tirou o tapete a Mendes".
Marcelo Rebelo de Sousa
- "Não admito análises de carácter".
Manuela Ferreira Leite
- "O país está a olhar para nós."
Luís Filipe de Menezes
Como barrar tulicreme sem ficar com os dedos todos "coisos" ou a gaja do Dr. House não ficava nada mal numa cama que cá sei!
Hoje sonhei que estava debaixo da terra. Debaixo da terra mas sem estar morto. Para quem já sonhou que andava a ser perseguido pela Rita Andrade em topless, este sonho foi uma espécie de Luisão dos sonhos: não foi mau, mas há muito melhores! Sonhei que se abrira um buraco no solo e eu entrava lá e vivia no subsolo. Até aqui tudo normal. Sim, nos sonhos tudo é normal. Não há as contingências da trivial life, nem os gajos da Polícia Municipal a foderem-me o juízo por estar estacionado em cima das raias. Foi um sonho como outro qualquer. Eu entrava no subsolo e, para além do Rui Unas a representar muito bem o papel de Rui Unas, não estava lá mais ninguém. Acordei e lembrava-me do sonho quase todo. Nem no sonho da Rita Andrade me lembrei tão bem dos pormenores como neste. Aliás, durante esse sonho, não fosse a mancha que tinha nas cuecas ao acordar, e teria tido alguma dificuldade em lembrar-me com o que sonhara.
Dizia eu, acordei e lembrava-me de tudo. Mas o pior foi ao acordar ter a sensação de que estava equidistante de tudo e todos. Vivia sozinho no subsolo com o Rui Unas a fazer de Rui Unas. Eu, tendencioso, gosto dos declives e contrastes fortes. Não gosto de pensar nas coisas devidamente arrumadas para que, quando nos debruçamos a perceber o que se passa, possamos facilmente encontrar a prateleira certa. Ainda na mesma direcção, nunca senti a necessidade de pertencer a alguma coisa. Mas todos pertencemos a qualquer coisa. Não pertencer causa angústia, mas também liberta. O dilema é este.
Eu gostava de estar sempre rodeado das pessoas e coisas de que gosto. Eu gostava que me deixassem em paz e não tirassem do meu canto para o resto da vida. A ter que escolher, e a puta da vida não é mais do isto, vou pela primeira e poupo trabalho à Ceifeira. Apesar desta escolha, suspeito que nunca o vou conseguir na totalidade. Passamos os dias a separarmo-nos de partes importantes da nossa vida. Criança que sou, faço birra e ainda não compreendo o porquê de não podermos estar sempre com junto de tudo o que queremos. Tudo mesmo, mesmo, mesmo tudo.
Por isso, em desespero, faço promessas de eternidade, juras de companheirismo ad eternum. Deste modo, mantenho uma porta aberta a todos os possíveis regressos. Este jogo é intrincado. É fodido virar costas depois de olhar o mais fundo e recôndito segredo duns olhos que enganámos com um laivo de esperança que não conhecemos.
Dizia eu, acordei e lembrava-me de tudo. Mas o pior foi ao acordar ter a sensação de que estava equidistante de tudo e todos. Vivia sozinho no subsolo com o Rui Unas a fazer de Rui Unas. Eu, tendencioso, gosto dos declives e contrastes fortes. Não gosto de pensar nas coisas devidamente arrumadas para que, quando nos debruçamos a perceber o que se passa, possamos facilmente encontrar a prateleira certa. Ainda na mesma direcção, nunca senti a necessidade de pertencer a alguma coisa. Mas todos pertencemos a qualquer coisa. Não pertencer causa angústia, mas também liberta. O dilema é este.
Eu gostava de estar sempre rodeado das pessoas e coisas de que gosto. Eu gostava que me deixassem em paz e não tirassem do meu canto para o resto da vida. A ter que escolher, e a puta da vida não é mais do isto, vou pela primeira e poupo trabalho à Ceifeira. Apesar desta escolha, suspeito que nunca o vou conseguir na totalidade. Passamos os dias a separarmo-nos de partes importantes da nossa vida. Criança que sou, faço birra e ainda não compreendo o porquê de não podermos estar sempre com junto de tudo o que queremos. Tudo mesmo, mesmo, mesmo tudo.
Por isso, em desespero, faço promessas de eternidade, juras de companheirismo ad eternum. Deste modo, mantenho uma porta aberta a todos os possíveis regressos. Este jogo é intrincado. É fodido virar costas depois de olhar o mais fundo e recôndito segredo duns olhos que enganámos com um laivo de esperança que não conhecemos.
Placard Informativo*
By Bruno Miguel Machado
on quinta-feira, 11 de outubro de 2007
23:39
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Nova sondagem
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0 Comments
Temos nova votação cá no blogue. A sugestão partiu do companheiro João Marques e prontamente foi aceite. Participem e deixem-nos a vossa opinião. A pergunta é: Concorda com a existência de serviço público de televisão, pago por todos?
