Praceta do Fontanário

Falando de Rem Koolhaas, não podia faltar a obra controversa da Casa da Música no Porto. Concebida para marcar o ano em que a cidade do Porto foi Capital Europeia da Cultura (2001), a Casa da Musica cria um marco imponente na Rotunda da Boa Vista. Odiada por muitos, amada por outros…

Rem Koolhaas projectou de maneira a que a envolvente funcionasse como parte estrutural, construída em betão armado com paredes de 40cm inclinadas em vários ângulos. Estas paredes exteriores actuam em conjunto como um bloco só, como peça fundamental na estrutura. O peso central desta estrutura apoia-se em duas grandes paredes de 1m de espessura de cada lado do auditório principal, que sobem desde as fundações até à cobertura. Quase todas as soluções de acabamentos foram reinventadas especificamente para este edifício. A acústica do auditório principal é considerada a segunda melhor de todo o mundo, e não é por acaso, já que todos os materiais de revestimento foram cuidadosamente escolhidos, assim como a geometria dos volumes da sala, os materiais da concha acústica e as cortinas absorventes. Para obter este resultado acústico optaram pela exclusão do fosso de orquestra pois iria reduzir a sua performance.
Em 2007 foi atribuído à Casa da Música o prémio do Instituto Real dos Arquitectos Britânicos (RIBA), com o júri a classificar o edifício de "intrigante, inquietante e dinâmico".
Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitectura do New York Times, classificou-o como “o projecto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas já alguma vez construiu” e como “um edifício cujo ardor intelectual está combinado com a sua beleza sensual”.


Casa da Música - Porto




















1 Response to "Praceta do Fontanário"

  1. NVIL says:

    Há quem diga k ele simplesmente pegou num projecto de uma casa (de um estagiário dele), para fazer a casa da música…mas isso já é outra historia!

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