eu que faço desenhos e figuras com as estrelitas. desenhos esses quase sempre relacionados com esse assunto proscrito que dá pelo nome de "a foda"
By Anónimo
on terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
14:37
, in
uma cona peluda na feira do livro
,
4 Comments
O João, através de um dos 474.233 blogues que têm o privilégio de o ter como gajo que escreve, alertou-me para uma das maiores e mais bem encenadas brincadeiras de carnaval de que tenho memória. Mando daqui os meus propzzzzz pró ppl que se alembrou desta merda. Ganda, ganda malha, ó jóbem!!!
Agora, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:
Mas antes, deixo este linque. Eu já o tinha dito. Não sei a quem. Que falo com muita gente. Mas já o tinha dito.
Agora, sim, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:
Quando morrer, quero que me mandem num daqueles potes dourados directamente para as salinas de Alcabideche. O que mostra da dificuldade deste meu ensejo. Toda a gente sabe que, quando eu morrer (segundo a minha mãe isso só acontecerá lá pra 2075, mas eu nestas coisas nunca confio nela, na minha mãe, até porque ela diz que sou bonito, e que estou "bem assim", e que até estou "mais magro" e que "a barriga nem se nota muito") já não haverá salinas. Muito menos em Alcabideche. Visto que nem agora que as há, as salinas, o Presidente da Câmara de Alcabideche se prontificou em implementar este recurso na sua terra, providenciando desse modo inúmeros serviços aos alcabidech..., alcabidichis... ao pessoal que mora em Alcabideche. Acho mal, e acho também que o "nós por cá" deveria dar lá um saltinho. Um dia destes, vou falar sobre o "nós por cá". Que é, como toda a gente sabe, a tertúlia cor-de-rosa do pessoal que tem buracos na rua. Portanto, esse programa é o retrato do país intelectualmente subalimentado que somos. Gente fardada de semideus, preocupada com o bem comum e a saúde visual do próximo. Gente iluminada de fronte estupidamente erguida e com os costados rectos qual cabide demoníaco. Gente com boas intenções. Já falei delas. Algures. E aqui também. Gente de queixas e queixumes, com decrépitas pendurezas rugozas e descaídas. Falta-lhes um par de selos de cinco dedos nas trombas. Honestamente. Sentir nas rosadinhas bochechas o sumário impacto de um, termo técnico, banano bem assente. Isso, sim, coisa de homem. Perdoem-me a franqueza. Quanto ao resto, que se fodam os apóstolos puros, papadores de hóstia, que acham que as crianças não podem conhecer "prematuramente", imaginem vocês, o sítio de onde eles próprios vieram. Estes congros, cambada desnutrida, punheteiros subreptícios, tentam limpar os resíduos do passado e respirar de alívio. Um verdadeiro divórcio, que lhe tornará o luto mais curto. E, ó vã cobiça, eu admito quase tudo. Mas vivo muito mal e pouco arejado com esta gente. Um dia, se alguém quiser, ou se a puta da vida me lá levar, talvez eu os admita. Mas creio que já lá não chego. A esse grau máximo de tolerância. E olhem que eu admito quase tudo o que quiserem. Mesmo a esbelteza, a finura grácil de, por exemplo, um Pacheco Pereira. Ou de uma Anaís Moniz. Ou a cândida faceta do Portas. Paulo. Admiti até, em tempos idos, o Gil Baiano como lateral-direito do meu Sporting. Admito até que este texto seja também produto da minha péssima formação moral e duma inenarrável inveja. Ou, como me dizem, da ganza. Por isso não me meçam por um escrito. Ou meçam, se quiserem. Que até isso admito. Exultate, mother fuckers! Exultate!
Agora, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:
Mas antes, deixo este linque. Eu já o tinha dito. Não sei a quem. Que falo com muita gente. Mas já o tinha dito.