* Este post nada tem a ver com intervenção cívica bracarense.
O miolo e a côdea
By Anónimo
20:07
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aquela médica ainda me vai fazer um exame à próstata para ver o quem é para a tosse
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2 Comments
Há quem diga trigo e joio, eu gosto mais de miolo e côdea. O miolo é bom para ser colado no céu da boca e a côdea é uma maravilha para ser barrada com manteiga President! E, como é óbvio, nada disto dá para ser feito com trigo ou joio (que caralho é joio? - 'tou a brincar... Eu sei o que é! Também andei na catequese ou pensam o quê?)
A anónima médica de lá de baixo, deu-me, para além de um fartote de riso - aliás, a minha mãe até veio aqui ao escritório perguntar-me se eu estava outra vez a rever jogos do benfas e eu disse-lhe: "não, estou só rir-de de uma lambisgóia qualquer que escreveu umas cenas aqui no blogue" e ela, sem me perguntar mais nada disse logo: "é médica, aposto"! A minha mãe é um poço de conhecimentos antecipados, é tipo o Ricardo Carvalho, joga sempre na antecipação, sabe sempre onde e como estar! É incrível, a minha mãe! O Ricardo Carvalho também! Mas a minha mãe é mais. Tem um cabelo mais bonito e muito mais bem arranjado! - uma vontade de escrever uma coisa daquelas que normalmente escrevo e também normalmente, dentro, é claro, de certa anormalidade, levam a que algumas pessoas me interpelem questionando a minha sanidade! Ora, vou escrever sobre pessoas como a nossa médica em demanda por estatuto social e económico (ela disse financeiro, mas um gajo perdoa-lhe) e por conferências e ciclos de encontros nas Caraíbas.
É gente desta, falo dos putos e putas das frases mesquinhas e dos panfletarismos bacocos que decoram antes de ler, que sorrie com uma embrutecida altivez quando ouve falar de inconformismo e rebelião. São estes opinadores por influência, meretrizes do lobbying, rebeldes faustosamente instalados na disciplina corporativista que vivem à procura da côdea que lhes cai do céu. Esses miúdos de fato e gravata (e miúdas coquettes) de rosto imberbe (ou excessivamente borrado) e involuntária beiça à solta quando não percebem que estão a ser filmados, são duplamente mais bafientos do que aqueles a quem lançam constantes e viperinos ataques de impoluta honestidade!
Como se leu lá em baixo, é esta a falta de miolo do nosso futuro!
A anónima médica de lá de baixo, deu-me, para além de um fartote de riso - aliás, a minha mãe até veio aqui ao escritório perguntar-me se eu estava outra vez a rever jogos do benfas e eu disse-lhe: "não, estou só rir-de de uma lambisgóia qualquer que escreveu umas cenas aqui no blogue" e ela, sem me perguntar mais nada disse logo: "é médica, aposto"! A minha mãe é um poço de conhecimentos antecipados, é tipo o Ricardo Carvalho, joga sempre na antecipação, sabe sempre onde e como estar! É incrível, a minha mãe! O Ricardo Carvalho também! Mas a minha mãe é mais. Tem um cabelo mais bonito e muito mais bem arranjado! - uma vontade de escrever uma coisa daquelas que normalmente escrevo e também normalmente, dentro, é claro, de certa anormalidade, levam a que algumas pessoas me interpelem questionando a minha sanidade! Ora, vou escrever sobre pessoas como a nossa médica em demanda por estatuto social e económico (ela disse financeiro, mas um gajo perdoa-lhe) e por conferências e ciclos de encontros nas Caraíbas.
É gente desta, falo dos putos e putas das frases mesquinhas e dos panfletarismos bacocos que decoram antes de ler, que sorrie com uma embrutecida altivez quando ouve falar de inconformismo e rebelião. São estes opinadores por influência, meretrizes do lobbying, rebeldes faustosamente instalados na disciplina corporativista que vivem à procura da côdea que lhes cai do céu. Esses miúdos de fato e gravata (e miúdas coquettes) de rosto imberbe (ou excessivamente borrado) e involuntária beiça à solta quando não percebem que estão a ser filmados, são duplamente mais bafientos do que aqueles a quem lançam constantes e viperinos ataques de impoluta honestidade!
Como se leu lá em baixo, é esta a falta de miolo do nosso futuro!
Literatura: Prémio Nobel de 2007 para Doris Lessing
Lido assim, até fazia crer que iria dizer alguma coisa sobre a obra da dita escritora. Na verdade, depois de ler o Pedro Mexia - que curiosamente não é médico -, não consegui deixar de esboçar um sorriso por apenas ter um livro da escritora em causa e de nem sequer ter conseguido acabar de o ler.
Mais do Mesmo...
O Moutinho, na partida para o Azerbeijão (ou Azerbaijão, ou o que preferirem...), usou uma desculpa (para além de outras 5 ou 6) para mais um eventual futuro desaire da selecção que realmente não pega. Então diz ele que vão encontrar um relvado em mau estado? E isso é mau para ele?? É mesmo por isso que se fala que o "Chapadinha de Senhora" vai por o Veloso a titular. Um relvado do pior que há é como jogar em casa para os jogadores do sporting. Assim talvez se consiga alguma coisa.
Entretanto mais uma pérola do treinador de futebol (mas que não devia treinar equipas com grandes objectivos porque não os entende) Jesualdo Ferreira. Agora ganhar já não é como lavar os dentes (se bem que ganhamos mais do que as vezes que o Petit deve lavar os dele...). Agora "Ganhar nem tem sabor porque há habituação a isso". Eu , como portista, já nem sei o que achar destes comentários. Então o desgraçado só ganha alguma coisa que se materialize em "canecos" com o Porto e agora já nem tem prazer em ganhar?? Eu nunca o quis ver a treinar o meu clube mas, com saidas destas, até gostava era de o ver a adjunto (permanente) do Rui Santos. Aí é que não conseguia parar de rir. Mas a treinar o meu Porto não.
Ps:Já repararam como o Leandro Lima tem aquela face de contornos símios, semelhante à do George Bush Júnior?? Aqueles são mesmo parecidos. Devem ter vindo do mesmo galho...
Os tempos áureos do Herman
By Bruno Miguel Machado
on quarta-feira, 10 de outubro de 2007
22:42
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Os tempos do Herman Enciclopédia
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5 Comments
Bruno, a propósito do desemprego...
Ora, já perceberam que gosto de discutir. Se meter porrada, melhor ainda. Canso-me menos e exponho muito mais rapidamente o meu ponto de vista. Discutir, na blogoesfera, diz-se "esgrimir argumentos". Bem, tendo eu uns pulsos do tamanho do tronco do eucalipto de Moure, posso dizer que normalmente também não me saio mal! Se bem que, do outro lado, estão por regra uns urbanos de pulsos fininhos e delicados, o que torna a minha tarefa demasiadamente fácil! Como se diz, nem dá pica! É tipo Federer, ou Tyson antes daquele cérebro ficar do tamanho de uma ervilha que é, curiosamente, o tamanho do órgão reprodutor do novo postador cá no blogue: o "abre o dedo mindinho a agarra neste grande pedaço de carne que eu aqui tenho"! No fundo, a vida é uma grande circunferência onde tudo está umbilicalmente relacionado. Contudo, hoje, não foi da poesia de Herberto Helder que vos vim aqui falar, mas antes do desemprego e de umas cenas maradas que li por aí...
Este mal, o desemprego, pelo que leio em alguns santuários da nossa blogoesfera bracarense, só se deve aplicar a alguns; aos parasitários boémios com falta de aplicação na labuta diária do conhecimento adquirido à custa do emparelhamento de tijolo nos miolos, à ralé sub-18 valores no acesso ao ensino universitário. Sim, devo também referir que o grosso de tão prestigiado magote - os supra-18 valores - terá cursado nos distintos colégios do "paga notas" (não confundir com o "caga notas", esse grande... sei lá, lá que o gajo é grande, é!) e que, talvez por isso, tem alguma dificuldade em perceber que turgidez cerebral e sapiência não são a mesma coisa. Sim, porque segundo o que leio nas mesmas homilias, não há ninguém que obtida essa média não escolha o único curso sem desempregados do país - e, não, não me refiro à prostituição, até porque, pelo que sei, e apesar de a universidade ser uma boa escola da foda - pelos menos, para mim foi -, ainda não há cursos universitários versados sobre tão prezada actividade. Já aqui o disse: o que seria de nós sem a classe médica!!
No fundo, já sabemos com isto funciona: somos muito imparciais e abnegados no trabalho em prol da sociedade até nos pisarem os calos! Aí, caralho, é vê-los de unhas de fora prontos a esmagar o mercado e a concorrência... É sempre a puta da mesma ladainha, os rasgões de clarividência secular podem sempre enganar o parolo à custa de meia-dúzia de floreados e estudos científicos de encomenda!! Sussuram-nos, baixinho e pacientes como se nos quisessem embalar por uma onírica litania, os conceitos de clusters e subprimes e mais o caralho que os foda, quando no fundo os vemos a berrar exasperados que apenas querem o cuzinho alapado no melhor cadeirão que encontrarem!
Bruno, até te digo mais. Este é um país de CONEIROS! Egoístas de merda, com egos insuflados que rebentam ao primeiro arranhão! Corporativistas são os comunistas e os sindicalista, estes novos tecnocratas da democracia são arautos bafejados por Zeus. Na verdade, eles são apenas cidadãos preocupados com o futuro do país e com o bem-comum. Iluminados por um clarão que mais ninguém sente, mas isso não interessa nada! Eles vêem esse clarão e a nós, indigentes da precária intelectualidade, só nos resta anuir aos ditames dos escolhidos. Qual Júlio César a atravessar o rio Rubicão.