Agora, sim, a parte do texto em que Dr. Etc. reflecte sobre o estado das coisas:
Quando morrer, quero que me mandem num daqueles potes dourados directamente para as salinas de Alcabideche. O que mostra da dificuldade deste meu ensejo. Toda a gente sabe que, quando eu morrer (segundo a minha mãe isso só acontecerá lá pra 2075, mas eu nestas coisas nunca confio nela, na minha mãe, até porque ela diz que sou bonito, e que estou "bem assim", e que até estou "mais magro" e que "a barriga nem se nota muito") já não haverá salinas. Muito menos em Alcabideche. Visto que nem agora que as há, as salinas, o Presidente da Câmara de Alcabideche se prontificou em implementar este recurso na sua terra, providenciando desse modo inúmeros serviços aos alcabidech..., alcabidichis... ao pessoal que mora em Alcabideche. Acho mal, e acho também que o "nós por cá" deveria dar lá um saltinho. Um dia destes, vou falar sobre o "nós por cá". Que é, como toda a gente sabe, a tertúlia cor-de-rosa do pessoal que tem buracos na rua. Portanto, esse programa é o retrato do país intelectualmente subalimentado que somos. Gente fardada de semideus, preocupada com o bem comum e a saúde visual do próximo. Gente iluminada de fronte estupidamente erguida e com os costados rectos qual cabide demoníaco. Gente com boas intenções. Já falei delas. Algures. E aqui também. Gente de queixas e queixumes, com decrépitas pendurezas rugozas e descaídas. Falta-lhes um par de selos de cinco dedos nas trombas. Honestamente. Sentir nas rosadinhas bochechas o sumário impacto de um, termo técnico, banano bem assente. Isso, sim, coisa de homem. Perdoem-me a franqueza. Quanto ao resto, que se fodam os apóstolos puros, papadores de hóstia, que acham que as crianças não podem conhecer "prematuramente", imaginem vocês, o sítio de onde eles próprios vieram. Estes congros, cambada desnutrida, punheteiros subreptícios, tentam limpar os resíduos do passado e respirar de alívio. Um verdadeiro divórcio, que lhe tornará o luto mais curto. E, ó vã cobiça, eu admito quase tudo. Mas vivo muito mal e pouco arejado com esta gente. Um dia, se alguém quiser, ou se a puta da vida me lá levar, talvez eu os admita. Mas creio que já lá não chego. A esse grau máximo de tolerância. E olhem que eu admito quase tudo o que quiserem. Mesmo a esbelteza, a finura grácil de, por exemplo, um Pacheco Pereira. Ou de uma Anaís Moniz. Ou a cândida faceta do Portas. Paulo. Admiti até, em tempos idos, o Gil Baiano como lateral-direito do meu Sporting. Admito até que este texto seja também produto da minha péssima formação moral e duma inenarrável inveja. Ou, como me dizem, da ganza. Por isso não me meçam por um escrito. Ou meçam, se quiserem. Que até isso admito. Exultate, mother fuckers! Exultate!
Boas!
Só passei aqui para dizer duas coisas:
1. este post está EXCELENTE! (gostei particularmente daquela parte em que se evidencia a capacidade de resistência de que estão dotadas criaturas que, como nós, têm que aguentar o gil baiano a lateral-direito, mas o que é um pipi escarrapachado na capa de um livro á beira disto?)
2. graças ao debate que aqui fomos mantendo na caixa de comentários or causa da última Assembleia Municipal, tenho uma casa nova (e não, não a recebi do mesquita, nem foi prenda de casamento, é mesmo a ruadosouto.blogspot.com). Quiserem passem por lá.
Um abraço
Rui Moreira
só espero que esta reflexão sobre liberdade não te leve a expor fotos tuas a nu nos posts que escreveres.
tornar-se-ia libertinagem, verdadeiro vandalismo moral.
fdx... não vale andar a desvendar posts futuros... assim perde a piada, pá...
Quer dizer um fica com a avenida central, o outro com a rua do Souto e nós andamos aqui, quais meios fodinhas com umas fontecas.
Acabou, quero um blog com nome de auto-estrada e não é uma A 11zeca quaisquer, quero uma grãonde, uma A1 ou a A2 que tem o lado épico de ter demorado quase tanto tempo a construir como o caso do Mesquita a ser arquivado...
ALGUÉM SE OPÕE? Bem me parecia que não...