Sabes, chego à conclusão que Portugal é um país sem caminho - e obviamente sem soluções - porque desiste de si ao menor escolho. Gratifica-se no dom de identificar o erro mas não se atreve a corrigi-lo, porque esse mesmo erro é sempre uma perspectiva tendo em conta os nossos ensejos! Deste modo, andamos sempre nisto: perante o peido, não se evita o cheiro, afirma-se antes uma urgente e radical mudança de cu. E, porque Portugal não possui massa crítica hirta e, como direi, bem intencionada que combata estes arautos - que por estas bandas parecem reproduzir-se mais facilmente que Gremlins sob um dilúvio - nem que seja com meia-dúzia de piadolas, é que por cá tudo parece ser decepado mesmo antes de sequer ter começado a fundar-se.
Portugal é, já dizia Eça aka o gajo do livro gordo sobre os irmãos que se comiam, um país de escriturários de repartição pública, com aptidões intelectuais que oscilam entre a consumpção hemoptóica e a boçalidade avermelhada e luzente dos anafados abençoados, apenas, pelo sumo de Baco. Por mais imaculada e aprumada que esteja a bata e por melhor pendant que o estetoscópio faça com os sapatos! Alea jacta est!
Este mal, o desemprego, pelo que leio em alguns santuários da nossa blogoesfera bracarense, só se deve aplicar a alguns; aos parasitários boémios com falta de aplicação na labuta diária do conhecimento adquirido à custa do emparelhamento de tijolo nos miolos, à ralé sub-18 valores no acesso ao ensino universitário. Sim, devo também referir que o grosso de tão prestigiado magote - os supra-18 valores - terá cursado nos distintos colégios do "paga notas" (não confundir com o "caga notas", esse grande... sei lá, lá que o gajo é grande, é!) e que, talvez por isso, tem alguma dificuldade em perceber que turgidez cerebral e sapiência não são a mesma coisa. Sim, porque segundo o que leio nas mesmas homilias, não há ninguém que obtida essa média não escolha o único curso sem desempregados do país - e, não, não me refiro à prostituição, até porque, pelo que sei, e apesar de a universidade ser uma boa escola da foda - pelos menos, para mim foi -, ainda não há cursos universitários versados sobre tão prezada actividade. Já aqui o disse: o que seria de nós sem a classe médica!!
No fundo, já sabemos com isto funciona: somos muito imparciais e abnegados no trabalho em prol da sociedade até nos pisarem os calos! Aí, caralho, é vê-los de unhas de fora prontos a esmagar o mercado e a concorrência... É sempre a puta da mesma ladainha, os rasgões de clarividência secular podem sempre enganar o parolo à custa de meia-dúzia de floreados e estudos científicos de encomenda!! Sussuram-nos, baixinho e pacientes como se nos quisessem embalar por uma onírica litania, os conceitos de clusters e subprimes e mais o caralho que os foda, quando no fundo os vemos a berrar exasperados que apenas querem o cuzinho alapado no melhor cadeirão que encontrarem!
Bruno, até te digo mais. Este é um país de CONEIROS! Egoístas de merda, com egos insuflados que rebentam ao primeiro arranhão! Corporativistas são os comunistas e os sindicalista, estes novos tecnocratas da democracia são arautos bafejados por Zeus. Na verdade, eles são apenas cidadãos preocupados com o futuro do país e com o bem-comum. Iluminados por um clarão que mais ninguém sente, mas isso não interessa nada! Eles vêem esse clarão e a nós, indigentes da precária intelectualidade, só nos resta anuir aos ditames dos escolhidos. Qual Júlio César a atravessar o rio Rubicão.
Sabes, chego à conclusão que Portugal é um país sem caminho - e obviamente sem soluções - porque desiste de si ao menor escolho. Gratifica-se no dom de identificar o erro mas não se atreve a corrigi-lo, porque esse mesmo erro é sempre uma perspectiva tendo em conta os nossos ensejos! Deste modo, andamos sempre nisto: perante o peido, não se evita o cheiro, afirma-se antes uma urgente e radical mudança de cu. E, porque Portugal não possui massa crítica hirta e, como direi, bem intencionada que combata estes arautos - que por estas bandas parecem reproduzir-se mais facilmente que Gremlins sob um dilúvio - nem que seja com meia-dúzia de piadolas, é que por cá tudo parece ser decepado mesmo antes de sequer ter começado a fundar-se.
Portugal é, já dizia Eça aka o gajo do livro gordo sobre os irmãos que se comiam, um país de escriturários de repartição pública, com aptidões intelectuais que oscilam entre a consumpção hemoptóica e a boçalidade avermelhada e luzente dos anafados abençoados, apenas, pelo sumo de Baco. Por mais imaculada e aprumada que esteja a bata e por melhor pendant que o estetoscópio faça com os sapatos! Alea jacta est!
Tempos de mudança no PSD
O futuro do PSD é uma verdadeira incógnita. Sabe-se que o líder do PSD já tem um projecto de revisão constitucional, vai formar um governo sombra e ameaça o Governo com uma moção de censura a propósito do novo caso "Charrua".
Contudo, no meio desta incerteza, Menezes tem algumas posições já definidas:
- É contra a descida de impostos antes de 2009;
- É a favor da Regionalização;
- Aposta um "Programa Nacional de Construção de Equipamentos Públicos";
- Defende a opção Portela + 1.
Contudo, no meio desta incerteza, Menezes tem algumas posições já definidas:
- É contra a descida de impostos antes de 2009;
- É a favor da Regionalização;
- Aposta um "Programa Nacional de Construção de Equipamentos Públicos";
- Defende a opção Portela + 1.
Penso que algumas das ideias são interessantes. Fica um desafio, o que acham destas convicções de Menezes?
Ando a ler Holderlin
By Anónimo
22:00
Como em quase tudo na minha vida, a minha relação com a literatura é um constante pedido de desculpa pelo desleixo e falta de pontualidade.
Há coisas fantásticas!!
Portugal regista a 3.ª maior taxa de desemprego da zona euro e segundo os dados mais recentes metade dos portugueses inscritos nos centros de emprego do país está à procura de trabalho há mais de 12 meses.
Já repararam que sempre que desce a taxa de desemprego surgem os nossos governantes a puxar os galões pelo sucedido?
Na verdade, o desemprego revela-se um dos principais problemas de José Sócrates e poucas propostas vão surgindo. Cada vez mais se sente a necessidade de uma nova legislação laboral.
A P... da RTP
"... Eu estarei onde tu estiveres
Eu serei o que tu quiseres
O teu ver para crer, como fui
Desde a primeira vez..."
Assim reza a estrofe mais vomitada do novo hino pop da Rê Tê Pê, a televisão de (literalmente) todos nós (pelo menos daqueles que pagam impostos).
A um observador menos atento escapará a etimologia de tão belos e inocentes (ou não) versos, contudo nós estamos aqui, não se preocupe caro leitor.
O que no fundo se quer significar com semelhante arauto, e eu descobri-o de forma brilhantemente empírica, é que a televisão pública não passa de uma meretriz.
Ela estará onde "eu" estiver - "lingo" de Meretriz? Fica ao seu critério.
Ela é o que "eu" quiser - Idem? Idem.
O "meu" ver para crer - Claro! Que eu não pago a uma galdéria qualquer sem ver o "perdute" (eu sou um romântico, pra mim o que vale é a menina da rua, não as escolho nesse buraco negro da emoção que é a "net").
"Como foi"? "Desde a primeira vez"? Acho que melhorou, eu não estava cá na altura de Salazar, mas consta que o Ballet Rose foi a sério. Elas agora estão mais maduras, digamos...mais velhas, com mais idade, encurtando com mais de 9 anos de idade.
Serve tudo isto para dizer que, de facto, sem sombra de dúvida, este sorvedouro de dinheiro, é uma prostituta audiovisual (não são todas?!). Vejamos:
- Promete serviço público, dá-nos uns concursos de merda entre criancinhas e mentecaptos;
- Garante que se está marimbando (eu ainda posso usar o gerúndio Brasília, nhé, nhé, nhé, nhé, nhé, nhé) para as audiências, mas logo que pode gaba-se de estar à frente da SIC (UAU!). Algo que revela o perfeito desconhecimento do que é serviço público e quais são os seus objectivos;
- Comemora com galante emissão (uma diarreia de 10 ou mais horas de lenga-lenga(é assim que se escreve?!) a liberdade do 25/4 (4/25 em americano) e depois...bem, falem com Zé Rodrigues dos Santos, o transmissor do telejornal (aquelas orelhas só podem servir para transmitir ondas hertzianas) durante anos a fio.
Em resumo, nestes 50 anos (que ora se comemoram) podemos "dar graças" por:
- Pagarmos, sem ninguém nos perguntar se o queremos fazer (Bruno, isto foi uma sugestão para uma votação neste blog, só para que não haja dúvidas), por uma televisão não com um mas dois canais (aqui até se desfaz a regra de que "o original é sempre melhor do que a cópia", vide os Sopranos);
- Sermos obrigados, durante a maior parte desses anos, a engolir a treta do e bajulação ao "ancien régime" e às figuras tutelares de Salazar (Amén) e Caetano (amenzinho);
- Financiarmos o/a vencedor/a incontestável do prémio para melhor porta-voz dos sucessivos governos;
- Pagarmos salários chorudos a todos esses deuses e deusas da comunicação que cantam e dançam ao som deste novo hino, numa cacofonia de harmonia insuperável de seu nome Rê Tê Pu..
Pelo menos perdeu a vergonha e assumiu a condição de prostituta oficial do Estado português.
Se ao menos fosse boa.
Frase da Semana
By Bruno Miguel Machado
on terça-feira, 9 de outubro de 2007
23:45
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A eterna crise da Justiça
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"Justiça e Saúde padecem de males profundos, mas o sistema de Justiça sofre de doenças mais graves."
António Arnaut
Em entrevista ao Diário de Notícias
Bob Dylan - Just Like a Woman
"She takes just like a woman, yes, she does
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl"
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl"
Ainda a propósito do que ontem escrevi...
By Anónimo
13:04
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a propósito de uma leitura de um certo e determinado blogue de um certo e determinado blogger e também ilustre cidadão
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2 Comments
Pateta Mor
A densidade filosófica de Michael Vaillant ou aprender como a auto-censura pode ser um gesto de humildade!
By Anónimo
on segunda-feira, 8 de outubro de 2007
22:54
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a propósito de uma leitura de um certo e determinado blogue de um certo e determinado blogger e também ilustre cidadão
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0 Comments
Acredito em poucas coisas. Acreditar de crer, mas sem a cena de Jesus. Acreditar de um pulsar discreto que não sucumbe na voragem de um tempo acelerado de multiplicação de aparências. Acreditar de ouvir alguém e dizer - ou pensar que eu passo muito tempo sozinho: "este gajo está a falar bem e, ou muito me engano, ou era capaz de recusar um envelope do Névoa". Assim, subitamente, coisas que não me roubem a dignidade, lembro-me de apenas três: os livros do Kafka, os afundanços do Jordan e a morte como fim. Bom, já que nada me prende, posso condescender e arriscar mais um pouco. Acredito em festas animadas por Tunas, na contemplação como processo interior do acto criativo e em calças compradas na Tunels. Mais do que isto e pedem-me que minta. Por muito que me atirem auto-constatações de uma pretensa motivação benigna de quem se lança de frente ao mundo a procurar senti-lo. Sim, porque não faltam por aí ex-novos profetas, os sempre impolutos nas intenções, hoje perdidos no meio do nevoeiro, que faz deles apenas difusa silhueta. A subtil tensão entre a luz e a sombra ganha assim novos contornos.
Para aqueles que têm uma opinião sobre tudo...
By Nuno Ramalho
18:08
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2 Comments
Se há quem pense que PSL não dá um bom líder parlamentar do PSD (e, consequentemente, da oposição em geral) por ter "esqueletos no armário", não podendo exercer a função em toda a sua plenitude, aconselho a leitura deste livro.
A percepção que se tem daqueles "conturbados tempos" ficará certamente alterada...
O congresso do PSD a uma semana
Falta uma semana para o conclave máximo do maior partido Poruguês. Na antecâmara do congresso o único pistoleiro desafiador, qual Lucky Luke, é Santana Lopes. Atira rápido e a todos. Aguardo com expectativa o comportamento de alguns barões. Rui Rio, Alexandre Relvas, Pedro Passos Coelho e Morais "Xarmento" vão protagonizar a oposição interna? Ou deixarão o partido "caminhar lenta e certamente para o abismo, num galope muito certinho"?
O PSD precisa urgentemente de se encontrar. O encontro não será, quanto a mim, à esquerda da sua matriz ideológica, tão pouco com uma oposição trauliteira. Precisa de reflectir o país. Acho incrível como toda a gente defende a abertura do partido à sociedade civil, sem terem percebido que a sociedade civil não sabe o que o partido quer para ela. Pensemos lá dentro, com os de fora, para os de fora - devia ser a máxima.
Uma nota final para o comportamento da JSD. Li Marcelo Rebelo de Sousa dizer que a JSD esteve com Menezes. Também acho. A "minha" não. Será que é descredibilizante para a JOTA ter estado com LFM? Fica para reflexão...
Agora que chegou o Aramis*
fico à espera da verdadeira Mosqueteira... * Isto só terá um mínimo de piada se vocês tiverem a idade mental de uma criança em idade pré-escolar, ou do João Baião, ou, por fim, de um dos espectadores das novelas da TVI. Passada esta fase, terão também que saber a história que envolve o mosqueteiro Aramis...
Chegou mais um dos mosqueteiros!!!
Não o título deste post não remete para um qualquer anúncio publicitário serôdio a um qualquer hipermercado daqueles que por aí vão circulando!
Serve isso sim para apresentar o início da minha contribuição para este local de debates e ideias.
Pois é...cheguei!! E agora é que vamos ver como correm as coisas.
Por um lado, acredito que agora sim o sr. Dr. que neste local vai deixando as marcas da sua "diarreia" mental vai ter as respostas mais adequadas aos seus constantes ataques ao Benfica.
Assim, caros camaradas, colegas, amigos e outros que não se enquadrem nestas categorias, aguardem por novidades.
Beijinhos para todas e abraços para alguns.
P.S.: E mais não digo...para já!
Lobo Antunes - "A" entrevista!
By Anónimo
on sexta-feira, 5 de outubro de 2007
15:38
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Lobo Antunes
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quando for grande quero escrever como a Fátima Lopes
,
1 Comment
Em vésperas de 5 de Outubro, deixo-vos...
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Fernando Pessoa
"Mensagem"
Joaquim Coelho, o Barbeiro das Beiras
By Anónimo
20:54
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gajos preconceituosos
,
homofobia
,
joaquim coelho o maior da rua dele
,
Pinto Coelho
,
PNR
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2 Comments
Nem sei o que dizer... Alguém que avise o senhor que o objectivo dos barcos é precisamente o oposto daquele que ele invoca! Há gente muito confundida nos conceitos...
P.S.- À falta de melhor, estou a ouvir o Braga na Antena Minho. Bom, se, por acaso, algum dos nossos leitores tiver influência lá rádio, quero dizer-lhe que estou absolutamente disponível para ir comentar os jogos do Braga. Pelos menos, sei pronunciar nomes em sueco sem parecer que estou a assoar o nariz!
P.S.- À falta de melhor, estou a ouvir o Braga na Antena Minho. Bom, se, por acaso, algum dos nossos leitores tiver influência lá rádio, quero dizer-lhe que estou absolutamente disponível para ir comentar os jogos do Braga. Pelos menos, sei pronunciar nomes em sueco sem parecer que estou a assoar o nariz!
Nasci em 1981. Niilismo. Solteiro, mas monogámico. Foda-se, serei arte contemporânea? O Pai Natal vive na Jamaica e não conhece o Jorge Coelho!
O Bruno, que é quem manda nisto tudo, é um gajo interessado por política. Ele, no fundo, é o gestor de produto deste blogue. Uma altura, em Ofir, na casa da minha namorada, estávamos nós a meio de uma das 350 mil minis, quando ele se lembra de que devíamos fazer um blogue. Um blogue? Perguntei enquanto arrotava. Sim, um blogue! Um blogue sobre política, disse ele. Ri-me. Disse que sim. Fez-me lembrar aquele dia em fui abordado por uma indivídua que se ofereceu para me providenciar um felácio - termo académico para broche. Querem um exemplo? «Na poesia de Jorge de Sena o felácio representa a palavra sagrada na noite do mundo!» É por coisas como esta que vou estudar toda a minha vida! - e, mais uma vez, já não sei qual era a moral desta história. Mas era muito boa. Bom, o que eu queria mesmo dizer - e a história do felácio tinha qualquer coisa a ver com isto - é que percebo pouco de política e mesmo assim aceitei o convite. Ok, já me lembro, mas não vou contar!! Quer dizer, de política percebo o suficiente apenas para saber que não se vota no BE, nem no PCP e que os gajos do CDS são betos. Ora, eu não sou beto. Sou burguês! Há muita diferença. O beto diz share, quando, na verdade, share não é mais do que o caralho - sim, gosto de dizer CA-RA-LHO, sem aspas que eu nunca aspeei nenhum caralho, homem que é homem não aspeia caralho algum - das audiências, estão a ver? O burguês, por sua vez - adoro estas rimas -, fica sempre com a miúda mais gira, mas que gosta de ser respeitada e, por isso, está sempre a lavar os dentes - percebem? - não vá o respeito fugir pelo grelo deficitário abaixo.
Bom, hoje quero falar-vos daquilo a que resolvi chamar de: «a crença na mudança como tradição virada para o futuro que dá, hoje em dia, lugar a uma gradual valorização do circunstancial, do quotidiano e do sem sentido». O título é grande, mas é bom! Peço-vos seriedade na leitura.
Octavio Paz, para além de ser brasileiro, pensa bem. Aliás, pensa muito e bem. O que normalmente equivale a dizer que pensa muito bem! Repare-se nesta sua reflexão:
«Há uns anos as negações são repetições rituais: a rebeldia convertida em procedimento, a crítica em retórica, a transgressão em cerimónia. A negação deixou de ser criadora.»
Eu, que sou mau a pensar sozinho, mas bom a pensar sobre pensamentos dos outros, lembrei-me logo de escrever uma coisita cá no blogue a este propósito. Paz estava a referir-se à arte moderna e de como ela é o espelho da nossa mundividência. Tem necessariamente razão. A culpa é do filósofo que o pessoal do djambé tanto gosta de citar: Nietzsche. Bom, a fragmentação do sujeito e a sua despersonalização deram lugar a uma subjectividade enevoada sem confiança ontológica, a uma emotividade light. Por isso, hoje que vos escrevo, o empenho e a crença na mudança, como solução situada no futuro, foram substituídos pelo hedonismo do presente; proscreveu-se o investimento a médio e longo prazo no conhecimento, substituindo-o pela sua normalização, na cultura da standardização. A vivência do presente substitui o corpo do trabalho pelo corpo do desejo e do prazer, numa negação do tempo linear: os seus valores são os do presente. Escrevo e lembro-me dos Jorges Coelhos. Agora, sacraliza-se o tempo fundado no prazer presente - Jorge Coelho -, representação e sugestão de imagens numa sociedade baseada num consumo desenfreado. Não quero com isto negar que a libertação da progressão rectilínea da humanidade não seja positiva - o mito de eterno retorno, numa espécie de alteridade virada para nós próprios -, contudo creio que este círculo que estamos a desenhar - ou que desenham por nós - é apenas um lugar em que tudo é perdoado sem que nada nos seja restituído.
No fundo, quero dizer-vos que me parece que o tempo social, os acontecimentos que nos cercam, a sua informação total, fundem-se, enquanto espaço e tempo, e vivem-se em simultâneo, absorvendo toda a atenção desse eu distraído e não atraído, incapaz de descer para dentro de si o que vive em imagens exteriores. Vive-se a era do prazer (Baudrillard dixit), do corpo e da imagem, na era do vazio (Lipovetsky dixit) de si. Ao excesso exterior corresponde um vazio interior (Dr. Etcétera dixit)
Por fim, um bom feriado e um bom fim-de-semana. Vou passear os cavalos da carrinha da minha namorada - sim, porque ela tem uma carrinha que é um mimo, daquelas que dá para pôr a chiar e assim impressionar as brolhas de Matosinhos! Não que eu já o tenha feito, não é?! Que raio de pessoa é que sairia com os amigos na carrinha da namorada para andar a galar cabeleireiras e manicures nos sinistros bares de Leça e depois, ainda por cima, vinha contar a história para um blogue com 100 visitas diárias, sendo que uma delas é a própria namorada? Não faz sentido, obviamente! - lá para os lados de... Queriam saber, não era? Não digo, seus cuscos de meia-tigela*!
* - Confesso que hesitei em escrever tigela com "j"!
Bom, hoje quero falar-vos daquilo a que resolvi chamar de: «a crença na mudança como tradição virada para o futuro que dá, hoje em dia, lugar a uma gradual valorização do circunstancial, do quotidiano e do sem sentido». O título é grande, mas é bom! Peço-vos seriedade na leitura.
Octavio Paz, para além de ser brasileiro, pensa bem. Aliás, pensa muito e bem. O que normalmente equivale a dizer que pensa muito bem! Repare-se nesta sua reflexão:
«Há uns anos as negações são repetições rituais: a rebeldia convertida em procedimento, a crítica em retórica, a transgressão em cerimónia. A negação deixou de ser criadora.»
Eu, que sou mau a pensar sozinho, mas bom a pensar sobre pensamentos dos outros, lembrei-me logo de escrever uma coisita cá no blogue a este propósito. Paz estava a referir-se à arte moderna e de como ela é o espelho da nossa mundividência. Tem necessariamente razão. A culpa é do filósofo que o pessoal do djambé tanto gosta de citar: Nietzsche. Bom, a fragmentação do sujeito e a sua despersonalização deram lugar a uma subjectividade enevoada sem confiança ontológica, a uma emotividade light. Por isso, hoje que vos escrevo, o empenho e a crença na mudança, como solução situada no futuro, foram substituídos pelo hedonismo do presente; proscreveu-se o investimento a médio e longo prazo no conhecimento, substituindo-o pela sua normalização, na cultura da standardização. A vivência do presente substitui o corpo do trabalho pelo corpo do desejo e do prazer, numa negação do tempo linear: os seus valores são os do presente. Escrevo e lembro-me dos Jorges Coelhos. Agora, sacraliza-se o tempo fundado no prazer presente - Jorge Coelho -, representação e sugestão de imagens numa sociedade baseada num consumo desenfreado. Não quero com isto negar que a libertação da progressão rectilínea da humanidade não seja positiva - o mito de eterno retorno, numa espécie de alteridade virada para nós próprios -, contudo creio que este círculo que estamos a desenhar - ou que desenham por nós - é apenas um lugar em que tudo é perdoado sem que nada nos seja restituído.
No fundo, quero dizer-vos que me parece que o tempo social, os acontecimentos que nos cercam, a sua informação total, fundem-se, enquanto espaço e tempo, e vivem-se em simultâneo, absorvendo toda a atenção desse eu distraído e não atraído, incapaz de descer para dentro de si o que vive em imagens exteriores. Vive-se a era do prazer (Baudrillard dixit), do corpo e da imagem, na era do vazio (Lipovetsky dixit) de si. Ao excesso exterior corresponde um vazio interior (Dr. Etcétera dixit)
Por fim, um bom feriado e um bom fim-de-semana. Vou passear os cavalos da carrinha da minha namorada - sim, porque ela tem uma carrinha que é um mimo, daquelas que dá para pôr a chiar e assim impressionar as brolhas de Matosinhos! Não que eu já o tenha feito, não é?! Que raio de pessoa é que sairia com os amigos na carrinha da namorada para andar a galar cabeleireiras e manicures nos sinistros bares de Leça e depois, ainda por cima, vinha contar a história para um blogue com 100 visitas diárias, sendo que uma delas é a própria namorada? Não faz sentido, obviamente! - lá para os lados de... Queriam saber, não era? Não digo, seus cuscos de meia-tigela*!
* - Confesso que hesitei em escrever tigela com "j"!
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